segunda-feira, setembro 7

A ambição secreta de MM

Quando avancei para a elaboração deste “post” e escrevi o respectivo título, a minha primeira vontade foi substituir as iniciais MM por BB ou CC.
Seria bem mais aprazível dissertar sobre Brigitte Bardot ou Claudia Cardinale, duas portentosas e sensuais mulheres da 7ª arte, dois “sex symbols” que me fizeram arregalar bem a “vistinha” nos meus fogosos tempos de juventude. Mas hoje a minha escolha recairia indubitàvelmente em Monica Bellucci.

Mas não. Este não é o espaço ideal para falar dessas coisas que de tão apetitosas e saborosas fazem despertar fantasias e quimeras.
Aqui fala-se de Benfica e de muitos assuntos cujo tema é essencialmente o futebol.
É por isto que vou dedicar um pouco do meu tempo a falar aos meus Caros Companheiros Benfiquistas sobre uma hilariante excrescência futebolística cujas iniciais são MM.
Não, também não é Maria de Medeiros ou Manuel Monteiro, não.
É tão sòmente Manuel Machado.
A entrevista exclusiva do “pasquim lagartinóide”/Antena 1, publicada na edição impressa desse jornaleco, este domingo, assinada por um Varela e um Sérgio quaisquer a Manuel Machado, tem como título, na edição “on line” do dito cujo jornaleco, - malèvolamente extraído do conteúdo da referida entrevista – o seguinte:
[Manuel Machado: “Na Luz voltou-se à realidade de há 30 anos”]

Ora bem. Vamos por partes.
Esta sumidade do “futebol podre de há trinta anos para cá” deu uma entrevista “inteligente” ao diário desportivo??? mais rasca deste país e foi ouvida na Antena 1.
O diário, alinhando no habitual despautério em relação ao Benfica, através de vários pontas-de-lança lagartôncios/andróides tenta a todo custo provocar o vómito ou mesmo fazer vomitar ao entrevistado os habituais disparates sobre o Glorioso, criando a habitual imundície anti-Benfiquista que besunta e emana das suas entranhas.

Manuel Machado, nascido em Oliveira, Guimarães, ao atingir um “zénite” na sua carreira de treinador, apurando-se e apurando a equipa que orienta para a fase de grupos da Europa Cup, salta para a ribalta mediática e logo a “folha lagartinóide” aproveita para ganhar audiências e oferecer-lhe visibilidade. Não sem que, para abordar o seu trabalho, tivesse “orgàsmicamente” de fazer sobressair as declarações subreptícias de Manuel Machado sobre o Benfica, acicatando-o constantemente a partir de uma determinada fase da entrevista.
Não há melhor para este nojento pasquim que um pedaço de entrevista acanalhada com um objectivo canalha. No entanto, houve alguém que, pelo menos aparentemente, teve a sensatez de não enveredar pelo mesmo diapasão, isto é, na insinuação torpe de que o título da entrevista é flagrante exemplo.

Estamos todos bem lembrados de MM com o seu discurso arrastado, mastigado, manhoso, rebuscado, aquando dos jogos contra o Benfica e mesmo contra outros. Nas vitórias do Benfica contra o seu clube, qualquer que ele fosse ou seja, descortinou sempre algo em prejuízo da sua equipa. Foi e tem continuado a ser sempre assim quando o Benfica lhe ganha. Não me esqueço da célebre frase do “pau de marmeleiro”, hoje tão usada, mas que o “erudito figurante”, sem rebuço, atirou a um árbitro aquando de um jogo contra o Benfica, ainda ele orientava o Moreirense.
Mas o discurso da entrevista tem uma orientação clara. Ao bater na tecla de há trinta anos, omitindo a podridão de um poder corrupto, precisamente nos últimos trinta anos, e enviando indirectas a Jorge Jesus e ao Benfica, Manuel Machado sabe bem a que porta está a bater, de mansinho. Subreptìciamente, nas entrelinhas, revela a sua secreta ambição de um dia saborear a fruta e os rebuçadinhos do clube condenado por corrupção tentada. Sabe que o futuro do “escova dentes” no respectivo grémio não é longo e que a oportunidade pode surgir.
É preciso saber perfilar-se, e assim, aludindo ao que se passava na Luz há trinta anos, esquecendo-se que o seu rival ilhéu ainda no época passada apanhou seis a zero do Benfica em sua própria casa e por conveniência ou não “esquecendo-se” também de referir que o Estrela da Amadora apanhou a mesma dose, em 2008 em casa do clube condenado – despontando ele para este mister nesse
espaço de tempo de trinta anos – nada melhor que piscar o olho ao clube da fruta e da corrupção mandando umas “farpas” disfarçadas ao Glorioso.
O certo, certo, é que ficou perturbado com os números, pois não vá outra vez repetir-se a dose de oito quando jogar na Luz e por isso ensaiou as suas falácias habituais. Às tantas, só um Pedro Henriques para evitar tal hecatombe, com as habilidades iguais às da época que passou. Mas aí, com um empate mentiroso nem a boca abriu. O costume...
No entanto a “taluda” de S. Petersburgo raramente sai duas vezes…

Com uma fisionomia e uma lengalenga que qualquer sério e honesto desconfia, lá vai assobiando para o ar, à espera que algum “pinto” o ouça.
Esperteza e manha não faltam a Manuel Machado, mas ao Benfica e aos Benfiquistas é que ele não engana. E muito menos esse jornal??? nojento que se aproveitou de algumas declarações dele para envenenar a opinião pública. Já não basta o constante achincalho ao Benfica como ainda recentemente se referiram na folha “on line” à “taça da feira”, – textualmente assim – o troféu que o Benfica ia disputar com o Celtic ao Canadá e que ganhou.

Devemos ler e estar atentos à estratégia baixa dos nossos inimigos, os inimigos do Benfica. Nem um cêntimo para essas publicações. A nossa táctica é lê-las obrigatòriamente “à borla” numa mesa de um qualquer café.
Esses anti-Benfiquistas primários merecem isso do Benfica e dos Benfiquistas.
Não se esqueçam, leiam mas não comprem.
E pronto, vamos lá então rever o “sketch” dos Gato Fedorento sobre o Manuel Machado.

GRÃO VASCO