Sempre vivi o Meu Benfica de uma forma intensa.
É que o Glorioso tem um efeito narcótico e por vezes tem o condao de me espicaçar, de fazer vibrar todas as cordas do meu corpo.
Pois é, o Meu Benfica, faz-me rir e chorar, é ao mesmo tempo bálsamo e fogo.
Nestes últimos dias tem sido tudo isso e muito mais.
Sofri com a nossa TELMA, atleta de eleiçao que por viscissitudes próprias do Desporto nao atingiu o que estava ao seu alcance.
Mas, o dia virá, em que ela, qual Phoénix, renascerá das cinzas como só os grandes atletas sabem fazer.
Como disse, mais Benfiquista nao posso ser: por isso o que VANESSA e NELSON fizeram, nao foi tornar-me mais Benfiquista nem mais orgulhoso, mexeram com o meu Benfiquismo é certo, mas o que conseguiram foi que eu vertesse lágrimas de comoçao, talvez por nao poder ir a Pequim, gritar a plenos pulmoes VIVA O BENFICA.
Dada a grandeza que Pequim legitimou, perdem-se na sua pequenez, os vermes dos chamados jornalistas, e como é justo dos seus amigalhaços dirigentes, políticos, e toda essa bicharada que impregna de mau cheiro, a triste vida pública portuguesa.
É o Benfica um caso à parte no Mundo, no seu projecto olímpico, na rectidao da sua postura, na religiosidade com que é adorado.
E...nas terríveis emoçoes que gera: verdadeito tsunami, nada deixa incólume por onde passa.
Nao cabe a sua grandeza neste País de rasteiras vaidades, ignóbeis artimanhas, de interesses instalados.
Com um coraçao do tamanho do Mundo, albergou a ÁGUIA, Homens e Mulheres, que se elevaram e nos enlevaram no seu Amor, no seu Sacrifício, na sua Dedicaçao no seu Exemplo, passando o Testemunho Eterno que COSME e demais COMPANHEIROS criaram, fizeram questao que a "Chama Imensa" de LUÍS PIÇARRA, seja como a Chama Olímpica: que nunca se apagará, e servirá de farol, para o aglutinar de vontades, para o "dar as maos", que nos fizeram nascer, nos ajudaram a crescer, nos ajudarao pelos tempos vindouros a Conquistas, fado pesado e delicioso a que o Destino nos condenou.
Perseguem-nos, qual alcateia de lobos (perdoe-se-me esta comparaçao a tao nobre animal), mas é inutil: "sou dum Clube lutador, que na luta, sem igual, nunca encontrou rival, neste nosso Portugal".
Às malvas o portuguesismo.
Às malvas o supra-clubismo.
Em Pequim, quando por duas vezes a Bandeira Portuguesa subiu no mastro e se ouviram os acordes de "A Portuguesa", era o pulsar de 14 milhoes espalhados pelo Mundo, era a Diáspora a chorar silenciosamente, a entoar com um fervor silencioso o seu querido "SER BENFIQUISTA".
.