quinta-feira, novembro 12

A triste sina de um "lagarto albino"

Ao longo destes últimos dias assisti por parte da CS, especialmente das tv’s, à emissão de um melodrama* ridìculamente mediático.
Por vezes, cheguei a associar esta carpidura “dranquilamente” lacrimejante de uma premonitória orfandade, à série exibida nas tv’s e publicada em jornais desportivos há uns anos atrás, cuja trilogia é inesquecível – “Diário de um ascensorista”, “A boçalidade de um carroceiro” e “Traumas de um lagarto frustrado”.

Já lá vão quase duas décadas, quando alguém, valendo-se de fragilidades circunstanciais do Benfica, consequência de tempos conturbados que o apoquentavam, tentou destruí-lo, sacando-lhe jogadores de uma forma infame, amofinando-o ainda mais ao cometer o “crime” de calcar o Manto Sagrado.
Esse indivíduo, cuja formação era pràticamente nula, mas cujos bolsos se encontravam atulhados de escudos especulativos, bolçou do seu ignaro pedestal leonino que “haveria de pôr o Benfica de joelhos”. Presidente do grémio dos viscondes falidos, o seu nome era e é Sousa Cintra, o protótipo do analfabeto profundo e irrecuperável.

Paradoxalmente, em tempos mais recentes, após a gorada “santa aliança” entre este grémio e o grémio condenado por corrupção, têm-se verificado novamente por parte do dito grémio, nas pessoas dos seus representantes máximos, novas investidas, ainda que ténues e tímidas, de causar e criar problemas ao Glorioso, com provocações baixas e vergonhosas.
Sem emenda, não olhando aos péssimos exemplos dos seus antecessores e com uma incontida e incorrigível verborreia, o actual responsável do grémio dos viscondes falidos, logo na sua tomada de posse deu mostras do seu complexo anti-Benfica, ensaiando uns pulos agarotados, gritando que, “quem não salta é lampião”.
Depois disso, lá continuou a despejar o seu saco, repleto de imundícies e ordinarices contra o Glorioso.

O Benfica, adoptando uma postura elevada e urbana, nunca lhe ligou importância nenhuma. Indiferença e desprezo totais.

Em suma, a estratégia de confrontação com o Benfica não resultou.
Impotente face ao fracasso de um projecto iníquo que entre outros objectivos, através da já mencionada aliança, visava e ainda visa a eliminação do Benfica, e perante os fracassos financeiros e insucessos desportivos do seu grémio, a turbulência interna começou a ganhar forma, com a sua máscara a cair e o seu verniz a estalar.

Se já “Bento forever” era como que um estertor de um moribundo, as suas recentes, contínuas e estapafúrdias intervenções, todas elas, diga-se desde já, muito pouco verberadas e criticadas pela imprensa, rádios e TV’s infestadas de uma cambada de estrábicos esverdeados e incompetentes, foram o culminar de um chorrilho de disparates que recordaram esses tempos de uma cinematografia “sui generis” onde filmes populistas como “Boçalidades de um carroceiro” ou “Traumas de um lagarto frustrado”, ocupavam o topo das audiências leoninas.
É mesmo de crer, pelos indícios recolhidos esta semana, que estes filmes se tenham mantido no “top mais”, durante os últimos cinquenta anos até aos dias de hoje.
Esta postura rasca recordou a do execrável Cintra, um dos seus legítimos antecessores. No entanto, não obstante a diferença em alguns aspectos – mais novo, farta cabeleira branca e gestor bancário – padece da mesma enfermidade. E já descontando as ferozes mas sempre improfícuas alfinetadas no Glorioso, tem tido a particularidade de recorrer a uma linguagem tão ou mais imprópria que a do seu antepassado. E assim, expressões como as que se seguem, e só estão aqui as mais recentes, passaram a fazer parte do léxico da agremiação dos viscondes falidos:
- “ Não me sinto corno, entendemo-nos com sinais de fumo”.
- “ Falta um bocadinho de cagança”.
- “ Minoria de cretinos, apoiada e financiada por pessoas que eu sei quem são”.
- “ Vamos combater o terrorismo”.
- “ Sei quem são, sei quem os apoia, sei bem quem é o Herri Batasuna cá do sítio”.
- “ Caucasiano, do sexo masculino”.


Para além das brilhantes “tiradas”, para quando a concretização destas afirmações e o chamamento dos bois pelos nomes?
É que com estas tristes histórias todas, lá surgirá outra vez o Benfica como a origem de todos os males do grémio dos viscondes falidos.

O que é certo, é que com tanta diatribe anti-Benfica, mais as suas brejeirices alagartadas, acabando na tentativa de tirar desforço de um sócio seu correligionário, este deprimente fulano, pelo qual nem o Benfica nem nenhum Benfiquista devem ter consideração alguma, já está a provar do seu próprio veneno.

O Benfica agradece.

*melodrama – peça dramática de carácter popular, caracterizada pela predominância de situações violentas e sentimentos.


GRÃO VASCO



P.S. – E então aquele bombeiro-socorrista de aparência extra-terrestre, importado de um bananal madeirense, que orientou a lagartagem em Vila do Conde, em delírio no “flash interview”, dizendo que “temos de lutar contra o sistema que está instalado”?
Já havia a perigosa depressão devida à pré-época do Benfica. Agora, delírios com o sistema instalado?
Mas que sistema? Aquele que põe o clube dele sempre em primeiro dos últimos no campeonato?
Leonel Pontes?
Não! É mas é o Leonel Ponto. E “c’a ganda” ponto!
Que grande contador de anedotas!
Das duas uma, ou pertence ao anedotário leonino, ou apanhou a “dranquila” paranóia dos seus chefes…
Tristes…