O jogo sujo de quem não sabe jogar limpo

Li umas passagens (que desconhecia) do livro daquele jogador foleiro que infelizmente vestiu o manto sagrado.

O livro (como devem saber) chama-se "jogo sujo" e é absolutamente inacreditável como é que não é alvo de investigação apurada.

Vou partilhar aqui uma referência ao "velho careca e rico" presidente do fóculporko, e que relata o que aconteceu quando esse jogador foleiro jogava no Belenenses e os espanhóis do Rayo Vallecano quiseram contratá-lo:

"O Rayo Vallecano queria pagar ao Belenenses em letras, situação que suscitou algumas dúvidas processuais nos dirigentes dos dois clubes. Por isso concordaram em pedir informações a Pinto da Costa que nessa altura era... presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional... marcaram encontro com Pinto da Costa... fomos diretos a uma sala... e numa outra sala ao lado estavam os dirigentes do Rayo à espera de Pinto da Costa para serem informados sobre a melhor forma de realizar o tal pagamento."

"Então, Fernando, vais jogar para onde?, perguntou Pinto da Costa, farto de saber para onde eu iria.

Vou para o Rayo Vallecano.

Vais para o raio de quê?... Dou-te o mesmo dinheiro que ias ganhar para Espanha e ficas aqui no Porto... o que te parece?... Aceitas?

Claro que aceito. Passado um minuto de ter respondido afirmativamente vieram com os documentos para assinar. As folhas até traziam o meu nome, morada, nome dos meus pais. Toda a informação. Só faltava mesmo a minha assinatura.

Assinei o contrato e, de repente, lembrei-me dos espanhóis. Então e agora? O que digo àquelas pessoas que estão ali ao lado?

Não te preocupes. Não dizes nada. O contrato que fizeste com eles está aqui. Vou rasgar a parte da tua assinatura e guardo nesta gaveta.

Então e os espanhóis ficam ali?

Os espanhóis? - ironiza pinto da Costa. - Não te preocupes que a empregada de limpeza daqui a pouco vai lá dizer-lhes que já não está cá ninguém."

Surreal !!!

ps.- E por falar em jogo sujo, deixo aqui mais um episódio do post "Kléber contra Kléber" com os corruptos imundos a quererem pisar o maritimo.