terça-feira, janeiro 23

Há isenções e... isenções.


Salve Gloriosos, em sentido alimárias!

O Dicionário da Língua Portuguesa (ed. Porto Editora) diz-nos da isenção,

isenção, s. f. acto de eximir; estado de isento; libertação; independência de carácter; desinteresse; autonomia parcial ou total dalgumas ordens ou instituições religiosas em relação à autoridade do Ordinário do lugar. (Do lat. exemptione- «id.»).

Temos pois dois tipos de isenção:

O primeiro tipo é o da libertação das obrigações competitivas, o beatífico estado de isento resultante de um atlético acto de eximir.

O segundo tipo é o da independência de carácter e autonomia que se quer total em relação à autoridade (cof, cof) do Ordinário (em estado gasoso) do lugar.

O primeiro tipo contorna-se com arte (média). O segundo tipo vai-se contornando também. Todavia, depois de vários anos de contornos obscuros (made in Brazil), parece que os isentos do primeiro tipo estão a contas com os isentos do segundo tipo... e a procissão ainda vai no adro.

No plano atlético, sobretudo, a coerência de alguns face à isenção é louvável. Stôr Juju, por exemplo, depois da isenção tipo 1 na Taça de Portugal, prepara já o discurso para a conquista da isenção aos pés do Mouro...

Cumprimentos Respeitosos do Marquês plebeu