terça-feira, janeiro 12

AS PIRUETAS DA SEMANA [XIII]

DIFÍCIL, MAS INDISCUTÍVEL

Confesso-Vos, Caros Companheiros, que perante os discursos exageradamente cautelosos, proferidos durante a semana pelo timoneiro principal da equipa de futebol do Nosso Benfica, fiquei algo apreensivo em relação ao jogo de Vila do Conde. Por isso, não me surpreendeu a disposição da equipa nem a sua evolução ao longo de toda a 1ª parte, com os nossos jogadores temerosos e pouco afoitos naquelas avalanches atacantes que já vimos diversas vezes este ano. É certo que em muitas ocasiões, durante o jogo, vi os onze jogadores do Rio Ave dentro da grande área. Uma coisa realmente inacreditável, quando por exemplo, foram jogar à Pocilga e Carlos Brito “estendeu” a passadeira, ao invés de colocar o compacto autocarro que vi no sábado. Mas como sabemos, é o costume e o Benfica terá de encontrar um antídoto eficaz para essas tácticas que definem bem o que é o futebol português de nível médio inferior.
No entanto, aquele “mêdo” dissipou-se logo no início da 2ª parte, não só por mérito do oportuno golo de Saviola como também pela postura mais agressiva e determinada dos nossos briosos jogadores, que compreenderam que com o fato de macaco vestido podem continuar a jogar bom futebol de ataque e a explanar um virtuosismo incontestável. A excelente voz de comando de Luisão e a inspiração de Saviola recolocaram o Benfica no comando com uma exibição sóbria mas cuja vitória é categórica. Maxi Pereira terá de se convencer que a época em que tocava bombo pelas vielas de Montevideu acabou. Agora tem de tocar instrumento nobre e afiná-lo com os dos seus colegas centrais. Para Peixoto quase a mesma coisa. Garra e arreganho é de enaltecer, mas em algumas situações futuras não chegarão.
A verdade é que também já estava enfastiado das famosas goleadas tão apregoadas pelos “media”. Estas três vitórias seguidinhas, por 1-0, proporcionaram um sabor especial, com algum sofrimento, e uma azia danada aos carroceiros, detractores, lambedores e toda a corja e escumalha que despudoradamente se remordem que nem cães raivosos ao ver o Benfica ganhar.
A Madeira espera-Nos no próximo domingo e eu também espero que os nossos jogadores se previnam, evitando escorregar nas muitas cascas de banana que abundam no relvado dos Barreiros.

A JAVARDICE CONTINUA

Os “cumentadeiros” e os “relatadeiros” das diversas estações de rádio, a norte, continuam impunes na sua cruzada anti-Benfica.
Acompanhei o jogo Benfica-Rio Ave em vídeo pela TV e em áudio pela RDP Antena1. Como já não suporto aquelas imbecilidades na televisão, cortei-lhes o pio. Pior a emenda que o soneto. Assisti a uma exibição “fenomenal” do impagável trio radialista, destacado para Vila do Conde – Manuel Queiroz, Teófilo Fernando e um gajo que nem sei o nome – e que se constituiu como um verdadeiro suprassumo do futebol teórico formado na faculdade da Madalena, tendo como tese “a caganeira, desde a bandeirola de canto até à linha de golo e a sua transcendência na psicose do apito do árbitro, quando este se peida”.
Ora, vão encher-se de moscas!
Manuel Queiroz, um andrade faccioso, que usa agora, disfarçadamente, uma capa de “cumentadeiro” pseudo isento, mas mesmo assim, completamente ressaibiado com a segurança e supremacia evidenciada pelo Benfica e com a gritante inépcia dos vilacondenses, não resistiu. E com o jogo já no fim, com o resultado previsìvelmente inalterável, vendo esfumarem-se as últimas esperanças de um empatezito conveniente, atirou textualmente esta reles bojarda sobre o jogo, que o define imediatamente:
- “ A verdade é que o Benfica tem sido protegido por Bruno Paixão”.
Mas o que é que este gajo esteve a ver?
Esteve a ver o microfone do gajo do lado, ou esteve todo o tempo a enfardar uns coiratos e uns “panachés”, mirando as coxas de alguma gaja boa?
Antes estivesse!
Com certeza julgava que estava na Pocilga, onde a escandaleira é tal, que já ninguém acredita numa vitória séria do seu grémio de coração.
Um NOJO! Uma VERGONHA!
A RDP Antena1 não terá vergonha de ter ao seu serviço este tipo de espécimes?
Mas para abrilhantarem a deplorável actuação com que nos brindaram, juntou-se a este artista, o Teófilo Fernando, outro igual ou pior, um autêntico clone do outro ou vice-versa e um outro gajo que nem sei o nome.
Pois este trio incorrigível transferiu-se, de um dia para o outro, de Vila do Conde para a Pocilga, onde o relato e os comentários ao jogo que aí se realizou no domingo à noite, foram o habitual. Um facciosismo absurdo associado à incerteza do resultado, deixou-os contìnuamente engasgados de vergonha e nos momentos anteriores ao “penalty” falhado nem piavam. A explosão a seguir foi divinal. Que palhaçada!
Esta gajada não pode, de maneira nenhuma, continuar neste vergonhoso despautério.

ESCANDALEIRA E PARANÓIA NA POCILGA, E O COLINHO

Elmano simplesmente!
Será que Elmano teve mêdo das súplicas patéticas, dos soluços, das lágrimas de crocodilo e dos apelos à mobilização dos brigadistas na reserva, feitos pelo caudilho da Madalena?
Elmano, já em Setúbal, aquando do jogo com a escumalha submissa, fez uma arbitragem de bradar aos céus, em claro prejuízo dos da casa.
O grémio condenado por corrupção com este e outros “colinhos” lá se vai aguentando e difícilmente irá despegar. O clamor às armas, naquele antro de incendiários já começou.
A espiral de paranóia é total. Quando numa homenagem a alguém afecto ao seu grémio, o caudilho decadente, num assomo de estúpida bacocice, esperneando, acena pacóvia e patèticamente aos fantasmas do passado e clama o nome do Benfica num estertor de moribundo, qual o significado de tão reles afronta?
O Benfica, um dia destes provocar-lhe-á tal apoplexia que o bicho vai desta para melhor. É da maneira que acaba o bicho e acaba-se de vez a peçonha. Mas ele sabe bem, que mais tarde ou mais cedo, o Benfica esmagá-lo-á como se esmaga uma barata.
O desvario é tanto que o moço de recados do caudilho para o futebol, insconscientemente, bate o record da conferência de imprensa mais rápida que até hoje se viu – vinte e seis segundos e já está.
A imprensa que se cuide. Mas, estes “merdas”, subservientes e rastejantes como são, com muitos infiltrados corruptos à mistura, na conferência pós-jogo, já lá estavam outra vez ao estilo de miseráveis lambedores, ávidos por apanhar umas migalhinhas que esse triste lhes tinha para dar.
Diz o iluminado, com o rancor ordinário que o caracteriza que não se fala do que se passa em outros túneis, só no da Luz.
Se achar por conveniente podemos começar por falar no túnel da antiga Pocilga, o túnel do terror que durante décadas transformou esse antro num lamaçal anti-desportivo de violência, mêdos e conluios. E para já não falar no célebre episódio abafado do motorista, alvo de ameaças na nova Pocilga e na cena transmitida ao vivo das ameaças de um esbirro do grémio corrupto a repórteres e jogadores adversários.
SIMPLESMENTE MISERÁVEL!

CADÊ OS “TOMATES” DE VÍTOR PEREIRA?

O chefe dos árbitros disse hoje o seguinte:
- [O presidente do Comissão de Arbitragem (CA) da Liga, Vítor Pereira, admite que a maioria das críticas feitas às arbitragens “são justificada” e permitem concluir que “houve desempenhos” que “não cumpriram com a missão de garantir imparcialidade no jogo”].
Porque não diz agora quais os árbitros que cometeram esses erros imperdoáveis?
Porque não o faz da mesma forma, tão veemente, condenando-os como condenou pùblicamente Lucílio Batista na final da taça da liga da época anterior, quando este por indicação do árbitro auxiliar errou, e sabendo ele que este árbitro até tinha (e tem) um intragável histórico de claro e evidente prejuízo a quem dessa vez beneficiou?
Porque não se atirou, por exemplo, a Elmano Santos, como se atirou da outra vez ao outro triste, como gato a bofe?
Se calhar se fosse o Benfica outra vez o beneficiado, já estaria aí a anunciar os erros e os árbitros com trombetas e clarins.

AS MIRAGENS DE UM TRISTE E O COLINHO II

Paulo Batista foi generoso para com os viscondes falidos e está tudo dito também. Uma vitória “à la carte” de uma cambada de cêpos, completamente à deriva pelas ruas da amargura. Saiam mais uns pastelinhos para o presidente!

CARLOS BRITO

Quando vi no sábado este treinador mediano, de um lado para o outro, impaciente, enquanto mirava o jogo no relvado, tudo bem.
Agora, vê-lo constantemente a berrar, contestando as contínuas faltas dos seus jogadores sobre os do Benfica, marcadas pelo árbitro, foi um espectáculo degradante. E então quando começou a pedir amarelo ao Javi García?
Como já tinha dito na semana passada esta gente não se enxerga. Rabinho entre as pernas na Pocilga e nos jogos em casa com o grémio, namoro à escumalha submissa em algumas conferências de imprensa e uma manifesta e desagradável agressividade quando joga contra os “Papoilas Saltitantes”. Mas para sina dele, a vitória do Benfica no jogo foi tão evidente, que ele nem sequer teve o atrevimento de tocar no que quer que fosse. Ainda bem.

QUARTA-FEIRA

O Benfica, esta quarta-feira vai fazer um jogo em Guimarães. Xistra, cunhado de Coroado, um árbitro perigosíssimo, vai arbitrar esse jogo. Espero que os Nossos jogadores tenham cabecinha suficiente para friamente jogarem o jogo pelo jogo, evitando situações que descambem em alguma expulsão ou anomalias que prejudiquem o jogo de domingo. Esse sim, um jogo de igual importância àquele que fizemos em Vila do Conde no sábado passado. Lembrem-se do que aconteceu ao Miccoli, em vésperas de jogarmos com o clube da fruta.
Até lá!

GRÃO VASCO