segunda-feira, março 23

MIGALHAS

Nao há nada a fazer.
Tudo o que se refere ao Benfica, ultrapassa a crise financeira mundial, gera mais interesse que a 2ª vinda de Cristo à Terra.
Pensando erradamente que nos minguam, os tristes inimigos, só nos engrandecem.
Pensando erradamente que nos fazem baixar ao seu nível, os nossos inimigos apenas nos afastam da sua reles mediocridade.
Instalou-se uma máfia no futebol, que controla desde árbitros a juízes, passando por jornalistas, autarcas, polícia e o mais que por aí virá.
Nada que nao se soubesse.
O Benfica tem sido sistematicamente roubado, durante os últimos 30 anos.
Mas atente-se do outro lado do espelho no que se passou na Taça Carlsberg.
Como resultado da brilhante estratégia de Rórró o Queque, a aliança entre porcos e lagartos submissos, trabalha há anos seguidos na sombra para "acabar" com o Benfica.
A maior fatia do bolo iria para os batoteiros, e as migalhas para os seus aliados submissos.
Só que a questao vai mais além do que à vista desarmada parece.
O Polvo do Norte, montou todo um sistema em que a corrupçao e o compadrio sao bases legais. Tudo domina tudo cala. E a verdade seja dita, ao corromper os árbitros, lançou um isco apetecível a dirigentes desportivos, corrompíveis, ávidos de abraçar o fenómeno social futebol, para mascarar e justificar vida faustosa plena de mordomias.
Só que a Corrupçao é um monstro que se alimenta dos próprios filhos, neste caso dos tais dirigentes ávidos de riquezas e de coluna vertebral bastante flexível.
E, por isso mesmo o Monstro Corrupçao, necessita de mais e mais dinheiro.
E claro as fontes estao a esgotar ou já esgotaram.
Que ficou?
Um rastro de vítimas, que vai crescendo, traduzido por sálarios prometidos e nao pagos, obrigaçoes socias e fiscais pura e simplesmente nao cumpridas, clubes que caem nas divisoes inferiores.
Embalaram neste conto do vigário, clubes que pela sua dimensao, embora muito fraca, tinham por obrigaçao manter a coluna direita, até por uma questao de respeito pelos pergaminhos, num deles muito empolados para poder chegar aos calcanhares do Vizinho.
Deste cenário tétrico, desta corda na garganta, há que desviar atençoes, atacando o Benfica, atirando para cima do Benfica, os males que eles mesmos geraram, mantiveram, e que agora nao sabem como livrar-se.
Surgiu entao o escape Champions.
Só que o funil uefeiro é muito apertado e cada vez mais...até ver.
O futebolzinho português apenas tem argumentos para uma entrada directa, e uma outra "pré".
Como fazer? Fácil.
O Polvo fica com a entrada directa, uma vez que tem mais gastos em manter a a máquina da corrupçao, alternadeiras, viagens ao Brasil e à Europa, relógios de ouro, fruta, envelopes, cafezinhos e chocolatinhos, clubes satélites e jogadores douradinhos, que se lesionam por 90 minutos, aos fins de semana, e mais muitíssimo mais.
Ao Sportém submisso dá-se as migalhas do 2º lugar, e das Carlsbergs.
Até o Dranguilo Paulo Dente, pediu de joelhos e lágrima ao canto do olho, que lhe dêm o 2º lugar, senao nao receberá o salário, digo eu.
É que o Visconde está mesmo falido, e o património parece um castelo de areia feito na maré vazia.
E fica tudo na Paz do Senhor.
Ficaria se nao fosse O Benfica, esse Monstro Sagrado acordar da sua letargia, do seu sono. E como tal toca a roubá-lo à descarada.
Este ano entao os roubos fazem inveja a Arséne Lupin. Bom inveja é como quem diz, pois Arséne Lupin era um cavalheiro.
Encena-se um roubo ao Benfica, e depois usam-se carpideiras e caes de fila para chorar a desdita preparada e, ladrar alto uma falsa e hipócrita indignaçao.
A talhe de foice, quero aqui recordar que o caso Calabote, está muitíssimo mal contado. Os últimos 10 minutos Calabote nao deixou o Benfica aproximar-se da área da C.U.F..
E no Campo dos Arcos(Torreense), já havia duas expulsoes...dos da casa.
E vai sair um livro àcerca do assunto.
Nao teriam outros assuntos com muita mais assunto? Mais diversidade de paisagens? A ida da família Calheiros ao Brasil de férias, por exemplo.