Que me lembre, ao longo destes últimos trinta anos, nunca tinha visto e presenciado uma coisa assim!
Esta época constituiu-se na história recente do nosso pontapé na bola como o paradigma da maior gatunice ocorrida dentro das nossas fronteiras, desde a área desportiva até à área da justiça.
É a época do apogeu de uma corrupção ancestral exibida e patenteada descaradamente até à exaustão, que teve como prémio a total impunidade dos seus cabecilhas e mentores. A exemplo de Palermo, sua geminada genuína, esta, a cópia, não o fez por menos – toda a Europa e todo o Mundo ficaram a conhecer bem e de ginjeira, os trapaceiros e batoteiros de um grémio – o da Fruta Corrupção & Putedo - que deturparam e subverteram constantemente de há trinta anos a esta parte e hoje, à descarada, a verdade desportiva.
Só uma “clique” instalada nos corredores do poder internacional ainda lhes concede algum crédito para se aguentarem, ao albergar em seu seio “juízes-orçamentistas” de “luvas” para “apitadeiros”.
Uma situação deplorável e bem reveladora do carácter de uma corja que não se enxerga.
Jamais terei visto um despautério tão grande e às claras, sem dignidade e sem honra.
O roubo constituiu por si só uma obra-prima do crime, com os autores a ficarem totalmente impunes, com a conivência da justiça e demais entidades ligadas ao fenómeno.
Um roubo que danificou e prejudicou escandalosamente uma entidade respeitada e referenciada em todo o mundo, para oferecer o seu “produto” de bandeja a outras duas, em que corja e escumalha proliferam hoje como cogumelos venenosos.
Um roubo de uma corja de assaltantes bem conhecida e identificada, em que cada um mostrou conhecer muito bem a sua “missão”. Cada um, na hora “H” disse presente, mostrou o seu “trabalhinho”, fez a sua “profissão de fé”, sob o jugo do maior “capo” da história nesta área – “Giorgio” de seu nome.
Mandante, “engenheiro-chefe”, “papa”, conselheiro matrimonial, jurador, mentiroso, agressor, “dono da caixa”, “mestre”, arguido, condenado, mafioso, traficante e mais um chorrilho de actividades ilícitas e ilegais que o transformaram num autêntico ícone idolatrado por sequazes e ignaros, criminosos e analfabetos, putas e bruxos, polícias e dementes, presidentes e generais, juízes e advogados que na ânsia mórbida de ganharem sem escrúpulos, lhe beijam, lavam os pés e o veneram, quais prosélitos reverenciando uma intocável vaca sagrada.
Num país que se considera integrado no espaço europeu, este cenário é realmente assustador!
Tudo foi subvertido.
De há trinta anos até hoje, a evolução tem sido a desvergonha e o descaramento totais, colocando os princípios pelos quais se devia reger uma sociedade evoluída, justa e livre, nas ruas da amargura.
Tudo vale para se alcançar a vitória.
São “apitadeiros”, rádios, TV´s, candidatos a autarcas, políticos, industriais, comerciantes, banqueiros sem princípios a constituírem-se como uma autêntica corja de mafiosos encobrindo-se uns aos outros. Tudo vale. Só ainda não conseguiram arrancar olhos.
O espelho fiel do país que temos. Um país “sem rei nem roque”. Um país cada vez mais pequeno, quão pequeno é o grémio da Fruta Corrupção & Putedo!
É “fartar vilanagem”! É fartar pilharetes!
Pelo país são os “gangs” a actuarem. No pontapé na bola são outros. Uns, a actuar sozinhos, outros em grupo – “apitadeiros”, “comixões” e toda a casta de ladrões!
Quem não conhece as façanhas, o desplante e a desfaçatez dos “Dalton Costa”, de “Ovigário”, de “Jójó do Lordello”, de “Trapacílio”, do “Xisto de Castelo Tinto”, de João “O Bósnio”, de “Vasco dos Tansos”, de “Ómano”, de “PH Zero”, de “Paulo Artista”, de “Marco das Bananas”, de “Arturinho da Trapitanga”, de “Proença Calheiros”, esse infeliz e de outros desgraçados?
“Zé do Telhado” ao pé desta estirpe de “apitadeiros” seria hoje, um reles aprendiz de feiticeiro!
E para cúmulo dos cúmulos “Vittorio Pederneira”, o ideólogo, o mentor desta corja, lá continua a sua cruzada, tentando também com esta colecção de esbirros e nomeações cirúrgicas, derrubar o que ainda se constitui como baluarte máximo do desporto e onde gente de todos os quadrantes cultiva a liberdade, a justiça, a solidariedade e a lealdade - o “E Pluribus Unum”!
Este foi o ano em que se atingiu um dos picos máximos da vilania da corja andrade corrupta.
Não sei mesmo de terá sido o pico dos picos.
A evidência dos factos é de tal ordem, que já nem sequer todo o séquito ordinário de defensores dos mandantes e quejandos do grémio da Fruta Corrupção & Putedo se preocupa em contestá-los.
Queriam e querem sim, anular, custe o que custar, a legalidade de escutas telefónicas como meio de prova.
Indecente e reprovável em pessoas que se intitulam de bem, em profissionais que reclamam ser sérios e honestos. Absolutamente lamentável numa sociedade que se deseja mais livre e transparente para com os seus cidadãos.
Realmente esta época foi à descarada e à fartazana. Em tudo!
Ninguém tem vergonha. É a roubalheira à luz do dia e a toda a hora. Sim, porque no sinistro “túnel” nada se passa. Só reverências a “D. Giorgio di Bufa” de toda a tribo corrupta, vendida e conspurcada na tribuna do suborno. E quem se senta nela é a prova inequívoca disso mesmo!
Mas o povo na sua empírica sabedoria, demonstrou ontem, nas audiências televisivas e nas manifestações públicas o que são triunfos à custa da corrupção, roubos e falcatruas, não participando nas mesmas, não obstante os títeres se terem esganiçado todos para disfarçar e camuflar as evidências. Esse mesmos títeres que comentaram e entrevistaram corruptos, mafiosos e fanfarrões arengando patacoadas e com uma populaça bem identificada abanando a bandeira suja e os cachecóis carcomidos da corrupção.
O povo demonstrou-lhes mais uma vez que não quer criminosos no desporto.
Não quer a corja andrade corrupta!
Por tudo aquilo que de criminoso fizeram, a suspeição será sempre o seu anátema.
Ainda bem!
GRÃO VASCO