PAPOILAS SALTITANTES
Ontem, a voz vibrante e inconfundível de Luiz Piçarra perpassou Marselha de lés a lés. Do velho porto à catedral, o hino intemporal que imortalizou a extraordinária Chama Imensa acalentava em todos Nós uma fé inabalável.
Eram sete da tarde em França, e no Stade Vélodrome, um vento frio e cortante anunciava o início de mais uma noite histórica do Glorioso.
Num instante fiz as minhas preces, cumprindo fervorosamente o meu ritual de Benfiquista fundamentalista. E no meu imaginário, naquele solene momento de recolhimento e meditação vi e ouvi, lá em baixo, no relvado, aqueles heróicos Papoilas Saltitantes entoando o Ser Benfiquista, emudecendo um estádio inteiro e abafando por completo as vozes infernais que cantavam um outro hino, forte e intenso na letra e na música, também ele de uma carga emotiva tremenda, como é La Marseillaise.
Magistral!
No Vélodrome, o Benfica, o grande Benfica Europeu passeou um glamour único, com Marselha rendida a seus pés. Uma noite de suprema glória, alcançada com a garra e com o talento de uma equipa que se vai impondo por si própria. Com uma vontade indómita, Maxi Pereira e os seus companheiros provaram que a sorte protege os audazes. Nele e naquele seu formidável pontapé de raiva se concentrou toda a força e todo o querer de todos os seus companheiros e de todos Nós Benfiquistas!
Inolvidável!
Só os eleitos que envergam o belo Manto Sagrado – jogadores e adeptos – conseguem compreender e viver momentos tão mágicos como aqueles que ontem aconteceram.
A Águia mais uma vez voou, soberba e imparável!
Parabéns Rapazes!
DAMIR SKOMINA
Os minutos passavam e a indignação aumentava. Um esloveno, bem mandado, fazia pela vida, ao ponto da sua arbitragem raiar a escandaleira total. A verdade é que Platini é francês e a UEFA é Platini e a sua camarilha. Mas aquele livre a três minutos do fim, à entrada da área Benfiquista, por suposta falta de Maxi é de bradar aos céus. Skomina cumpriu e mais não fez porque o Benfica não deixou.
Na mesa ao lado, no café onde eu via e vivia intensamente o jogo, estava um esloveno conhecido, radicado em Portugal há um bom par de anos, entendedor de futebol e admirador do Benfica. Por vezes, quando Skomina era o protagonista das acções em campo, ria-se e abanava a cabeça.
Já no fim, após uma sucessão incrível de emoções, perguntei-lhe qual o significado em português, do nome Damir Skomina. Com um sorriso malandro quis esclarecer comigo se o deveria fazer em português corrupto, correcto ou corrente. Eu disse-lhe que tanto fazia, podia ser mesmo nas três versões. E então o esloveno soltando uma gargalhada disse:
- Bem, à letra, mesmo à letra, ou adaptando-se a qualquer versão, com uma ou outra variante de pormenor, bem poderia ser, Jorge Sousa ou Soares Dias. Ficar-lhe-iam “a matar”.
Fiquei esclarecido.
DESCHAMPS
Um cavalheiro com um comportamento urbano e que registo com muito agrado. Lá como cá, respeitou o Benfica e deu-se ao respeito.
Não incendiou os ânimos e esvaziou completamente os sentimentos revanchistas de outrora e de alguns, incluindo os habituais bastardos portugueses da CS ao serviço do anti-Benfica. Ao contrário, tivemos mais uma vez na nossa capital e noutro jogo internacional envolvendo outros clubes, a actuação premeditada de um parvalhão que deveria ser responsabilizado moralmente pelo triste e degradante espectáculo exibido nas TV’s, após ter instigado os adeptos do seu clube à hostilidade, à violência, à conflitualidade e ao trauliteirismo. Uma verdadeira escória ao serviço do seu clube.
MAXI PEREIRA
Ontem, a voz vibrante e inconfundível de Luiz Piçarra perpassou Marselha de lés a lés. Do velho porto à catedral, o hino intemporal que imortalizou a extraordinária Chama Imensa acalentava em todos Nós uma fé inabalável.
Eram sete da tarde em França, e no Stade Vélodrome, um vento frio e cortante anunciava o início de mais uma noite histórica do Glorioso.
Num instante fiz as minhas preces, cumprindo fervorosamente o meu ritual de Benfiquista fundamentalista. E no meu imaginário, naquele solene momento de recolhimento e meditação vi e ouvi, lá em baixo, no relvado, aqueles heróicos Papoilas Saltitantes entoando o Ser Benfiquista, emudecendo um estádio inteiro e abafando por completo as vozes infernais que cantavam um outro hino, forte e intenso na letra e na música, também ele de uma carga emotiva tremenda, como é La Marseillaise.
Magistral!
No Vélodrome, o Benfica, o grande Benfica Europeu passeou um glamour único, com Marselha rendida a seus pés. Uma noite de suprema glória, alcançada com a garra e com o talento de uma equipa que se vai impondo por si própria. Com uma vontade indómita, Maxi Pereira e os seus companheiros provaram que a sorte protege os audazes. Nele e naquele seu formidável pontapé de raiva se concentrou toda a força e todo o querer de todos os seus companheiros e de todos Nós Benfiquistas!
Inolvidável!
Só os eleitos que envergam o belo Manto Sagrado – jogadores e adeptos – conseguem compreender e viver momentos tão mágicos como aqueles que ontem aconteceram.
A Águia mais uma vez voou, soberba e imparável!
Parabéns Rapazes!
DAMIR SKOMINA
Os minutos passavam e a indignação aumentava. Um esloveno, bem mandado, fazia pela vida, ao ponto da sua arbitragem raiar a escandaleira total. A verdade é que Platini é francês e a UEFA é Platini e a sua camarilha. Mas aquele livre a três minutos do fim, à entrada da área Benfiquista, por suposta falta de Maxi é de bradar aos céus. Skomina cumpriu e mais não fez porque o Benfica não deixou.
Na mesa ao lado, no café onde eu via e vivia intensamente o jogo, estava um esloveno conhecido, radicado em Portugal há um bom par de anos, entendedor de futebol e admirador do Benfica. Por vezes, quando Skomina era o protagonista das acções em campo, ria-se e abanava a cabeça.
Já no fim, após uma sucessão incrível de emoções, perguntei-lhe qual o significado em português, do nome Damir Skomina. Com um sorriso malandro quis esclarecer comigo se o deveria fazer em português corrupto, correcto ou corrente. Eu disse-lhe que tanto fazia, podia ser mesmo nas três versões. E então o esloveno soltando uma gargalhada disse:
- Bem, à letra, mesmo à letra, ou adaptando-se a qualquer versão, com uma ou outra variante de pormenor, bem poderia ser, Jorge Sousa ou Soares Dias. Ficar-lhe-iam “a matar”.
Fiquei esclarecido.
DESCHAMPS
Um cavalheiro com um comportamento urbano e que registo com muito agrado. Lá como cá, respeitou o Benfica e deu-se ao respeito.
Não incendiou os ânimos e esvaziou completamente os sentimentos revanchistas de outrora e de alguns, incluindo os habituais bastardos portugueses da CS ao serviço do anti-Benfica. Ao contrário, tivemos mais uma vez na nossa capital e noutro jogo internacional envolvendo outros clubes, a actuação premeditada de um parvalhão que deveria ser responsabilizado moralmente pelo triste e degradante espectáculo exibido nas TV’s, após ter instigado os adeptos do seu clube à hostilidade, à violência, à conflitualidade e ao trauliteirismo. Uma verdadeira escória ao serviço do seu clube.
MAXI PEREIRA
Maxi Pereira encarna o verdadeiro querer, a verdadeira garra do Benfiquista genuíno. Já uma vez disse aqui que Maxi tem de deixar de tocar bombo. O que é facto é que a noite de Marselha foi principalmente dele. Sacou de um Stradivarius e aí vai disto – “violino é comigo”!
Essa foi uma realidade incontornável. Maxi fez uma extraordinária exibição. Pegou no bombo quando foi necessário, principalmente quando Brandão lhe aparecia pela frente. Tocou acordeão quando se esticava e encolhia fazendo todo o corredor direito e deu o recital com violino quando arrancou aquele pontapé precursor da glória de uma grande noite europeia.
Um exemplo de um jogador lutador incansável e que deverá sempre ter o carinho e o apoio de todos os Benfiquistas.
LIVERPOOL
Anfield Road é já ali. Sem medos, jogando o jogo pelo jogo.
Só seremos verdadeiramente grandes se nos batermos de igual para igual com aqueles que também já o são.
Que os Nossos Rapazes tenham sempre na alma a Chama Imensa, é o meu desejo.
GRÃO VASCO