sexta-feira, novembro 7

O ASSOMO PATÉTICO DE EUGÉNIO QUEIRÓS

Se um jornal desportivo aparecer na mesa do meu Café habitual, leio-o na diagonal, vejo também na diagonal os artigos respectivos sobre o Meu Benfica e terminei a leitura.
No Record On-line, mesmo de borla, pura e simplesmente não leio.
No entanto, um Caro Companheiro de blogue, num dos seus comentários chamou a atenção para um artigo de Eugénio Queirós, com o título “É preciso exterminar o fcp”, na rubrica Linha Directa.

Ao lê-lo, senti compaixão de tão pobre escriba. Vi-o como um náufrago, no meio do imenso oceano, angustiado e sòzinho, completamente desesperado. Vi um título e um texto descabelado, sem nexo, exactamente à imagem de muitos junta-letras que anos e anos se camuflaram para desvirtuar as realidades e verdades que mais tarde ou mais cedo teriam de vir ao de cima.

Quando acabei de ler este artigo??? ocorreu-me uma situação, que é um fiel retrato, igual àquele que os servos fiéis, esbirros e lambe-botas do antigo regime faziam com seu mentor, Salazar, senhor todo poderoso e único. Devotadamente dedicavam-lhe artigos, discursos ou simples actos de subserviência total, em que cantavam hossanas ao comportamento e actos do seu “padrinho”, pois assim o “tacho” estaria sempre assegurado.

Realmente, quando lemos algo de alguém que se intitula jornalista e é alimentado por um diário desportivo, não podemos deixar de rir do ridículo de um “fulano”, que acima de tudo deveria ter a ética, a contenção e o senso devidos de não abusar da boa-vontade e da boa fé dos leitores.

Este artigo é antes do mais um apelo dramático e patético de um autêntico desesperado.
É de alguém que prevendo a “orfandade” se agarra ao “padrinho”, como um náufrago se agarra a uma tábua de salvação.
Mas a tábua está podre. Apodreceu ao longo de trinta anos. Não há “produto” que lhe valha. Está corrompida e o estado de degradação é tal que já não pode ser mais branqueada. Nem que venham mais lavadores e detergentes como o pretendem fazer respectivamente, o autor e o seu próprio artigo.
Por isso este “fulaninho” também será arrastado para a lama, para o chiqueiro que ele próprio ajudou a criar, por mais que ele berre por “pseudoregionalismo” ou engula alarvemente pedaços de queijo da serra contrafeitos.
É uma questão de tempo!
A “mama” está a acabar-se!

Se soubesse o que estava a escrever, nunca diria que a inveja é um pecado mortal. No máximo um pecado venial. Por isso o autor do reles artigo em causa não vai morrer disso. Se calhar, terá uma morte lenta e sofredora, vendo desmoronar-se progressivamente um império tenebroso e medonho de uma corja que ele sempre apoiou. Pelo que tem feito, da forma como se tem comportado, seria merecedor de assistir a uma catástrofe que clama aos quatro-ventos e ser condecorado a título póstumo com um dragão enferrujado. É a paranóia histérica da táctica habitual que todos tão bem conhecemos.
Sabendo e descaradamente dizendo o que se passou durante anos e anos em “Palermo” e o extermínio que lá houve, aí sim, extermínio, em relação a muitos clubes, de que o Progresso e o Salgueiros são tristes exemplos, quer usar de uma forma maquiavélica a mesma arma mas no inverso, e de uma forma habilidosa. Ninguém dá crédito a um escriba com uma “prosa” tão reles como esta. Os marginais da escolta pretoriana e das limpezas “à bexiga” decerto que o ouvirão. Só esses!
Mas tem sempre de ser denunciado, bem como a premeditada e habitual estratégia de vitimização.

Um escriba deste calibre, vendo o chão fugir-lhe debaixo dos pés, apela subliminarmente à guerra para justificar o “branqueamento” que pretende que ocorra. As alucinações do costume.
Fala em animais predadores e de rapina. Esqueceu-se de falar dele próprio e dos animais corruptores e corruptos, dos animais criminosos e dos animais patifes mais cobardes que se acobertam nos “media”, e que ele não tem coragem para denunciar. Ou será que assim teria de ser juiz em causa própria?

Diz o iluminado que a história não se apaga.
Ai não, não!
E mais. Ninguém conseguirá. Nem mesmo aquele que durante anos e anos protagonizou a figura do que há de mais sinistro neste país e que fez com que se apagasse da história do seu clube o seu grande fundador e que deu ordens aos lacaios para alterar a data de fundação do clube, mudando-a para uns anos antes onde quem provavelmente jogava era o FC Mija na Escada!

Estes artistas hão-de ir brincar aos polícias e ladrões para outro lado!
Que vergonha para o país, ter jornalistas deste baixo quilate!

Por último, gostaria de relembrar o que se passou na América dos anos trinta, com Al Capone e muitos “media” da altura.

Por incrível que pareça mas é verdade, em Chicago, nos anos 30, Al Capone, um criminoso que matou e mandou matar, só foi parar ao presídio de Alcatraz condenado por crime de fraude fiscal. Al Capone, "Scarface", que ia à igreja e contribuía para obras de beneficência foi um criminoso hediondo e implacável, um dos maiores "gangsters" de todos os tempos. Nos E.U.A, nessa altura, muitos dos "media" davam-lhe cobertura cúmplice, sendo inclusivamente nomeado em 1929 para "personalidade do ano", a par de Homens da importância do físico Albert Einstein e do líder pacifista Mahatma Gandhi.

Esta foi uma forma de muitos jornalistas, veladamente uns e descaradamente e desavergonhadamente outros, apoiarem e idolatrarem a "causa mafiosa" e o “gangsterismo” de Al Capone, usando muitos e variados caminhos.

Não é difícil identificar muitíssimas semelhanças com o que se passa no nosso país e muito particularmente numa determinada região, e também com muitos jornalistas que são autênticos pontas-de-lança destas farsas, pois não?

A ESCANDALEIRA CONTINUA. E A DIVERSOS NÍVEIS COMO SEMPRE!

GRÃO VASCO

PS. Já repararam na “guerra surda” de R. Cartaxana versus E. Queirós? Vamos ver quem é que vai ser trucidado.