quinta-feira, julho 30

As incríveis "anedotas" de Vítor Pereira

Este ano, o mês de Junho, para além das horas de diversão e folia que nos proporcionou através das habituais festas dos santos populares, apresentou-nos mais uma novidade no campo artístico.
A descoberta de um mais um talento do humor.
Dos árbitros, já há muito tempo sabíamos que poderíamos esperar tudo.
Artistas não faltam. Desde os tocadores de concertina aos pavões que aparecem nas páginas côr-de-rosa, é um fartote.
No entanto, em meados do mês passado despontou uma figura que conseguiu pôr todo o mundo da bola a “rir”. Uns de gozo, esfregando as mãos. Outros do ridículo em que se atolou e ainda outros de apreensão.
Vem isto a propósito das declarações feitas por Vítor Pereira sobre os seus súbditos e a arbitragem em geral.
Caros Companheiros, atentem só nestas pérolas, bem definidoras de um perfil perante o qual deveremos ter a máxima atenção.

2009-06-19
in Jornal de Notícias

Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional diz que os homens do apito têm, agora, um comportamento diferente, relativamente a 2003, ano a que reporta o Apito Dourado.
O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Vítor Pereira, assegurou, durante a apresentação do balanço da época 2008/2009, que "hoje não há árbitros corruptos".


Como pode Vítor Pereira fazer esta afirmação?
Após um processo que se arrastou ao longo dos anos, e que continua a arrastar-se, em que o peixe miúdo é apanhado e condenado e a maioria dos principais tubarões continuam impunes, em que a suspeição recaiu sobre muitos daqueles que continuam a apitar, que credibilidade merece esta afirmação?
O que é um facto inegável, é que o “Mundo do Apito” ainda está amarrado aos grilhões de uma super teia construída ao longo destes últimos vinte e cinco anos pela associação de futebol do Porto e por todos os seus dirigentes que detiveram o poder na arbitragem – Adriano Pinto, Lourenço Pinto, Laureano Gonçalves, Fernando Marques, etc., etc. Destes, ressaltam à evidência os fervorosos adeptos do clube condenado por corrupção na forma tentada e que ao longo destes anos têm incrìvelmente passado incólumes e impunes.
É um vergonhoso legado que passou de pais para filhos, de padrinhos para afilhados. Tudo isto, na maior parte das vezes circunscrito a uma área por todos bem conhecida, tendo muitas semelhanças com a genuína Palermo.
A prova cabal de que estamos perante um cenário insustentável e de imundície total, é o facto das escutas do apito dourado e outros dados do conhecimento geral serem inequívocos de que a podridão continua, tendo como intervenientes os mesmos de sempre. Alguns mantêm-se descaradamente em cargos de direcção. Outros mudam de poiso. Mas sempre actuantes e movendo as suas maquiavélicas influências.
Em alguns processos, alguns dos comparsas já foram condenados.
Ainda a propósito da corrupção, alguém que caia nas suas sórdidas malhas, jamais se libertará delas, exceptuando os arrependidos que a denunciam, sujeitando-se no imediato às acções de chantagem e às consequências e prejuízos de toda a espécie que daí advirão para as suas vidas.
Daí, o silêncio de há muitos anos, de Francisco Silva e de muitos outros, até a alguns dos visados de hoje.
Vítor Pereira reconhece que efectivamente a corrupção e o apito andaram de mãos dadas e de que maneira. Mas como pode ele inferir que isso acabou?
Por isso a frase citada no jornal acima mencionado constitui a melhor anedota contada por Vítor Pereira nos últimos tempos.

2009-06-19 14:03h
in site Mais Futebol

Vítor Pereira: «Final da Taça da Liga foi má para a época»
«Essa arbitragem deixou-me uma sensação de grande desconsolo», referiu Vítor Pereira. «Foi um jogo mau para a época, para a competição e para a imagem da arbitragem.»
Vítor Pereira foi mais longe, aliás. «Era um jogo que não podia ter falhas porque iria ter muitos aproveitamentos e sabíamos isso. Infelizmente os nossos receios concretizaram-se».


Então e as palhaçadas de Vasco Santos na Luz, no jogo para o campeonato a Liga Benfica-V. Setúbal?
E o malabarismo de Pedro Henriques no Benfica-Nacional?
E o escândalo de Pedro Proença ao afastar despudoradamente o Benfica do primeiro lugar com a marcação de uma grande penalidade que só ele viu, quando o Benfica ganhava limpíssimo ao clube condenado por corrupção tentada?
E a vergonhosa acção de Marco Ferreira na Luz no Benfica- Académica?
E as habituais piruetas e habilidades de Jorge Sousa e Olegário Benquerença que quando vêem o vermelho Benfiquista à sua frente, inclinam sempre o campo contra o Glorioso?
E as vergonhosas actuações dos irmãos Costa, com o Paulo a ser premiado com uma final da Taça de Portugal, para arbitrar o seu clube de coração?
Uma escandaleira total!
Então estes jogos não foram maus?
Não causaram desconsolo ao “patrão dos árbitros”?
Vítor Pereira brinca. Só pode ser isso.

Por isso esta é a sua segunda anedota.

Duas anedotas que me causam apreensão para a época que aí vem.
E os sinais já começaram com os “apitadeiros” da nova vaga. Hugos Miguéis e Nunos Almeidas, nos jogos mediáticos de início de época, nos jogos onde intervém o Benfica, já começaram a mostrar como é que é. Como é que se faz.

A terceira anedota é o inquérito.

2009-06-19 13:44h
in site Mais Futebol

Inquérito da Liga: clubes «muito satisfeitos» com arbitragem
Vítor Pereira convidou nesta sexta-feira os jornalistas para uma conferência de imprensa que serviu de balanço da época na perspectiva dos árbitros. A maior novidade prendeu-se com um inquérito realizado junto de dirigentes e treinadores da Liga e Liga de Honra que revelou resultados surpreendentes: a maior parte está «bastante satisfeita».
Antes disso, porém, o presidente da Comissão de Arbitragem revelou que «foi uma época com muito ruído de fundo, na qual os árbitros tiveram que passar por muitas provas de confiança e de auto-motivação». O balanço, esse, não deixa dúvidas na óptica do dirigente. «Clubes mais satisfeitos», mostrou um slide no fim da apresentação.
O inquérito dividiu-se em duas partes: um feito aos dirigentes e outro feito aos técnicos. Em relação aos primeiros, foi-lhes perguntado qual o grau de satisfação, por exemplo. Responderam apenas 14 do universo de 32 clubes e não deixaram dúvidas: três acham que foi «insatisfatório», três consideram «satisfatório» e oito «bastante satisfatório».

Treinadores bastante satisfeitos com a arbitragem

Por fim, e mais importante, a satisfação geral com a arbitragem. Neste ponto os treinadores responderam afirmativamente. Apenas dois se mostraram insatisfeitos. Três disseram estar satisfeitos e sete muito satisfeitos. Apesar disso, há que destacar também que só responderam a esta pergunta 12 treinadores num universo de 32 possíveis



Como é que é possível, em primeiro lugar, um “site” colocar títulos que de forma alguma correspondem ao texto que depois se cinge à realidade conclusiva deste inquérito?
A primeira conclusão que se tira desta notícia é que o inquérito não mereceu por parte de mais de metade dos inquiridos – clubes e técnicos – qualquer consideração ou importância, visto que as respostas recolhidas não chegaram a metade sequer!
Esta trapalhada nem sequer merece mais qualquer tipo de comentários e análise.

Então, e Vítor Pereira vem falar em conclusões sobre quê?

As anedotas continuam sem parar.

A última e a mais dramática é esta:

2009-06-19 13:44h
in site Mais Futebol
“Jorge Sousa teve a nota mais alta da época”
Para além do inquérito aos clubes, Vítor Pereira revelou também a tendências das notas que os árbitros receberam dos observadores. A escala divide-se entre 1 e 5, sendo que a partir de 3 é uma nota positiva, mas no limiar do satisfatório com o insatisfatório. A nota mais alta foi um 4,3 atribuído a Jorge Sousa (o melhor árbitro da época).

Quando se elege pela segunda vez, um árbitro para melhor do ano, e sendo esse árbitro o que mais tem prejudicado o Benfica (fora o que ele diz nos bastidores…) a par de Olegário Benquerença, está tudo dito!
São estes tristes exemplos de “internacionais” que temos!

Tudo isto afinal não são anedotas.
São sim um DESASTRE TOTAL.
UMA TRAGÉDIA DO E NO APITO QUE NUNCA MAIS ACABA!

Vítor Pereira cumpriu. Esteve ao nível a que nos habituou. Os seus súbditos também. Desde árbitros a observadores. Desde observadores a observadores dos observadores. Tudo do mesmo.
E os relatórios?
Sim, os relatórios e o nível vergonhoso das suas analfabetas redacções.
Que vergonha! Que porcaria!
Vítor Pereira é Leão d’Ouro, não é?
E já viram em algum caso, o clube condenado na forma de corrupção tentada, contestar esta liderança dos árbitros?
Não, digo eu.
Esta época vai ser mais do mesmo.
Eles estão lá. Na hora H não falham. Cumprem o préstimo da vassalagem.

EIS O PRINCIPAL OBSTÁCULO DO BENFICA ESTA ÉPOCA – A ARBITRAGEM, OS ÁRBITROS
ESTEJAMOS ATENTOS!


GRÃO VASCO