Não me recordo, em cinquenta e cinco anos da minha vida, de ver o nosso querido Benfica vencer um campeonato com tanta dificuldade como este, tendo paradoxalmente, uma das melhores equipas quer no plano exibicional e estatístico, quer no que concerne a resultados vitoriosos.
Se me perguntarem se vivi momentos de felicidade e Benfiquismo puro com a obtenção deste título, direi òbviamente que sim. No entanto, já comemorei o que tinha a comemorar e o meu pensamento já está na próxima época. Mas se me questionarem sobre os constantes sobressaltos, ansiedades e preocupações que senti, então Caros Companheiros, dir-Vos-ei que já não me lembro de momentos tão conturbados como os que aconteceram esta época.
Foi tentado tudo para fazer vergar o Benfica e arredá-lo do título.
Desde a emboscada na Pedreira, com uma corja mafiosa subjugada a Palermo, seguida das azuladas armadilhas do Arturinho a dias, passando pela incrível e impune, recente onda de terrorismo e ódio na Pocilga, fomentada pelos mentores selvagens do grémio da Fruta Corrupção & Putêdo – uma gentalha terceiro-mundista habituada à barbárie - e pela actuação cirúrgica de um Ovigário, que debilitou injustamente e de que maneira, o Benfica para a última jornada, até à incrível nomeação do superdragão do Lordêlo, foi um fartar vilanagem. Confesso-Vos que temi pelo campeonato, quando incrìvelmente, em menos de quinze minutos, na arena da Pocilga, vi DiMaría, Coentrão e Javí Garcia amarelados e automàticamente excluídos do último jogo, o do título, contra o Rio Ave na Luz. Mas houve mais, muito mais, que nem vou aqui descrever.
Por tudo isso, o meu reconhecimento e todo mérito para os nossos bravos Rapazes, equipa técnica e todo o staff Benfiquista.
A minha saudação e o meu sentido Obrigado!
Eles protagonizaram um momento de vitória, que é um claro sinal de que o Benfica voltou a impor respeito à canalha que tem usado e abusado do seu bom nome, podendo assim manter-se no topo do futebol indígena por muitos e bons anos. É um exemplo que não poderá, de maneira nenhuma, cair em saco roto e que servirá de base para as épocas vindouras. JJ, a curto prazo, terá mais uma vez a palavra, com a obrigação clara de fazer mais e melhor.
Uma nota para o miserável de Palermo, que ainda apareceu em atitudes patéticas e teatrais – apelando estùpidamente ao Além e ao Divino - a tentar condicionar este campeonato tão brilhantemente conquistado pelo Glorioso. O Benfica, pura e simplesmente tratou-o como se trata um rafeiro de rua – indicou-lhe, em silêncio, o caminho do canil, obrigando-o, de focinho caído e com o rabo entre as pernas, a seguir o trilho que ele tanto gosta – o chafurdo da chicana, onde gane e se lambuza alarvemente – mas que já está mais que gasto. É caso para lhe dizer:
- Ajoelha labrego corrupto e imundo, que o Benfica vai a passar!
Mais uma vez, parabéns Rapazes!
Mas atenção, a próxima época é para repetirem, e se possível melhor, o que de tão bom fizeram este ano!
Viva o Benfica!!!
GRÃO VASCO