1. Nos meios jornalísticos, televisivos e radiofónicos, foi um fim de semana pacífico. O empate alcançado pela selecção principal deixou-a com os dois pés de fora da fase final do Mundial, mas isso não foi motivo de grande celeuma. Não há críticas ao seleccionador do sistema, às suas tácticas ou às suas escolhas. Cumpriu-se o programado pelo patronato coveiro do futebol português, expostos os seus desígnios de feira de jogadores, feitas as suas promoções. Os magarefes e moços de recados voltaram ao antigo fado das vitórias morais, das esperanças matemáticas, das contas de somar e subtrair, mais subtrair do que somar.
2. No meio de tanta bonança, sobra algum realce para episódios de ridículo pitoresco, tal como o beija-mão de Santarém. Mesmo uma comunicação social, hiperbolicamente exagerada em termos de esbirros do terceiro clube de futebol nacional, deu pouco ênfase ao beija-mão dos seus confrades, preferindo publicitar mais as críticas de Dias da Cunha, o ausente mais presente dos media. Pouco havia a esperar, de facto, de um clube amorfo, sem alma, sem sócios, sem assistências, sem dinheiro. Um clube sem sócios os quais, diz Dias da Cunha, em poucos anos se transformarão em sócios sem clube. Um clube que pactuou a subalternidade, o método da pedinchice. Um clube que não vive por si e para si, mas para o ídolo e patrono condenado por tentativa de batotice desportiva. Um clube que ajustou as migalhas que este, distraído, por vezes vai deixando cair ao chão. Deste beija-mão sobressaiu Rogério Alves na tentativa de esconjurar adversários, inimigos e batoteiros internos, porque, afirmava, já lhes bastavam os de fora. Estava, com evidente certeza, a referir-se ao amásio do seu patrono, quer porque comprovadamente este é o único batoteiro condenado e a cumprir pena, quer porque ainda há bem pouco Rogério Alves, indignado com mais uma batotice parola, se recusou a estar presente no antro da batota inimiga.
3. Mais condescendente e muito menos incomodado se mostrou o ministro que tutela o desporto. Risonho de aprazimento, ei-lo regalado junto do condenado a cumprir pena. Estamos em crer que, se alfaiate necessário fosse para compor fato às riscas, em total harmonia, ele se apresentaria a tempo e horas.
4. Em contraste, Madaíl sorumbático por pouco não descolava o traseiro do assento, tão ensimesmado e meditabundo se apresentava. Não se tratou de compensação pela urgência do abandono anterior. Menos ainda a magicação sobre as exéquias fúnebres de Queiroz. Não é Madaíl que ordena nas solenidades e nos epitáfios. Madaíl fazia contas, não aos pontos mas aos contos, perdão, aos euros. Expulsos do Mundial por tibieza, ignorância e vassalagem, estão em perigo seus salários de servitude. Em tempos de crise, transpareceu um pouco de precaução. Madaíl sabe bem que para salários em atraso já chegam os dos jogadores de tantos clubes em bicha, na busca de migalhas prometidas e nunca ressarcidas. O pagador de promessas está a cumprir pena.
5. Sem falações de desperdício ou subservientes, mas com pragmatismo e subtileza, substituiu-se na Liga o clube que seu ídolo e patrono há muito exigia abandono e que se bastou com reles pretexto, de acordo com a fotografia dos personagens. Paulatinamente e nem sempre com a necessária vassourada, este Loureiro demonstra não ter costela de antigos Loureiros ajudantes de coveiro na mestrança da corrupção e da podridão do futebol luso. Sem contágio, na reserva dos sábios, vai tentando e conseguindo fazer pequenas limpezas, cujo mérito se não deve regatear.
6. Por falar em Hermínio Loureiro, um tal Pereira dos Santos vai anunciando na sua escrevedura que ele tem medo das assobiadelas, se ousar meter os pés no Dragão. Não se pode dizer que este anúncio seja um mau prenúncio. Hermínio Loureiro está-se marimbando para as assobiadelas que o não incomodam. São outras as razões. Hermínio Loureiro sabe bem que as assobiadelas que vêm daquelas bandas são presentes à Ricardo Bexiga. Soube ler, ver e ouvir o que disseram Paulo Assunção e Mourinho e, há bem pouco tempo, os temores por que passou o Dr. Ricardo Costa. Isto é, e para simplificar, Hermínio Loureiro conhece bem que a receita do Dragão é bem mais perigosa para a sua saúde, com as bênçãos das autoridades policiais não raras vezes.
7. As novidades sobre as competências de um conselheiro familiar há pouco anunciado eram já bem conhecidas de uma certa relatora lá das bandas. Tão fecundas e sabichosas credenciais levaram a que a dita relatora fizesse uma obra de arte laudatória para tribunal apreciar. O estilo era tão apurado quanto a mentira e a aldrabice era corriqueira, de tal modo que os superiores de tão ilustre prosadora se vergaram à excelcitude e oraram extasiados:
“É Deus lá nas Alturas e Pinto da Costa, o condenado, cá na Terra”!
Não tinham por que se extasiar os ditos superiores. Era o anjo da justiça divina a entoar seus excelsos cânticos de gratidão!
Portugal esbanjou mais uns pontinhos e a Africa do Sul se já era distante ainda ficou mais? Depois das escutas e de testemunhos não serem válidos para punir corruptos, agora são dvd's que não servem de prova?
Que se lixe, o que importa mesmo neste País é que o penalty da final da Taça da Liga não era mesmo penalty.
Bom, sem grande tempo para grandes postagens, vim dizer-vos que o nosso Clube ficou mais limpo. Não acreditam? Vejam:
No campanário da Basílica das Ratas, Quim, o velho sacristão, antigo guarda-redes e adepto do sempre Glorioso das Amoreiras, pendurando-se na grossa corda do grande sino de bronze germânico, voava de um lado ao outro, como nos seus bons velhos tempos e puxava-a com toda a tranquilidade, soltando simultaneamente sonoras gargalhadas entre cada uma das doze impressionantes badaladas do meio-dia. Nesse dia, às 12.01 em ponto, começava o “Réquiem” pelo visconde e suas gentes, todo um cerimonial religioso dedicado à hecatombe de Munique, uma fenomenal réplica de 7.1 na escala de Richter, de um terramoto cujo epicentro de 5.0 graus tinha já ocorrido quinze dias antes em Lisboa, originando uma catástrofe inimaginável no grémio do aristocrata falido e suas redondezas. Os seus prosélitos, após a tremenda bebedeira provocada pelas cervejolas de alta graduação de Munique e pelo jejum das carlsbergs pilseners algarvias, com o consequente chorrilho de disparates, constante asneirada e deprimentes e etílicas participações televisivas, estavam em risco de salvação. Só uns cânticos litúrgicos, umas ladainhas e rezas a SanBento dos Doze e outros rituais complementares, poderiam purificar esses fervorosos devotos do anti-Glorioso de uma descompensação grave e perigosa provocada pelo síndrome de abstinência, que os conduziu a um louco desespero, total e colectivo, chegando mesmo a chamuscarem as respectivas badanas naquela fornalha infernal de três semanas terríveis, que nem os submissos facciosos dos “bombeiros avençados” dos “media” a eles afectos, conseguiram apagar. O grémio do visconde falido lá estava em peso, na Basílica das Ratas, representado pelos seus altos e baixos dignitários, na esperança de que as preces à “intervenção divina” os ajudassem naquela hora difícil, plagiando as atitudes e comportamentos do falso beato de “Palermo”, que patética e hipocritamente já tinha pedido também à “justiça divina”, que substituísse a “justiça dos homens” para escapar de uma vez por todas ao “inferno terreno” pelas suas façanhas corruptas e criminosas de trinta anos, intercaladas por surras e murraças nas amásias e pela debochada vivência, à tripa-forra, com refinadas afilhadas por conveniência, mas reais alternadeiras da noite de todos os calores e afins. E sabe-se lá que mais! Era o momento para as altas individualidades do “brasão do verdete” exorcizarem todos os seus fantasmas vermelhos, na certeza de que seriam ouvidos tanto, quanto o falso beato. Uma delegação ao mais baixo nível da corja corrupta, representada por reles e mafiosas patentes, e liderada pelo próprio Giorgio, encontrava-se estrategicamente posicionada no coro alto da basílica, pronta para o que desse e viesse. Abel Carabinieri, Nando Maduro, merdium Alves do Celse, Marisa da Vandoma, e uma pandilha de pistoleiros, proxenetas e parasitas, borrifando-se totalmente para a missa, farejavam e escarafunchavam, espreitando tudo quanto era canto, na perspectiva de encontrar algo de valioso para a subtracção – operação aritmética que este bando, desde a escola primária sabia fazer muito bem - ou algum mouro infiel, não convertido ou vermelho. O “Emplastro”, com uma tiara enfiada na cabeça e vestido com o paramento do bispo, já estava postado num andor das procissões, substituindo o santo respectivo, e com o báculo, entretinha-se a enxotar a praga de ratas que por ali pululava. Jameson, muito embora o “réquiem” começasse após as doze, ainda se encontrava na plena posse das suas faculdades, pois nesse dia prometeu aos “strumpfs” um jejum a pão de Boliqueime e água de Monchique. Ladeavam-no o “Ascensorista do Tivoli”, um analfabeto irracional que em tempos tinha sido promovido a presidente do grémio do visconde, cuja primeira medida que queria implementar era pôr o Glorioso de joelhos, “Zé Retrette Projectista”, o do “pacto maldito”, cujo desejo mórbido era acabar com o Glorioso e o “Bigodes em fuga”, outro eleito também, que “deu de frosques” para terras de África quando viu as pilosidades a arder por falcatruas diversas, mas que após vinte anos de estratégia controlada acabou por ver os seus crimes prescreverem, o que lhe permitiu o regresso tranquilo ao grémio. Participava também no evento, um grupo coral de solistas medianos, postado no coro baixo da basílica, mais conhecido pelo grupo dos “lagartus horribilis” composto por Salgema Garçone, Roger McCann, Roger de Briteiros e Paolo Hebreu, uma mescla de falsos bíblicos e saxónicos de pacotilha e um trio de “paineleiros” da mais fina água, Zeca Dias Diabo, o “Camaleão das Estatísticas e o “Charuteiro dos Fígados”. Encontravam-se também presentes Dranquilo Bentoso, Manuel Sarilheiro, um pateta que quer sempre ficar à frente do Glorioso, porque para ele o primeiro lugar pouco importa, o Cónego Delícias, com uma pose muito cardinalícia, vá lá saber-se porquê, o grupo das beatas submissas do Lumiar e a célebre madre da Merdaláxia, com a sua grande madeixa de cabelo verde eléctrico e espírito “cantaroleiro”, e mais uns quantos submissos. O “Burro do Lima” ficou à porta da basílica, pois não eram permitidas entradas a bestas de tamanho calibre. Um Baptista “apitador”, junto do confessionário, esperava a penitência pelos seus pecados. O pior deles, o desvio de dez milhões ao Glorioso, no passado ano, tinha tido rápida absolvição, mas recentemente, um simples engano nos trocos em desfavor do visconde falido, quase lhe valeu a excomunhão, e para a evitar, ali estava ele a redimir-se desse “pecado mortal”, confessando uma amnésia profunda sobre a peitada dum “falso mártir” em vias de canonização pelos “media” avençados e sobre o gesto manual do rapinanço de Dranquilo, rogando perdão por tudo. O seu confessor, o padre Euleiteiro, prelado “yé-yé” daquela freguesia, pelo sim, pelo não, logo lhe propôs o seu rebaptismo para o livrar de futuras tentações. Esta pequena cerimónia iria decorrer no final do “Réquiem”. Segundos antes do início das solenidades, chegaram o Arcebispo Primaz de Munique, Schweppes Klinsmann e o Prelado dos Algarves, monsenhor Carlos Botins, causando grande burburinho na assistência, redobrada atenção da corja corrupta e evidente mal-estar na comitiva submissa, pois o ostensivo e premeditado atraso deu uma enorme visibilidade a outros grémios que não o do visconde falido. Os cânticos começaram pelo coro baixo, que com os seus submissos e “falsetes” decibéis vocais, ia criando aquele eco gregoriano e monástico, das altas e grandiosas catedrais góticas da Idade Média. Intercalados com um intenso aroma a incenso que se espalhava no ar, diluíam e anulavam quase por completo o intragável efeito sonoro e odorífero dos “grandes torpedos” e das “temíveis bufas” do incorrigível e incontido Giorgio e de parte da sua comitiva, – algo inevitável e de difícil controlo, mas bastante inconveniente para uma cerimónia tão solene – um bando irremediavelmente perdido! O ambiente estava saturado, mesmo muito pesado, mas a cantoria litúrgica continuava. E não era para menos. No entanto, subindo com alguma dificuldade a escadaria do púlpito, tossindo circunstancialmente como um real aristocrata e descendente legítimo do visconde, o “Charuteiro dos Fígados”, preparava-se para recitar o salmo 12 de SanBento dos Doze e fazer a respectiva homilia cujo título era, “Carpindo a Pré, para o Glorioso ver como é que é!”. Lindo! E lá desfiou ele, durante doze intermináveis minutos, um relambório de pedinchão, que após reverencial genuflexão na direcção de Giorgio, obteve deste um aceno concordante, recomeçando então os cânticos do coro baixo e as ladainhas das beatas do Lumiar. No coro alto a bagunça era total. Pó a granel, tráfico de metralhadoras e marfim, testes de gravidez, compra em dinheiro vivo, de viaturas desportivas. O “chifrudo” andava por ali. A pandilha, completamente alheia ao evento, não se enxergava. Como em “Palermo”, tudo era feito às claras. Foi obrigada a retirar-se, não sem que algumas imagens de santos, retábulos e ornamentos em ouro tivessem sido surripiados, destruídos ou danificados, fazendo lembrar os ferozes ataques que este perigosíssimo bando fez às áreas de serviço das auto-estradas em dia de futebol na capital. Na fuga atabalhoada, pela escadaria de acesso ao piso inferior, deixaram um rasto de envelopes com avultadas quantias em dinheiro, quilos de café e chocolate, fios dentais, soutiens e preservativos. Uma confusão nunca vista. O cerimonial estava a findar. Faltava o rebaptismo do “apitador arrependido”. O sacristão, conhecedor de todos os meandros secretos da basílica, desde os biombos da sacristia até às redes do confessionário, encostando as suas mãos, uma à outra, esticando os dedos indicadores e fazendo a sua junção, numa pose de solene religiosidade, apontava-os para Euleiteiro, depois para as beatas e por fim para si próprio, sorrindo para Carlos Botins. Foi uma cena cómica, cheia de malícia, com Euleiteiro a ver, mas a disfarçar e a dizer baixinho ao sacristão: - Ó vermelhusco, “tás-te a habilitar”! Com essas heresias ainda “chupas” com um castigo divino! As beatas do Lumiar cochichavam, tentando adivinhar o novo nome de Baptista. E sussurravam elas: - Olegário? Não, esse não, nem Costas, nem Elmanos, credo! Abrenúncio! Jójó Soisa, Pedro ou Bruno não era mau. Mas Duarte ou Paulo? Não eram de enjeitar. Vamos lá ver o que vai dar, vamos lá ver… Uma delas, já muito surda, não sabendo do que se falava, observava às outras: - Estão a falar de tanto homem!... Mas ainda assim, prefiro a do padre Francisco! Toma lá que é para aprenderes! Dirigindo-se para o baptistério, Euleiteiro soletrava mais um salmo e ao chegar perto da pia, colocou uma mão na cabeça de Baptista e com a outra, aspergindo-a com a água purificada, disse: - Baptista, eu te rebaptizo, com o nome de Eleutério, na certeza de que a partir de agora o teu apito se transformará num testemunho de fé e num talismã para a Pré! Que sejas um grande exemplo para todos os outros pecadores” apitadores”! Uma exclamação de espanto percorreu toda a nave central da basílica, ecoando pelas laterais. E os presentes, em coro, exceptuando três, responderam: - Amén!
Nao que eu esteja triste, até que estou satisfeito, muito satisfeito mesmo.
O escrete lusitano, hipotecou praticamente as suas hipóteses de poder excursionar alegremente pelo misterioso e selvagem Continente Negro, mais precisamente ir ao "Mundial 2010" na Azânia, que era como se deveria chamar a África do Sul.
Mas o que se passou ontem em Palermo, apenas reflecte, trinta anos de podridao.
O futebol português, que sempre "pôs em sentido" os seus adversários, agora nao passa de um coito de abutres, um vulgar refúgio de brasileiros, um manacial de sanguessugas, que lhe retiraram a Dignidade e a Honra que sentiam os Hernânis, os Travassos, os Matateus, os Eusébios, os Colunas, e nao quero nomear mais para nao ser injusto para os que me esqueceria de nomear.
Dirigentes dedicados como Manuel da Luz Afonso, Treinadores competentes como Otto Glória, Jornalistas íntegros como Alfredo farinha, que a lei da vida(ou da morte?)nos vao subtraindo.
Mas a lei da morte nao é uma inevitabilidade se, como disse Camoes, "se vao da lei da morte libertando", pelos seus valerosos feitos.
Nao acontece isso, neste cruel momento do triste e fustrante futebol tuga.
Bem pelo contrário, pede-se que a foice da morte, actue célere sobre o exército de gárgulas que se abateram sobre o "desporto-rei".
O numero Um nada ou pouco vale se nao estiver rodeado de Zeros. Isto se passa em todos os sectores da actividade humana.
Do mesmo modo um corrupto que manda e desmanda, rodeia-se de corruptos ínfimos, ávidos de cumprir ordens, para que o Corrupto-Mor, aquilate da sua lealdade canina, e proporcione ou mantenha tachos...que a vida está difícil, e é necessário prover ao colégio dos filhos e à vaidade das consortes.
O Benfica por pouco nao soçobrou, a este lamaçal de podridao.
Mas o Monstro soube acordar da sua letargia e, acordou do seu sono letárgico, assumindo pletórico de vida, o lugar
A recuperaço é difícil e lenta, uma vez que estao instalados hà muito interesses e cumplicidades.
Mas a "coisa" vai.
Nao pode pois fugir a este estado facto de tentarem manchar, primeiro o bom nome do Glorioso.
ao tentarem colar as suas vitórias ao regime Salazar, nao mencionando o facto de no Glorioso havia eleiçoes livres e democráticas como em nenhum outro clube, o que muito incomodava Salazar, insinuando manobras subterrâneas que nunca foram e nao serao nosso apanágio.
Ao responderem prontamente às ordens do engenheiro-chefe, os submissos tiraram os açaimos e sairam à rua a ladrar contra o Benfica.
A sede de vingança da derrota algarvia foi vingada no jogo de Júniores. Aqui a matilha meteu o rabo entre as pernas, já nao ladrou.
Como se vê nao é o desejo de justiça que os move.
É o propósito da vida deles: ficarem à frente do Benfica, como diz o palerma de voz esganiçada de Sarilhos Gordos.
O nosso propósito é de vencer todos, ficar à frente de todos, pois o único lugar que a História nos reservou é só um: o PRIMEIRO.
PS 1- nao sei porque as pessoas se admiram que o Presidente do Clube Batoteiro jure pela filha e em pleno Tribunal, uma qualquer baboseira. Prova que tem um ódio de morte à filha. Desconfia-se que a filha da Filó-leva-na-Tromba nao é dele, é dum antigo jogador do clube da fruta, e ao fim e ao cabo está a jurar pela Carol Salgado. Nao a apresentou como sua filha, na audiência que lhe concedeu Joao Pablo II?
Bate tudo certo.
PS 2- fomos ajudar um clube com a corda no pescoço, o Boavista, e foram noventa minutos de insultos ao Benfica. Espero que a Direcçao do Benfica se feche a toda e qualquer colaboraçao em obras de beneficiência.
Se tiverem que morrer, que morram...e depressa.
PS 3- obrigado ao seleccionador nacional, por poupar os jogadores do Benfica a este vexame. Temo que nao dure muito.
Récita de Pedro Silva aos mandaretes e aos esbirros
Lisonjeou-me a ideia de que a minha pilhéria pudesse merecer tanta aprovação!
Pelo conhecimento que tenho destes mandaretes dos destinos de alguns clubes e dos esbirros da cor que campeiam nos media do futebolzinho tuga, divertimentos tão superficiais, não me parecendo grosseiros nem de todo insulsos, estavam longe de me fazer crer pudessem deleitar, tão ridicularizantes eles se me apresentaram aos próprios olhos.
Consequentemente, estou em crer que tais mandaretes e esbirros gostarão também de aceitar esta minha arenga, como um bom presente deste vosso amigo. É de prever, naturalmente, que não faltarão detractores para se insurgir contra ela, acusando-a de frivolidade indigna de um peitudo e excelso lançador da medalhística discóbola, tanto mais que vossas mercês souberam perdoar e até incentivar a minha peitaça lucilíaca, mostrando que eu sou um homem e que sei lançar o disco da minha vergonha.
Realmente, haverá maior injustiça do que, sendo permitido e não tolhido um lançamento de fino recorte estilístico e uma peitaça invisível ao tomador, quererem alguns pindéricos exorcizar uma pequena brincadeira adequada à minha idade e condição, não podendo eu agora pilheriar, em especial, tendo esta pilhéria um fundo de seriedade, imbecilidade e imanência?
Não foi assim, de facto, que a interpretastes porque, solenemente o digo, não sois uns bobalhões, mas tendes algum faro e nela encontrastes mais proveito do que em profundos e luminosos temas sociais e políticos de que tanto precisa o vosso pobre país tuga.
Depois do meu mea culpa que vós condenastes às purgas do inferno, esta minha tagarelice poderia parecer uma loucura.
Talvez tenhais um pouco de razão e não me imputeis qualquer resquício de sarcasmo. Poderia, quando muito, ser uma expressão de liberdade de estilo. É que, sem estar louco de todo, penso ser uma loucura atribuírem-me o título de melhor jogador do futebolzinho marosca que disputei.
Não, caros mandaretes e esbirros, a trafulhice informática na votação é o hino da nossa loucura!
Mas quem fica com o título de melhor lançador de medalhística?
E o da melhor peitaça que vós tanto tendes gabado?
Perdoem a minha teimosia, mas esses títulos, sim, seriam apesar do resto o melhor elogio e o mais pomposo incentivo!
Mas não sou cínico. Aceito de bom grado todo o vosso elogio e o vosso incentivo. Se alguém houver que se sinta ofendido, deverá investigar as suas próprias deficiências e não tornar-se suspeito da soberba e da inveja.
É certo que os vossos elogios e incentivos à minha magnificente e instrutiva actuação peitoral e à minha lançadura medalhística se limitaram a mostrar o que me parece de mais ridículo. E vós mergulhastes na cloaca dos vícios humanos e revelastes as torpezas e infâmias que aprendestes com os vossos ídolos mais a norte.
Todavia, nem assim conseguistes calar todos os rezingueiros e descontentes.
Embora os Lucílios saibam ferir a minha reputação, o meu nome só soa mal aos ouvidos dos atoleimados pacóvios. A prova disso são os vossos elogios e incentivos. Desde que revirei os olhos e vos vi repimpados de caderno e lápis na mão, ou olhos na câmara e microfone em riste, uma súbita e desusada alegria brilhou no meu rosto louco e no de todos vós.
Que bom é estarmos assim perante um grande auditório!
Que júbilo louco atravessou este meu rosto, quando vós erguestes a fronte, tão satisfeitos e orgulhosos da minha loucura!
Que indizível regozijo foi ver quão prazenteiro e amável foi o vosso sorriso de aclamação!
Vós que antes estivestes tão tristes, soturnos e inquietos, sem sopa e mosca que nela caísse!
Vós, caros mandaretes e esbirros, tivestes a gentileza de me prestar atenção!
Não a atenção que costumais prestar aos imbecis e aos bobos inofensivos como aquele Vucevic que precisa de puxar os calções ao adversário e afastá-lo da arena para podermos marcar o nosso golito!
Mas a atenção que costumais prestar aos charlatães, aos intrujões, aos corruptos e aos condenados pela batotice desportiva!
E sabei, caros esbirros da SICque há muito vos perdoei as primícias da vossa loucura. Não foi bonito afirmarem tão convictamente que eu tinha jogado a bola com a mão. Com a mão, só a medalhística tenho artes de lançar!
Bem hajam, pois, todos vós, mandaretes e esbirros, pelos vossos elogios e pelos vossos incentivos!
Convosco e com o vosso estímulo, incensaremos eternamente a nossa gratífica Loucura!
Magnífica a reacçao da Blogosfera Benfiquista, a todos os acontecimentos, que foram ultimamente forjados para denegrir a nossa Direcçao, e assim mais facilmente assaltar(é o termo certo) a nossa Presidência.
Mas, e isso causa-me uma certa preocupaçao, alguns Benfiquistas, opinam que devemos desprezar determinados factos, tao sujos eles sao.
Concretamente deveremos atirar o desespero dos lagartos para o lugar que merece: uma certa casa na Madalena-Gaia, onde se bebem cafezinhos e se conversa de coisa nenhuma.
Concretamente deveremos atirar o desprezível bruno carvalho, para o lugar que merece, que é para a sargeta dos esquecidos.
Penso que nao deve ser assim.
O desespêro dos lagartos, por uma Taça, que foi bem ganha (embora nao concorde com a participaçao do Benfica), nao advém de um penalty mal assinalado: o caso serviu para rufar os tambores do desespero sim, mas o desespero por um 2º lugar na Liga.
Logo se viu, o treinador lagarto, a pedir pateticamente ao Engenheiro Chefe, que lhe dê o salvador 2º lugar, para em desespêro de causa tentar ganhar uns euros com que possa manter a cabeça à tona de água.
E foi o atirar de medalhas à mistura, peitadas ao árbitro, declaraçoes vergonhosas, numa encenaçao teatral digna de uma qualquer ópera bufa, muito mal encenada.
A isto, e muito bem, nao nos calámos, mais que contrariar o "quem cala consente", foi uma chamada de atençao aos lagartos com um mínimo de razao, para que vejam e tomem consciência da situaçao em que se encontra o clube: subjugado a um clube em tudo inferior, dominado por uma BESteira, que o obriga a procurar desesperadamente a Europa.
Pelos vistos preferiram continuar com a pala nos olhos. Problema o deles.
O ódio vesgo ao Benfica, fala mais alto.
O sr. bruno carvalho é desprezível. Concordo.
Só que nao nos devemos esquecer dele, e levá-lo em muito boa conta.
Já vimos do que esse cretino é capaz.
Pessoa amiga, fêz-me chegar uma notícia deveras preocupante: o porto canal vai mudar de maos e o sr. bruno carvalho vai mudar de ares. Além de que este bruno carvalho, tem à porta "caes" que ladram, cada vez mais alto.
Daí, que se conquistar a Presidência do Benfica, mata dois coelhos duma cajadada -como podemos inferir das repetidas afirmaçoes que tem proferido, prolongará o contrato manifestamente prejudicial, humilhante até, com a Olivedesportos.
Subsequentemente, será o clube batoteiro, tao do afecto de bruno carvalho, que passará a pôr e dispôr do Benfica, como aconteceu em tempos nao muito recuados.
E passará a dispôr duma folgada situaçao financeira, que lhe permitirá fazer frente aos tais "caes".
Nao é por acaso o seu desespero, ele que tinha como certa a nomeaçao para Director do Benfica TV. Neste caso, revelo que num jantar na Catedral da Cerveja, de apoio à nossa querida Guerreira a Linda Rainha da Blogosfera MARGARIDA BENFIQUISTA, o nosso General VIRIATO de VISEU, teve uma curta conversa com Luís Filipe Vieira, em que este lhe revelou entre gargalhadas, que o ódio de bruno carvalho se deve a isso mesmo: ao pontapé no cú, que levou.
E já vimos do que é capaz esta serpente, pois já começou a campanha de maldizer, como no programa de ontem, em que só foram admitidas as perguntas "convenientes".
E outras TV's se seguirao: há que descredibilizar a Benfica TV.
Por isso Amigos, nada de descurar na defesa do Nosso Benfica.
Onde nos atacarem, é onde contra-atacaremos.
Por desprezarmos seres inferiores, é que deixámos construir o corrupto Sistema que estrangula o futebol português.
Eu sei que muitos andam preocupados em mostrar imagens 3-D de um não-penalty, ou a criar realidades virtuais para ver se alguém leva as suas candidaturas a sério.
Mas o que vos digo é que tudo não passa de "fait-divers". São "fait-divers" criados para nos fazer acreditar que o Benfica é que está mal, que o Benfica é que corrompe, que o Benfica é que domina o podre futebol Português.
"Será preciso pôr alguma coisa de valor, de palpável, dentro da SAD para que a banca torne firme um empréstimo obrigacionista destes (VMOC). Por isso é que querem transportar a Academia e, mais tarde, o Estádio para a SAD. O que significa que o clube perde mais duas fontes de receitas."
"Será um salto no escuro (a preparação da próxima da época), mas por culpa do poder instituído, como tem sido prática corrente desde o utópico projecto Roquette. Aquilo que eu defino como o “roquetismo” e o “continuísmo”, que passa por criar dificuldades a qualquer candidato alternativo, com cenários assombrosos e desastrosos, para dissuadir as pessoas a candidatarem-se à direcção."
"Claro que há(uma oligarquia a governar o Sporting). O que tem sucedido é uma sucessão dinástica na direcção do clube."
"Tal como diz Dias da Cunha, o clube corre sérios riscos de acabar."
"Verifico que uma grande maioria dos membros do Conselho Leonino eleitos pela lista de Soares Franco, são, ou foram, funcionários de topo do BES. O mesmo acontece no Conselho Fiscal, onde está [José Maria Espírito Santo] Ricciardi [vice-presidente deste órgão]."
Além desta entrevista podemos também encontrar, nos jornais de hoje, declarações bombásticas de Dias da Cunha.
Meus senhores, vejam como se encontra o 5P0R71NG. Vejam Como o Roquetismo tornou um dos maiores clubes portugueses, num grupinho de caniches amestrados por corruptos.
Eu sinceramente espero que os seus dirigentes se continuem a sentar ao lado do CORRUPTO-MOR, que o BES continue a dominar a sua direcção e que transformem tudo numa SAD para que um qualquer louco (tipo Sousa Cintra ou Jorge Gonçalves) os compre a preço da chuva.
Pode ser que nesse dia os palhaços que tanto falaram esta semana, paguem por toda a merda que fizeram nos últimos anos.
Num post vituperioso, bruno carvalho consegue passar uma esponja nos 30 anos de corrupção assumida do Futebol Corrupto do Porco. Mas o mais grave é a mentira final do seu post. O mentiroso bruno carvalho diz que a FIFA retirou o Benfca da lista dos Clubes Históricos e em sua vez colocou os corruptos. A lista que esse senhor se refere é a seguinte:
E vão perguntar, como é que uma lista deixa de fora clubes como Barcelona ou Liverpool mas figuram nomes como Vélez Sársfield ou Racing Club pode ser uma lista de clubes históricos ou mais importantes?
Pois bem, essa lista é tão somente a lista de vencedores da taça toyota como podem comprovar aqui:
Ou seja, o Benfica nunca sequer figurou na dita lista.
Mais uma vez o sr. bruno carvalho vem mentir e atirar areia para os olhos, na sua já desmascarada estratégia de contra-informação. Sr. Bruno Carvalho, vai ter que fazer melhor que listas deturpadas para conseguir votos.
O autêntico paroxismo que se instalou na comunicação social e opiniosos, serviçais dedicados sob comando dos dirigentes do Sporting, acerca de uma actuação arbitral igual a milhares de outras, em Portugal e em todo o mundo, provocou-me apenas dois sentimentos: Um sentimento de risibilidade pelo grotesco ridículo de que se revestiu. Um sentimento de nojo e náusea pelo chafurdo em que as ditas personagens resolveram atolar-se.
No momento exacto teci uns comentários sobre as carpideiras de serviço. Prometi manter-me afastado desse “elogio da loucura” e espero cumprir. Já não me aquece nem arrefece que os putativos viscondes usem os truques que aprenderam com seu patrono condenado lá do norte, cujos métodos nunca condenaram mas têm abençoado com exclusivos.
Os dirigentes do Benfica representam o Benfica. Por isso, se eles são enxovalhados e alvos de ataques soezes, injuriosos e totalmente injustos e descabelados, enquanto nessa qualidade, não posso deixar passar em claro a ofensa ao meu clube, venha ela de onde vier.
O Senhor António Sousa-Cardoso, num escrito inserido num blog, deixou no ar uma série de suspeições sibilinas que nem o mérito teve de concretizar. Começou por escrever que elogiava muito os dirigentes do Benfica por terem tido a postura de “paladinos da verdade e da justiça desportiva”. Todavia, pelo que a seguir escreveu, só podemos concluir que se tratava apenas de um simulacro desprezível e hipócrita, preparatório do despautério que era o seu verdadeiro objectivo.
Registem-se as frases com que os mimoseou, as quais, por aquilo que significam de grave, mais ninguém, adversários ou inimigos, teve a ousadia, de pensar, e muito menos de expressar!
«Os dirigentes benfiquistas …”mandam a verdade desportiva às malvas” … “mostraram que são feitos da mesma massa” … “só condenam a batota que os prejudica” … “perderam a superioridade moral” … “perderam a legitimidade de continuar a reclamar que a justiça e a verdade sejam sempre vencedoras” … perderam a oportunidade de serem íntegros e corajosos” … perderam a batalha contra a corrupção, contra a mentira” …»
Este arrazoado excomungante dos dirigentes do Benfica apresenta, expressa, uma única justificação: «… “ganhar através do erro e da mentira” … “na primeira oportunidade que tiveram de ganhar”…»
Falar em “erro”, ainda se consegue compreender! O erro é humano e houve e há tantos erros destes, ou piores, em todo o lado!... Mas “mentira”?! Que “mentira”?! Porquê “mentira”?! Afinal, em que consistiu a “mentira”?! Em que matéria factual se concretiza a mentira do Senhor Sousa-Cardoso?!
“Mandar a verdade desportiva às malvas”?!... “Mostraram que são feitos da mesma massa”?!... “Perderam a oportunidade de serem íntegros”?!...
E tudo o mais que se segue!...
Mas o que significa isto?! Significa que os dirigentes do Benfica fizeram batotice desportiva, aliciaram os árbitros, foram ou tentaram ser corruptos como aqueles que já foram condenados?! É isto que significam as frases do Senhor Sousa-Cardoso?!
Eu não defendo as pessoas dos dirigentes, quero deixar isto já muito bem claro! Elas sabem-se defender e sabem escolher quem melhor as defenda. Eu defendo intransigentemente o Benfica! Defendê-lo-ia, mesmo contra os seus dirigentes, se eles ousassem ter os comportamentos que os dirigentes do FCP comprovadamente tiveram! Defendê-lo-ei sempre que, através da hipocrisia, da injúria, da difamação ou da calúnia, alguém ousar atingir e enxovalhar o Benfica, mesmo através dos seus legítimos representantes, sempre que não se vislumbre outra razão que não seja o oportunismo, a maledicência ou a sovinice!
O Senhor Sousa-Cardoso tem o desplante de comparar, imaginem, um mero erro de arbitragem, igual a milhares de outros que acontecem todos os dias e em todos os lugares, ao aliciamento de árbitros e de outros organismos futebolísticos, à corrupção desportiva, mesmo que só eufemisticamente tentada! Compara um mero erro de arbitragem com uma comprovada e condenada, por tentativa, corrupção desportiva, em que se aliciam árbitros para ganhar o jogo ou fazer perder o dos adversários que incomodam! E nem me estou a referir concretamente àquele erro a que o Senhor Sousa-Cardoso se refere, e menos ainda ao erro que esteve na origem do golo do Sporting! Estou a referir-me ao erro de arbitragem, ao erro humano, tão vulgar quanto ele é imanente ao ser humano! Estou a referir-me ao erro, em abstracto – em concreto, cometeu muitos, mas ele é um dos árbitros menos competentes – que o Senhor Lucílio Baptista cometeu durante o jogo da final da Taça da Liga.
O Senhor Sousa-Cardoso, sem a coragem para expressar concretamente o que pensa, deixa sibilinamente implícito, nessa espúria comparação e nas frases com que faz a sua prédica do deve e haver, que os dirigentes do Benfica aliciaram, corromperam a arbitragem do jogo para ganhar a Taça da Liga! Isto é, ao infeliz arrazoado do Senhor Sousa-Cardoso só pode estar implícito que os dirigentes do Benfica atentaram contra a verdade desportiva, fizeram batotice para ganhar o jogo! Pretendeu inculcar a ideia mesquinha de que os dirigentes do Benfica foram corruptos e batoteiros, pelo menos ao nível do que se provou ter sido Pinto da Costa e companhia! Pois, que outro sentido podem ter as estultas frases da sua pregação?!!!
E, com isto tudo, tentou enxovalhar e deitar na lama o bom nome do Benfica!
O que deveriam ter feito os dirigentes do Benfica «… “para não deixar passar o momento em que podiam ter sido estrondosamente (atentem no hiperbólico adjectivo) íntegros, coerentes e verdadeiros”…» ?
Não temos resposta, ela encontra-se no segredo do moralizador da hipocrisia! Possível e coerentemente, de acordo com o desejado: «Deixar à imaginação o dom da fantasia e da especulação malévola, enroupar o enxovalho no manto etéreo do devaneio e da calúnia! E lavar as mãos como Pilatos!»
Nem Miguel Sousa Tavares, na sua crónica semanal em “a bola”, chega sequer aos calcanhares do Senhor Sousa-Cardoso. Constato agora que MST é um neófito perante as sibilinas e soezes frases de suspeição implícita do Senhor Sousa-Cardoso! Um MST que, nas suas crónicas, se alimenta praticamente do enxovalho, do apoucamento, do dizer mal do Benfica e de tudo o que é ou representa Benfica!
Nestes tempos de apelo ingente à justiça divina, só mesmo o padre que não baptiza mais Lucílios é que se pode comparar ao despautério do Senhor Sousa-Cardoso, não nas soezes insinuações, mas na risível trágico-comédia que encenou lá no seu púlpito de juratória divina!
Os dirigentes do Benfica mantiveram-se rigorosamente em silêncio perante o carnaval melodramático que os esbirros do Lumiar, na comunicação social, puseram paranoicamente em cena, carnaval que só precisava deste sermão para que a peça ficasse no ponto. Aprendidas as manhas com o seu ídolo condenado, só faltava mesmo a oratória à justiça divina que o padre anti Lucílios recitou à sua maneira, não fosse ser acusado de plagiário.
Falou um director de comunicação – um empregado, portanto – numa campanha de condicionamento da arbitragem. E acrescentou, muito bem, que a Taça foi ganha com mérito da nossa equipa, do Quim e dos adeptos. E se chamou à liça alguns exemplos de erros de arbitragens – de meros erros de arbitragem – foi para justificar o que falara sobre o verdadeiro intento da choradeira melodramática. Coisa que o Senhor Sousa-Cardoso não teve a coragem de assumir, de forma coerentemente explícita, em defesa do Benfica, antes deixando a insinuação de uma comparação do incomparável, com as naturais e correspondentes consequências!
O Senhor Sousa-Cardoso, com as suas comparações e insinuações torpes e baixas, e totalmente infundadas, ofendeu e enxovalhou o Benfica, tal como Pinto da Costa, ao corromper ou tentar corromper os árbitros e desvirtuar a verdade desportiva, ofendeu e enxovalhou a Instituição Futebol Clube do Porto. Sabe o Senhor Sousa-Cardoso que até os comentadores televisivos da SIC, sportinguistas confessos e anti Benfiquistas primários, falaram assim: “A bola toca na mão do jogador do Sporting, isso é um facto” … “mas que é facto que a bola bate na mão do Pedro Silva é verdade”… “Eu estou no enfiamento e a bola parece-me claramente que bate na mão esquerda do defesa do Sporting” … (vg, jornal “O Benfica”, que já hoje recebi e que amanhã estará nas bancas, pág. 5)
Agora percebo e compreendo – outros, não compreendo – por que o Senhor Sousa-Cardoso pertence a um Blog a que deram o nome de Novo Benfica. É este Novo Benfica que quer?! O Benfica do oportunismo, da difamação, da injúria, do enxovalho, da calúnia, da hipocrisia, da maledicência? O Benfica em que alguns ditos Benfiquistas são os agentes internos do trabalho de sapa? É deste modo injustificadamente insinuante, sem coragem para se assumir, que se pretende uma regeneração e a conquista dos Benfiquistas para gerir os destinos do Benfica? É este o conteúdo programático de quem propala um Novo Benfica?!
Esse é, de facto, um Novo Benfica que até da época azevedista era desconhecido! Não é, com certeza, o Benfica que eu sempre conheci e conheço! O Benfica que eu conheci, conheço e amo é um Benfica que não é novo, nem é velho! É um Benfica Intemporal e Imortal!
Parece que finalmente as Osgas acalmaram... devem ter finalmente percebido que as 12 BATATAS que levaram do Bayern, lhes fizeram bem pior que o penalty mal marcado na final de uma taça com pouca importância.
Mas vamos mas é ao que interessa. Numa outra taça sem grande importância (pelo menos quando eles e os seus amigos assumidamente corruptos são eliminados) voltámos a assistir a uma lesão Dourada.
É uma daquelas lesões raríssimas que só acontecem a jogadores emprestados por um certo CLUBECORRUPTO a um outro CLUBE que não paga salários à6 meses.
Sim... na Amadora acontecem frequentemente. Na época anterior aconteceram a Fernando e Luís Aguiar. E Fernando até se deu ao lucho de repetir a gracinha, não tendo jogado nem na Reboleira (1ªvolta), nem no DRAGAY (2ªvolta). Sempre às custas de lesões Arreliadoras.
Mas se pensam que isto é algo recente... estão enganados. Já Paulo Machado (na época de 2005/2006) tinha sofrido com os ares da Amadora (ou será que foram as águas, a relva, os cabides ou os tremoços???).
Sabemos que Nuno André já está recuperado da sua (rápida!!!) lesão. Mas estamos bastante receosos por ele. É que a probabilidade de ele ter uma recaida dentro de 15 dias é bastante grande.
As "mialgia nos adutores" são lesões chatas. É que depois da recuperação é normal que se volte a sofrer delas 15-20 dias depois. Especialmente se for um jogador emprestado pelo CLUBECORRUPTO ao CLUBE que não paga salários à6 meses e se nesses 15-20 dias calhar um fim de semana com um CORRUPTOS-ESTRELA no estádio do Dragay!
quarta-feira, março 25
Não é meu hábito, por nada de especial, transcrever textos de jornais. Mas não resisti a transcrever este.
É que eu subscreve, tim-tim por tim-tim, cada palavra, cada letra, cada vírgula, cada ponto final.
Vai devidamente identificado com o seu autor.
Apenas acrescentar que o texto foi publicado no CM on line
25 Março 2009 - 09h00
Cozido à portuguesa
O melodrama do leão
Há cerca de mês e meio, durante um jantar em casa de amigos, dava na televisão o Belenenses-Sporting. Quando os leões marcaram os seus dois golos, um dos sportinguistas levantou-se, e gritou-me: "Tomem lá, seus chul..!"
Em vez de ficar contente, atacou o meu benfiquismo com insultos. Na altura, limitei-me a rir, pois só me incomoda quem pode, e não quem quer. Mas agora sei que se tratou de uma premonição do doentio desequilíbrio emocional que se vive este ano em Alvalade.
Como de costume, os sinais estavam lá. Vários jogadores insatisfeitos – Moutinho, Vukcevic, Veloso, Djaló – queriam sair do clube! Por sua vez os adeptos não queriam entrar, faltando aos jogos! Apesar dos bons resultados – vitória na Supertaça, boa campanha na Liga dos Campeões, luta pelo título – o mal-estar geral era notório, ao ponto de inesperadamente Soares Franco ter dito que não se recandidatava e o treinador ter anunciado a sua saída. Misteriosamente enjoada, a instituição perdia o rumo.
A humilhação dolorosa contra o Bayern, por 12-1, elevou o desequilíbrio interno a um pico febril, incluindo ameaças de morte a jogadores. Mas a infecção, carregada de pus, só rebentou finalmente na final da Taça da Liga. Sentindo o erro do árbitro como um "crime injusto", o lado irracional do leão explodiu como um vulcão. Viu-se de tudo: um jogador agrediu o árbitro e atirou a medalha fora; o treinador e vários jogadores proclamaram o crime de "roubo"; e o presidente Soares Franco, na televisão, assassinou o carácter do árbitro e, num piparote autoritário, decretou-lhe o fim da carreira.
Num golpe digno de novela mexicana, as vítimas tornavam-se agressores, exibindo um descontrolo emocional incompreensível. Com o pretexto de um erro, infelizmente banal no nosso futebol, cavalgaram "a teoria da vítima", justificando com ela actos gravíssimos e antidesportivos.
A "podridão", de que se queixa Paulo Bento, dá pois muito jeito. O clube exorcizou os seus demónios e uniu-se à volta do presidente, que até já admite recandidatar-se. Happy ending? Sim, mas só se esquecermos um delicioso pormenor, que ontem se descobriu: o golo do Sporting é precedido de uma falta sportinguista. E esta, hem? Chamem Freud e Jung, por favor! Neste melodrama irracional, o que parece fazer falta ao Sporting é um psiquiatra, que todos ouça e a todos receite calmantes.
Vamos dar uma força ao Quim,ou vamos permitir que aquelas osgas submissas imponham o gajo que fez o penalte sobre o David Luiz,e que o lixilio não expulsou,como melhor jogador da competição (que eles antes não queriam mas agora choram porque não ganharam)?
Então,cliquemos no título e MOSTREMOS A NOSSA FORÇA!!!
Eles que branqueiem o "Padre Inácio"!
FORÇA QUIM
E PLURIBUS UNUM
Um Abraço a Todos Os Benfiquistas De Coração,OS Autênticos
Já a noite ia alta e os pintos ainda conspiravam. Nados e criados no aviário corrupto de “Palermo”, lamentavam o passamento já longínquo de Adrianni, voz de falsete. Lorênzo, sempre na sombra, com uma das mãos no ombro de Giorgio e a outra segurando um balão comprado na alfândega, feito de bexiga trypeira, exclamava: - Ai, que saudades! Belos tempos em que o “calo” que adquiri a defender cadastrados e perigosos criminosos juntamente com os “chitos” do Adrianni formavam aquela mistura explosiva e eficaz para o nosso grémio ganhar sempre vantagem! Belos tempos! E continuou: - Com o Soisa, também não foi mal a “coisa”, não senhor! – dizia todo satisfeito. E mandando um toque com a sua luzidia careca naquele balão bexigoso, virou-se para o Soisa e perguntou-lhe: - Mas, ó Soisa, como é que te apanharam com a boca na botija? Eu já vos tinha avisado desse perigo. Tanto assim é, que algum tempo depois, o Giorgio bem me pode agradecer não ter ido para a “gaiola”, quando ”voou” à última da hora para San Milagro de Comportela. Lá, continuou a empoleirar-se em grande e à maneira. Bem, o que é certo é que depois, para surpresa minha, aquela galinácea badalhoca ainda veio lançar mais biocombustível para a fogueira. Isso é que foi o diabo! Mas, ó Giorgio, explica lá essa história… Giorgio, com aquele sorriso carregado de ironia, meio azedo, meio nostálgico ainda a saborear mentalmente aquela galinácea no churrasco, que o derreteu completamente, encolheu os ombros e disse: - Sabes, Lorênzo, isto já vem de infância. O Soisa foi sempre um bom companheiro e gostava de agradar a todos. Mas na melhor altura deixava-se sempre apanhar. Era e ainda é um pintaínho. Mas pronto! Cumpriu bem o seu papel e a sua parte, e o grémio está-lhe muito agradecido. Soisa, que até àquele momento não tinha “aberto o bico”, disse entre dentes: - O meu tempo, o nosso tempo, o tempo dos pintos está a acabar. Para mim, até já acabou. Nem no outro mundo me vou livrar do fardo que carrego às costas. Por ti, Giorgio, deixei de ser pinto e transformei-me em mexilhão! Eu como pela medida grande e tu é que untas a tua barriga flatulenta ao sol! E mais, os novos pintos já não são aqueles retintos como nós e como o Idílio, o amador. São calimeros!!! - Calimeros?!?! – perguntou Lorênzo. - Exactamente! É o que está a dar! – respondeu Soisa. E continuou: - Nós tínhamos como lema, “quanto mais corrupção, mais campeão”! Agora, os calimeros só dizem, “quanto mais chorarmos, mais mamamos”! Com a decadência do império corrupto de “Palermo”, abrindo mão desesperadamente de todas as indecências através de co-juras e corujas contratadas à última da hora, armadores de tentilhões e tordos e com os principais passarões a serem depenados e entalados em processos diversos, emergiram subespécies que com um defeito genético - espinha dorsal dobrada e chorando como carpideiras doidas - estão na “crista da onda”. - Então, e vocês sabem quem são? – perguntou curioso, Lorênzo. - Eles ainda costumam vir aqui, a “Palermo”. Vêm ao beija-mão, vão debicando alguma coisa e lá voltam para o poleiro deles. Principalmente o Jameson e o Dranquilo. Outras vezes piam os substitutos, o Salgema Garçone, o Roger McCann, o Rivatrelles e o Roger de Briteiros. Mas há mais calimeros. Os “merdia” estão infestados deles! É uma praga que ainda não nos faz frente, mas é preciso ter cuidado com eles – avisava Giorgio com cara de sério. Já sei, Giorgio, já sei. Já estou lembrado! – gesticulava Lorênzo, mandando mais uma “pinhoada” no balão bexigoso. E exclamando, perguntou: - Foi quando estiveste lado a lado com aquele grande passaroco. Agora estou a ver. Era grande, era, nem sabia que era o calimero número um! Tu bem querias “apertar-lhe o “papo”, mas o gajo era tão alto que só conseguiste beliscar-lhe os tomates, não foi? - Mas assim já sabem como é que é. Já viraram os bicos para o ninho das águias e que se amanhem. O problema é deles, pois ainda quero sobreviver mais algum tempo. Os calimerosconhecem nem a sua sina e já se mentalizaram que nunca podem ser primeiros. Só podem ser, no máximo, segundos, e isso dá-nos alguma “tranquilidade”, parafraseando aquele esgazeado que foi depenado no último fim-de-semana. O que é preciso é que eles guerreiem sempre as águias, pois eu já estou muito gasto dessa luta. Gostaria de ser como elas, mas o destino é cruel e serei sempre um pinto! – dizia Giorgio pesaroso, deixando cair baba e ranho, para espanto dos outros dois. E continuou: - Já disse ao Jameson que a palavra de ordem é “ora agora malhamos nós, ora depois malham vocês!”. E é para seguir à risca! Senão, adeus calimeros! Ainda ontem assim foi. Guilhermo Cagaya, o “pinto vaselineiro”, e Zeca Diabo, o “calimero carroceiro” bem quiseram torcer o pescoço à águia, mesmo esfrangalhá-la, mas o raio do “Cervantes”, nascido na Trypalândia, é duro de roer e ferrou-lhes umas bicadas certas que os pôs a trepar pelas paredes acima. Tenho que mandar fazer ao mestre merdium Alves do Celse uma “macumba bexigosa” para ele ir ao sítio. O Cagaya está a perder gás e já começa a engasgar-se com as espinhas do “Cervantes”! E depois a actuação do Jameson. A primeira, quase de encomenda, com uma interpretação trapalhona a duros e justificados comunicados alheios mas já bastante etilizada. A segunda, com um início totalmente fora do contexto e reveladora que o processo de destilação estava para dar e durar! Ainda bem que administradores sóbrios e sérios puseram imediatamente este calimero no sítio. Tenho que concordar que naquele programa e com aquele tema era o que se poderia fazer! Olha se em “Palermo” tivéssemos um gajo daqueles, garanto-vos que o punha a beber água do rio dourado durante um ano! Mas que grande noite! E perguntava Giorgio: - Será que Jameson sabia que a suas actuações eram àquelas horas? É que eu já o avisei que intervenções após o almoço, não! Mas aqui para nós, ó Lorênzo, aquilo ontem cheirou-me muito a galinha choca e a demasiado calimero. Muita falsa lamúria e muita treta. O Dranquilo só pede as “raspas” da pré, mas nunca fiando. O Jameson nessa altura já estava a meter muita água. Se calhar já era para compensar, para fazer a proporcional diluição etílica. Espero bem que o “Bojuda”, lá no berço da nacionalidade não nos arranje nenhuma “estrangeirinha”, pois aí, não sei, não…- continuava Giorgio, largando discretamente uma “bufa rasteira”, mas que não passou despercebida aos outros dois, deixando-os completamente estarrecidos. - Desconfio que ainda tenho de apertar os tomates outra vez ao Jameson. Porraaa! Aquele calimero está cada vez mais alto. Como tem crescido! Qualquer dia com todos aqueles pseudo sacrifícios, pseudo injustiças e falsas lamúrias ainda vai substituir o Cristo-Rei, e mal! Bem, mas o que interessa é que aqueles falsos calimeros continuem a malhar forte e feio nas águias. Essa é que é essa! Escusamos de nos desgastar tanto. Já temos substitutos e…de espinha dorsal dobrada! - rematou Giorgio - Já agora aperta também o teu esfíncter anal, senão ainda vou parar ao hospital por asfixia flatulenta! – suspirava Soisa, já com uma mola no nariz. Lorênzo, habituado àquele e a outros ambientes malcheirosos e nauseabundos, ria-se a bom rir, aproveitando para pigarrear e descarregar mais metralha!
Andam de novo numa azáfama trepidante do simulacro, os mestres do disfarce, apóstolos devotados da doutrina mentideira do papa jurador. O momento é de solene e angustiante afligimento e nada melhor do que albardar a máscara bem albardada.
Há feiticeiros da história futebolística portuguesa que são uns asnos ignaros da realidade plasmada na vivência do quotidiano futebolístico nacional. Encomendados pela justiça divina de um papa acossado e já condenado pela justiça desportiva terrena de tentativa de corrupção, nem assim a asnidade lhes ilumina o espírito da verdade.
As juras também só são necessárias aos mentideiros de compulsão!
Em primeiro lugar, há que realçar duas verdades da história desportiva portuguesa:
vO Futebol Clube do Porto foi o primeiro clube do futebol português, dos chamados grandes, a ser condenado por corrupção desportiva tentada;
vPinto da Costa, o papa regional, foi o primeiro e único Presidente de um clube de futebol dos chamados grandes a ser condenado pela mesma justiça, por tentar falsear a verdade desportiva.
No momento em que o apelo à justiça divina e às juras e perjuras é a única argumentação de defesa do papa da mentira – e mentira pespegada ao próprio Papa, o verdadeiro, que o mentireiro-mor não se coíbe perante ninguém – tentam os feiticeiros da asnice trazer à liça um ilusório caso sublimatório das tramóias – ou apenas tentativas, se gostarmos dos eufemismos pictóricos – que já foram condenadas e cujas penas poderão em breve – é esse o medo que tanto os faz agitar – ser agravadas pela justiça criminal.
Porém, se bem anotarmos nos factos, mesmo nos factos que esses feiticeiros levam à impressão do jornal do sistema, ou livro de encomenda, espremidos, pouco sumo se aproveita. E o que se aproveita talvez não seja tão favorável a quem dele se tenta aproveitar, no denominado aforismo do tapar o sol com a peneira.
Concordemos com o facto de uma equipa – no caso, o Benfica – não ter subido ao relvado mesmo à hora aprazada e que, por isso, o jogo começasse com algum atraso. Naquela altura não havia envelopes, cafezinhos com árbitros e conselheiros familiares de prevenção, pelo que estava escrito deverem todos os jogos começar à mesma hora, mais coisa menos coisa. É que à falta de chicha – que o papa ordenou se mascarasse de fruta – e de cash em envelope para cá e para lá, não havia equipas na frente afastadas em termos de pontuação.
Nestes tempos de agora, vai para um quarto de século, a coisa mudou. Mudou por via dos envelopes, cafezinhos, aconselhamentos familiares, mas ainda por quinhentinhos, viagens de férias, fruta em abundância, conselhos e avisos altruístas.
Tornaram-se escandalosos os domínios arbitrais – todos se lembram de que o lugar de presidente dos árbitros passou a ter dono cativo – equipas emprestadas, anúncios de compras de jogadores antes de jogos em que os potenciais candidatos à compra vão jogar contra a equipa do potencial comprador, epidemias de jogadores lesionados em iguais circunstâncias, enfim, jogadores submissos e a precisarem de pão por causa dos salários em atraso e que depois, desgraçados, acabam por ver umas migalhas, quando vêem.
Os jogos entre os da frente já não têm de começar todos à mesma hora, naturalmente! O campeonato já se ganhou nas vésperas, como o prometido e desejado, por causa da oratória à justiça divina!
Como escrevem os feiticeiros da babosice – e voltando ao tema central – o Benfica ganhava por 7-1 e o FCP por 2-0, sendo aquele, face aos dois resultados que se verificavam nesse momento, o virtual campeão.
Então, já nos descontos, o FCP faz 3-0 e o virtual campeão troca de poiso.
Na Luz, acrescentam os mesmos feiticeiros, faltam oito minutos para acabar o jogo, a que se somam mais quatro de descontos. Tudo somado, e partindo da hipótese de que o jogo do FCP terminara logo a seguir ao 3-0 – o que corresponde mais ou menos à verdade, mas apenas porque esse 3-0 foi conseguido já nos descontos e não em cima do minuto 90, como afirmam – concedamos, para facilitar o raciocínio, que houve mais 12 (doze!) minutos de jogo no Estádio da Luz.
E bastava um simples golito!... Afinal, tão pouco para quem apregoa rasteiramente que o árbitro era ajudante!...
Em 12 (doze, repete-se) longos minutos há tanto tempo de fazer um favorzinho!...
Por exemplo, como aquele que o jogador do Nacional da Madeira fez, em cima do minuto 90 – para usar a expressão do disparate – ao resolver jogar a bola com as mãos, esquecendo-se dos pés ou, então, já nem sabendo se a cabeça ficava em cima dos ombros ou abaixo dos joelhos! Só não se sabe o que o teria levado a tamanha confusão! Se houve ou não envelope – para ganhar o jogo, claro, vade rectro más línguas!!! – só a justiça divina o saberá!
Ou então, como aquele golo do FCP contra o Rio Ave, a 4 minutos dos 90, com o marcador do golo empoleirado no costado do seu adversário!
Ou como aquele golo do Jardel, a 4 minutos do fim, de penaltie, quando o Sporting perdia por 2-0 e o tal de Mário resolveu dar um salto acrobático para a piscina! Um favorzinho e peras concedido pelo árbitro, que tirou o Benfica do primeiro lugar do campeonato, lá manteve o Sporting e fez dele campeão!
Que pena não estar lá nessa altura um tal de Rogério Alves para fazer com que o Sporting desistisse do campeonato!
Que mistério teria impedido Calabote de dar uma ajudinha?!!! Mais penaltie menos penaltie, que diferença fazia?!!!
Se ele estava feito, como tanto repisam os feiticeiros da asneira, por que não completou a obra que grande parte dos árbitros, de há um quarto de século para cá, não tem pejo nenhum em completar?!!!
E quer se trate de jogos do FCP, favorecendo-o à descarada, quer de jogos do Benfica, prejudicando-o sem nenhum despudor?!!!
Aliás, não foi para ver a obra que se convidaram árbitros para casa do respectivo engenheiro?!
Mas Calabote, que os mentecaptos da história desenterram para se justificar, silenciar e acoutar as tentativas – com eufemismo – da batotice desportiva do papa da mentira e da jura, não concedeu nenhum arranjinho, nadinha de nada!!!...
Em doze longos minutos!!!...
Mesmo assim, o malandreco foi condenado! Teve a fama e depois espetaram-lhe com o proveito em cima! Sem envelope e sem chicha, o anjinho. Nem sequer soube jurar e apelar à tal de justiça divina!
Calabote foi irradiado porque, contra a mentira néscia e desculpabilizante das habilidades históricas contemporâneas, já naqueles longínquos tempos o Benfica era, como sempre foi, dominado pelo sistema dos poderes futebolísticos do burgo. O que lhe valia era a raça, o querer, a vontade férrea, a competência e o saber dos seus jogadores, dirigentes e adeptos.
O “Inferno da Luz” vem dessas alturas, não é de agora!
Quem se não lembra de terem obrigado o Benfica a jogar a segunda mão da Taça de Portugal, em Setúbal contra o Vitória, no dia seguinte à conquista da primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus?
Quem não se lembra de que esse jogo foi jogado, com muitos juniores e reservistas, no momento em que os briosos e corajosos jogadores do Benfica voavam da Suíça para Portugal com o troféu de clubes mais importante da época, que só um Real Madrid recheado das estrelas mais cintilantes de então havia conquistado antes, e por cinco vezes?
Nesses tempos de negra ditadura em que Portugal era apenas sinónimo de Benfica, Amália e Fátima, o Benfica não estava a representar o País e a engrandecê-lo com a conquista de um feito que, à partida, ninguém sonhou fosse possível?
Não se lembram, precisamente os feiticeiros da asnice histórica! Não foi esse o auto de fé que juraram perante o seu papa!
Fizessem isso ao papa condenado na Terra – no céu tem a justiça divina – o papa que estes feiticeiros da mistificação histórica tanto veneram, católica e apostolicamente, mesmo perante o Papa, o verdadeiro! É que o Papa, o verdadeiro, não é o seu papa … e vai de fazer ouvidos moucos à mentira que pespegada foi naquele, o verdadeiro!
Face a esta mentira deslavada e camuflada, fica-se com uma dúvida.
Afinal, por que filha jurou o papa? Pela Carolina Salgado, sua dilecta filha perante o Papa, o verdadeiro?
Se foi, estás desgraçada, Carolina Salgado!
Ou talvez não! A justiça divina do papa cá do burgo, farta de tanta jura e perjura, já não lhe liga nenhuma!...
Com a determinação ditatorial dos já então ditadores do sistema, o que se pretendeu e conseguiu, obrigando o Benfica a jogar nas condições em que o obrigou, foi apenas e só afastá-lo, eliminá-lo da Taça de Portugal por meios ínvios – já desses tempos bem conhecidos de tal gente, condenado e satélite – e impedi-lo de discutir e, muito provavelmente, ganhar mais uma Taça de Portugal!
Já nesses tempos longínquos, prejudicar o Benfica era o que se esperava desse poder mentiroso e mesquinho!
Beneficiá-lo, ainda que só em sonho delirante das mentes que dominavam o governo dos futebóis, era coisa que só a esconjuração eterna poderia erradicar e punir adequadamente.
Calabote foi um caso histórico sem história, apenas e só porque os imaginosos e quiméricos benefícios que supostamente teria prestado não foram em benefício de FCP ou Sporting!
E é com estes factos que os feiticeiros da asnice histórica pretendem seduzir os pacóvios!
Se conseguirem seduzir-se a eles próprios, tão quiméricos são os esquemas de tramóia com que tentam ludibriar a realidade histórica, já não é nada mau!
PS: Constatamos, sem surpresa que a lição do Dragão tem sido bem aprendida no Lumiar. Como primeiro satélite, tinha que pegar por estas bandas a moda das ameaças de morte.
Palermo já não fica situado só a norte!
Palermo também já tem filial pelas bandas do Lumiar!