O meu final de tarde de sábado foi incrìvelmente surreal.
Via e vibrava através da TV com o jogo da “Eusébio Cup”. Um espectáculo formidável, bem demonstrativo da dimensão do nosso Benfica.
Quando o neto de Eusébio clamou pela extraordinária Águia Vitória, e ela surgiu quase de um cenário de fantasia, em imponente vôo, com a Luz em delírio, os italianos e sua comitiva ficaram completamente embasbacados ao vê-la planar, e mais estupefactos ficaram quando ela pousou suavemente no emblema, completando-o de uma forma magistral.
Foi na realidade um momento arrasador!
Pareceu-me um fenómeno da quarta dimensão!
Mas este mundo de sensações não acabou aqui.
O Benfica jogava “à grande” e demonstrava inequìvocamente que as grandes vitórias são novamente possíveis. Perante uma equipa de altíssima qualidade, exibia-se a um nível muito promissor. Muitas jogadas de perigo, de golo eminente e todos os jogadores a jogar “à Benfica”!
Esta era a realidade que me deixava esperançado na vitória, não imaginando que daí a pouco viria a viver sensações surreais e passaria a ter visões perturbadoras sobre alguns intervenientes e responsáveis pela transmissão televisiva, que com o seu deplorável comportamento tendiam a fazer do evento que estava a ser de festa e a ser um agradável espectáculo, um antro repleto de parcialidade e vergonhosamente tendencioso e irresponsável de afronta constante ao Benfica, aos seus adeptos e à sua equipa de futebol.
E isto porquê?
Pois meus Caro(a)s, já no decurso da 2ª parte do jogo de gala, ao qual a nossa equipa correspondia muitíssimo bem, culminando com um golaço do Cardozo, após excelente jogada, no 1-0 para o Benfica, o meu ecrã televisivo começou com umas interferências momentâneas de imagem, mantendo estranhamente as vozes agoirentas, incompetentes, ridículas, parciais, manhosas e anti-benfiquistas dos incorrigíveis da SIC. Essas vozes eram as de José Augusto Marques, o barraqueiro, comparsa do desmascarado Jorge Baptista, que entre muitas e habituais bacoradas estava preocupado se a Luz encheria, se não encheria, levando com a resposta nas “trombas” quando apareceu o número de sessenta e dois mil e quantos espectadores, Nuno Almeida, um incompetente manhoso, sempre a mandar recados para as futuras arbitragens rechearem o Javi Garcia e o David Luiz com cartões amarelos, rotulando-os de jogadores faltosos, João Rosado, um triste neptuniano que entrou em órbita recente neste planeta, a proceder exactamente da mesma forma, tecendo encómios aos italianos, sempre excelentes, denegrindo e minimizando de uma forma absurda e rasteira os jogadores do Benfica e mais um outro pateta que nem sei o nome, que vagueava lá pelo exterior do relvado.
Todos, lagartinóides dos “quatro costados”, oriundos dos confins mais difusos e obscuros da nossa galáxia. Uns autênticos extra-terrestres que não se postaram ética e respeitosamente na Luz conforme o fez tão bem a Águia Vitória, mas que lá caíram grosseiramente de pára-quedas, aos trambolhões, como uns desajeitados mostrengos. Uma verdadeira lástima de profissionais que a SIC, se tivesse decoro deveria já tê-los posto a milhas, enfiando-os num cometa só com um bilhete de ida.
Mas, como ia dizendo, o surreal tomou conta da minha pantalha televisiva.
Aquelas toscas vozes como que se materializaram nas pessoas deles próprios e surge em imagem, após as tais interferências, em vez do relvado da Luz, um grande lago africano infestado de crocodilos - já parecia mais um programa do National Geographic – vendo-se bem lá no meio do lago, em cima de uma frágil jangada, essa troupe de lagartinóides muito aflitos, a cantar despudoradamente, “Sou, sooooooou, sou, soooooooou, Benfiiiiiica! Sou, sooooooou, sou, soooooooou, Benfiiiiiiica!”, e também o emplastro do João Ferreira, “O Bósnio”, equipado de cor-de-laranja, sozinho, a remar e a soprar no apito pedindo socorro, e desesperado, suando em bica, a enxotar os répteis mais atrevidos que tentavam refastelar-se com tão opíparo banquete. À beira do lago, dezenas de milhares de Benfiquistas gozavam com a cena. A pandilha habitual lá viria em seu auxílio, esperavam os aflitos. Mas desta vez, cobardemente, perante as evidências, já tinham dado de frosques há muito. Aquilo estava negro…
Estaria eu a sonhar?
Entrementes, reentra novamente na pantalha, a transmissão da Luz, já com a imagem do capitão do nosso Benfica com a “Eusébio Cup” nas mãos, erguendo-a bem alto perante uma multidão feliz.
O Benfica tinha ganho nos “penaltys”. Esperei pela reportagem nos jornais noticiosos da SIC - a transmissão, de uma forma pouco clara, tinha terminado abruptamente(talvez porque o Benfica tenha ganho a Taça e a azia tenha sido muita) - e realmente assim tinha acontecido.
No entanto e após alguns momentos de reflexão, perguntei-me porque é que teria acontecido semelhante anomalia na transmissão.
Seria que eu estava mesmo a sonhar ou será que haverá mesmo mais lagos africanos com jangadas para a TVI, RTPN, Correio da Manhã, 24 horas, Record e quejandos?
A resposta veio imediatamente quando fugazmente reaparece e desaparece no ecrã, um sujeito não identificado todo enrolado em ligaduras e em considerável estado de degradação a beber por uma palhinha e a soletrar esta pequena frase:
- “Nunca acreditei que houvesse este tipo de crocodilos, mas que os há, há!”
Da próxima vez e sempre que acontecerem semelhantes transmissões desligarei completamente o som da televisão. Não quero ter mais nenhuma visão surrealista.
Mas hoje fiquei a saber que há mesmo “crocodilos”…mesmo fora do jardim zoológico!
GRÃO VASCO
Via e vibrava através da TV com o jogo da “Eusébio Cup”. Um espectáculo formidável, bem demonstrativo da dimensão do nosso Benfica.
Quando o neto de Eusébio clamou pela extraordinária Águia Vitória, e ela surgiu quase de um cenário de fantasia, em imponente vôo, com a Luz em delírio, os italianos e sua comitiva ficaram completamente embasbacados ao vê-la planar, e mais estupefactos ficaram quando ela pousou suavemente no emblema, completando-o de uma forma magistral.
Foi na realidade um momento arrasador!
Pareceu-me um fenómeno da quarta dimensão!
Mas este mundo de sensações não acabou aqui.
O Benfica jogava “à grande” e demonstrava inequìvocamente que as grandes vitórias são novamente possíveis. Perante uma equipa de altíssima qualidade, exibia-se a um nível muito promissor. Muitas jogadas de perigo, de golo eminente e todos os jogadores a jogar “à Benfica”!
Esta era a realidade que me deixava esperançado na vitória, não imaginando que daí a pouco viria a viver sensações surreais e passaria a ter visões perturbadoras sobre alguns intervenientes e responsáveis pela transmissão televisiva, que com o seu deplorável comportamento tendiam a fazer do evento que estava a ser de festa e a ser um agradável espectáculo, um antro repleto de parcialidade e vergonhosamente tendencioso e irresponsável de afronta constante ao Benfica, aos seus adeptos e à sua equipa de futebol.
E isto porquê?
Pois meus Caro(a)s, já no decurso da 2ª parte do jogo de gala, ao qual a nossa equipa correspondia muitíssimo bem, culminando com um golaço do Cardozo, após excelente jogada, no 1-0 para o Benfica, o meu ecrã televisivo começou com umas interferências momentâneas de imagem, mantendo estranhamente as vozes agoirentas, incompetentes, ridículas, parciais, manhosas e anti-benfiquistas dos incorrigíveis da SIC. Essas vozes eram as de José Augusto Marques, o barraqueiro, comparsa do desmascarado Jorge Baptista, que entre muitas e habituais bacoradas estava preocupado se a Luz encheria, se não encheria, levando com a resposta nas “trombas” quando apareceu o número de sessenta e dois mil e quantos espectadores, Nuno Almeida, um incompetente manhoso, sempre a mandar recados para as futuras arbitragens rechearem o Javi Garcia e o David Luiz com cartões amarelos, rotulando-os de jogadores faltosos, João Rosado, um triste neptuniano que entrou em órbita recente neste planeta, a proceder exactamente da mesma forma, tecendo encómios aos italianos, sempre excelentes, denegrindo e minimizando de uma forma absurda e rasteira os jogadores do Benfica e mais um outro pateta que nem sei o nome, que vagueava lá pelo exterior do relvado.
Todos, lagartinóides dos “quatro costados”, oriundos dos confins mais difusos e obscuros da nossa galáxia. Uns autênticos extra-terrestres que não se postaram ética e respeitosamente na Luz conforme o fez tão bem a Águia Vitória, mas que lá caíram grosseiramente de pára-quedas, aos trambolhões, como uns desajeitados mostrengos. Uma verdadeira lástima de profissionais que a SIC, se tivesse decoro deveria já tê-los posto a milhas, enfiando-os num cometa só com um bilhete de ida.
Mas, como ia dizendo, o surreal tomou conta da minha pantalha televisiva.
Aquelas toscas vozes como que se materializaram nas pessoas deles próprios e surge em imagem, após as tais interferências, em vez do relvado da Luz, um grande lago africano infestado de crocodilos - já parecia mais um programa do National Geographic – vendo-se bem lá no meio do lago, em cima de uma frágil jangada, essa troupe de lagartinóides muito aflitos, a cantar despudoradamente, “Sou, sooooooou, sou, soooooooou, Benfiiiiiica! Sou, sooooooou, sou, soooooooou, Benfiiiiiiica!”, e também o emplastro do João Ferreira, “O Bósnio”, equipado de cor-de-laranja, sozinho, a remar e a soprar no apito pedindo socorro, e desesperado, suando em bica, a enxotar os répteis mais atrevidos que tentavam refastelar-se com tão opíparo banquete. À beira do lago, dezenas de milhares de Benfiquistas gozavam com a cena. A pandilha habitual lá viria em seu auxílio, esperavam os aflitos. Mas desta vez, cobardemente, perante as evidências, já tinham dado de frosques há muito. Aquilo estava negro…
Estaria eu a sonhar?
Entrementes, reentra novamente na pantalha, a transmissão da Luz, já com a imagem do capitão do nosso Benfica com a “Eusébio Cup” nas mãos, erguendo-a bem alto perante uma multidão feliz.
O Benfica tinha ganho nos “penaltys”. Esperei pela reportagem nos jornais noticiosos da SIC - a transmissão, de uma forma pouco clara, tinha terminado abruptamente(talvez porque o Benfica tenha ganho a Taça e a azia tenha sido muita) - e realmente assim tinha acontecido.
No entanto e após alguns momentos de reflexão, perguntei-me porque é que teria acontecido semelhante anomalia na transmissão.
Seria que eu estava mesmo a sonhar ou será que haverá mesmo mais lagos africanos com jangadas para a TVI, RTPN, Correio da Manhã, 24 horas, Record e quejandos?
A resposta veio imediatamente quando fugazmente reaparece e desaparece no ecrã, um sujeito não identificado todo enrolado em ligaduras e em considerável estado de degradação a beber por uma palhinha e a soletrar esta pequena frase:
- “Nunca acreditei que houvesse este tipo de crocodilos, mas que os há, há!”
Da próxima vez e sempre que acontecerem semelhantes transmissões desligarei completamente o som da televisão. Não quero ter mais nenhuma visão surrealista.
Mas hoje fiquei a saber que há mesmo “crocodilos”…mesmo fora do jardim zoológico!
GRÃO VASCO