Este post, dirijo-o àqueles que, como eu, foram dando espreitadas (e ouvidelas também, infelizmente – mas já lá vamos...) ao jogo de abertura do Europeu de futebol enquanto viam na 2: a nossa equipa de hóquei a calar a grunhideira aos grunhidores do costume.
Quem o fez, quem cometeu esta imprudência, foi auditivamente confrontado com uma abominação de voz melíflua cujas capacidades analíticas, sintáticas ou absolutas estarão algures entre as do mítico João Pinto e uma pedra da calçada – sem desmerecer às calçadas!; com uma relevância intelectual algures entre uma beata de igreja e uma beata de cigarro – sem desmerecer ao tabaco! Essa abominação dá pelo nome de Juju Lavosdentes.
Mesmo para quem já se conformou com o facto de, salvo louváveis excepções, o jornalismo e comentarismo desportivo estarem entregues a gente muito burra e/ou muito servil, tornou-se difícil ficar indiferente – ou antes, imune – à torrente imparável de disparates, banalidades, chavões, tretas e afins que este indivíduo – que dizem que é uma espécie de treinador – conseguiu evacuar enquanto abafava o saudável e inocente bruaá dos fãs checos e suiços.
Sei que não fui o único português traumatizado pelos altos índices de imbecilidade debitados por esta aventesma, por isso decidi partilhar convosco o nº de emergência do fictício SOS Neurónios em Perigo, e lançar o apelo à Entidade Reguladora para a Comunicação Social para que não volte a permitir semelhante atentado à saúde pública dos telespectadores portugueses.
Saudações Gloriosas