sexta-feira, agosto 15

JOSEPH LIMANGELE, “O Anjo da Morte”

Este seria sempre um “post” que eu dispensaria se as circunstâncias o permitissem e a impunidade jornalística fosse castigada devidamente pela Justiça.
Este não é um “post” de humor, nem tão pouco de vulgaridades futebolísticodesportivas. É um grito de quem se sente frequentemente ofendido, insultado, difamado e humilhado.
Ela irá bem direccionada e após a sua leitura, se a coragem tiver nome, alguém pousará a pena e não mais escreverá uma linha sobre o Glorioso.

Se há algo de tenebroso e perverso que me faz meditar muito e ter uma arrepiante e gélida sensação perpassando-me o corpo, é sem dúvida alguma algo que eu li há muitos anos, ainda muito jovem, e que tenho relido em alguns livros novos e outros actualizados sobre Josef Mengele, médico alemão nazi.
Também sabemos hoje, que há mais médicos e médicas que a coberto do regime nazi cometeram atrocidades indescritíveis.
Josef Mengele, “O Anjo da Morte”, assim alcunhado pelos seus olhos azuis únicos e pela seu requinte sádico de tratar as suas vítimas, um dos responsáveis médicos pelo campo de concentração de Auschwitz, na Polónia ocupada pela Alemanha nazi, foi, na área “experimental pseudo científica” desse regime, uma das suas figuras mais negras, durante a 2ª Grande Guerra Mundial.
A perseguição implacável e a obsessão mórbida que tinha para com as suas vítimas, a forma como as seleccionava e, depois, as assassinava, as horríveis e desumanas experiências “médico-científicas” que fazia com as suas cobaias humanas foram das maiores barbaridades cometidas à face da Terra.
Paradoxalmente, ele dizia que havia duas raças superiores – a Ariana e a Judia. Para ele, só uma delas deveria sobreviver – a Ariana.
Já na fase final do 3º Reich, Mengele tinha a clara noção de que a derrota estava próxima e que mais cedo ou mais tarde pagaria pelos seus crimes. Por isso, passado pouco tempo após o fim do conflito, preparou bem a fuga, escapando para sempre à Justiça Humana.

Vem isto a propósito de outro Joseph. Um Joseph, com as mesmas fobias de perseguição cega e de obsessão mórbida pelo “extermínio” do Benfica, que ele próprio sabe que jamais poderá alcançar experimentalmente, por mais que eleja sempre, como cobaias, O Glorioso e as suas gentes.
Desde dar cínica e ciclicamente os parabéns ao Benfica em uma data de Setembro que ele estipulou loucamente como a data da fundação do clube, desrespeitando-o, até à colocação sistematicamente em queda, de figuras ligadas ao clube, dirigentes, treinadores, jogadores ou até simples adeptos, achincalhando-as, tem valido tudo para tentar “exterminar” o Benfica. Ele não falha uma única vez com as ofensas, os insultos, a difamação e a humilhação ao Clube, seu Povo e sua Bandeira.
Só que estas experiências loucas, obsessivas, tornam-no, para desagrado de muitos dos seus correligionários, num sportinguista menor e ordinário e no mais primário anti-Benfiquista dos anti-Benfiquistas que deambulam pela superfície do planeta.
É incompreensível que tenha o previlégio incrível, a imunidade e a cobertura do responsável pela publicação na qual ele, Joseph, vomita um ódio de morte e uma perseguição animalesca ao Benfica!
Um monstro, que numa guerra actual se apresenta com o mesmo perfil de Josef Mengele, com os mesmos requintes persecutórios e de sadismo.
Todos sabemos que, tal como o outro há 60 anos, quando a situação se complicar, tentará fugir sem deixar rasto, mas até lá, com a sua crueldade e a sua “cegueira”, fará mais algumas “vítimas” que perante o actual cenário das coisas pouco ou nada podem alegar em sua defesa.
Desvairado, tenta “queimar” o Benfica da mesma forma como o seu quase homónimo, ainda há pouco mais de meio século, queimava os órgãos reprodutores de mulheres, regando-os com ácido e matando-as lentamente numa dolorosa agonia.
Metaforicamente, é esse o método que ele utiliza na sua prosa premeditada e trapaceira, impregnada de mentiras e terrivelmente assassina.
O que este Joseph não faria mais, se a grandeza do Benfica não fosse ao mesmo tempo suficiente forte e corajosa para travar toda esta carga demencial que ele coloca nas suas prosas perversas.
Se ele pudesse!...
Sim, ele também é um “Anjo da Morte”.
Um, esperava a chegada do “comboio da morte” para escolher as suas vítimas.
Este, chega à quarta-feira com as “vítimas” já escolhidas.
Um, arrancava o ouro dos dentes às vítimas, no campo de concentração e transformava-o em lingotes que enviava para sítio desconhecido, fazendo fortuna.
Este, quer arrancar o ouro à Glória Benfiquista, levando-o para o sítio que todos nós sabemos.
Um, requintava as suas experiências com uma fobia inexplicável que arrastou sempre consigo – apurar a raça ariana através de gémeos.
Este, com uma fobia doentia que também arrasta sempre consigo, selecciona “iguais de cor vermelha”, para, através da escrita, “depurar” as gentes gloriosas e seu querido Clube.
É, para todos os efeitos, um “case study” digno de figurar nos tratados de psiquiatria jornalisticofutebolistíca.
Mas há hoje, uma grande diferença.
O outro, qual monstro invisível, após desaparecer, percorrendo vários países da América Latina, fixou-se no Brasil, ali vivendo impune e tranquilo, até à sua acidental morte, que passados anos foi confirmada através de exames de ADN. Nem o Centro Simon Wiesenthal o conseguiu localizar.
Com este Joseph, há uma diferença.
Independentemente de poder eclipsar-se a qualquer momento, todos sabemos muito bem quem é e todos o podemos localizar.
Mas que é um monstro à solta, disso não tenhamos a menor dúvida!
Mas há mais Josephs…

GRÃO VASCO