quinta-feira, junho 18

Moniz sobre MBVV: "Amadorismos e Jogos de Interesse"


"O Movimento não andou a brincar às candidaturas, que tem um project finance concluído, que tem um programa eleitoral pronto e que tem um candidato desejado com quem trabalha há quase meio ano. E o que custa igualmente é que em meio ano, as coisas foram sempre tratadas com discrição e competência." José Marinho ("Director" de Comunicação do Movimento Benfica Vencer Vencer)


José Eduardo Moniz não se candidata ao Benfica pelo "Movimento Benfica Vencer Vencer" apontando os seguintes motivos:

- "construir um projecto implica conhecimento dos dossiers e tempo"

- "a candidatura nunca poderia ser a candidatura de um grupo ou de uma facção" "lançar uma candidatura só vale a pena se ela representar de facto um projecto de mudança criado e desenvolvido por gente de alta competência, empenhada a tempo inteiro, em que os amadorismos e os jogos de interesse não tenham lugar".


Dos motivos enunciados por Eduardo Moniz surgem 2 conclusões óbvias sobre o Movimento Benfica Vencer Vencer:

- Tal como tinha sido assegurado no Blog "Fórum Benfica", o MBVV não tem candidato assegurado, já teve inúmeras recusas de diversas personalidades "presidenciáveis", e isso confirmou-se hoje, já que José Marinho refere que andavam em negociações com alguém desde há 6 meses, e José Eduardo Moniz referiu que foi abordado há pouco tempo e não conhece os dossiers do Benfica. Ou seja, não era a 1ª escolha.

- José Eduardo Moniz refere-se ao MBVV como um "grupo" ou "facção" onde imperam os interesses pessoais e o não profissionalismo. Relativamente aos interesses pessoais tal situação era óbvia, já que muitas personalidades do MBVV são ex-dirigentes interessados em reaver um cargo no Benfica. Por outro lado, o pouco profissionalismo já tinha sido mencionado por cá: "ZERO IDEIAS, ZERO PROJECTOS, ZERO CANDIDATOS" a apenas 2 semanas das eleições.


Esta situação, não é nada que já não estivesse a ser esperada, já que na génese deste movimento estão diversas pessoas que estiveram presentes na tentativa de "golpe de estado" falhado, que aconteceu em Abril de 2008, e cujo mote principal era "tira-se quem lá está, e depois logo se vê".