quinta-feira, setembro 4

" O CÃO HOMÚNCULO"

Aqui há uns anitos atrás, num divertidíssimo Carnaval, entre muitas das figuras que exibiam os seus disfarces, recordo-me de um muito original. Um fulano já entradote, baixo e muito gordo, chapéu de coco, casaca de grilo, calças de fantasia, fumando um grande charuto, simbolizando o “poder”, trazia pela trela um minúsculo cão com barba postiça e equipado com uns óculos graduados e uma camisola anti-glorioso.
O cão, cheio de gosma, olhando tristemente para o dono, puxava penosamente uma carroça pequena na qual estava fixado um cartaz que dizia exactamente isto:
- Sou um cão ridículo que faço que mando e não mando!
- Pareço uma ratazana pelada anti-gloriosa!
- Ladro sempre contra o Glorioso, como um mabeco raivoso!
- Sou minúsculo e ridículo!
- Pertenço à associação canídea APIFPAF!
- Se quiserem um cão com o meu perfil, procurem o Sergei Barbicha. Ele é meu irmão, usa óculos e tem uma barba como eu! Está à venda, quem quiser que o compre!
No desfile que se seguiu, o júri do Carnaval atribuiu-lhes o último lugar da classificação!
Foi mesmo uma grande partida de Carnaval!!!


GRÃO VASCO