Dedicatória
Este “post” é dedicado em primeiro lugar ao nosso GM e a todos ao nossos Verdadeiros Benfiquistas da cidade do Porto e do Norte, especialmente aqueles que integram e participam no Antitripa. Como é óbvio todos os nossos leitores Benfiquistas do Blogue têm sempre a minha dedicatória e para eles uma Saudação muito especial também! VIVA O BENFICA!!!
GRÃO VASCO
UMA QUESTÃO DE “CULTURA”
Grande agitação e burburinho, muitas felicitações, com a “corja corrupta” e os “cegos” e ignaros adeptos do FCBatota a olharem de lado, preocupados.
Já com um alto cargo no “staff cultural” do FCBatota, Filó tinha acabado de aceder ao pseudo convite do “Palermo Canal” para ser “pivot” de um novo magazine televisivo cujo título bombástico iria logo dar que falar na Trypalândia – “Desonra em Palermo”.
Após uma longa e amarga travessia do deserto, na penúria, sujeita a vexames inimagináveis, como o desterro na Mouraria ou o lugar de mera balconista, aí estava ela em grande, super recauchutada, bicasada e novamente primeira dama do FCBatota, preparada para esfolar grossa nota, pois agora, de volta aos círculos do poder corrupto, tinha “aceite” com toda a pompa, o ridículo e servilista convite, feito por um pintaínho qualquer, para Directora do recentemente criado, Bureau Cultural de FCBatota. Convém salientar, que depois da capela, dos bruxos, videntes e proxenetas, das casas de putas clandestinas, das imobiliárias fantasma, das condenações por corrupção, dos escândalos financeiros, dos perigosos cadastrados como homens de escolta de Giorgio e dos “emblastros”, externos do Conde Ferrara, um bureau cultural no clube vinha mesmo a calhar.
Bem visto, sim senhor!
Para Filó era realmente um importante cargo, perfeitamente adequado aos seus pergaminhos intelectuais, adquiridos no tempo em que o “affaire” com J. Malhadeiro lhe proporcionou tamanho grau de sapiência, conhecimento e “treino” que lhe permitiram retornar à casa donde tinha sido escorraçada por Giorgio di Bufa, e apresentar assim, insuspeitas e reconhecidas credenciais mais que suficientes para ser doutorada “honoris causa” pela Universidade de “Palermo”.
Numa simples retrospectiva, este último episódio foi a aplicação prática do que aprendeu em muitos anos e anos de vivência com Giorgio e sua trupe, em “Palermo” - embarcou no navio do amor com um assumido vermelho, vingando-se a bom vingar das “surras” com que quase diariamente era brindada. Com uma “cajadada” mandou dois coelhos abaixo – duas violentas alfinetadas, uma em Giorgio e na sua mórbida obsessão anti-vermelha e outra no seu velho orgulho, o FCBatota. Ambos, Malhadeiro e Filó, fizeram durante algum tempo a dita “vendetta” a Giorgio, que sempre que surgia uma oportunidade, não tinha nunca, nenhuma contemplação para os humilhar e rebaixar em praça pública. Uns autênticos proscritos através de mais uma impiedosa “fatwa” de Giorgio di Bufa, pois os “segredos de alcova” sempre são e serão “segredos de alcova”, e aí, Malhadeiro ter-se-á banqueteado deliciosamente.
Estes caminhos ínvios e a ironia do destino foram tais, que com o declínio de Giorgio, atolado até ao pescoço em escândalos de corrupção, com revelações da sua intimidade conjugal e outras, e numa vergonha total de uma guerra de sexos mal comprada e sem fim, e com o habitual sexto sentido, “feeling” feminino e um comportamento felino de Filó, a situação inverteu-se completamente a favor desta fêmea guerrilheira, que viu assim premiada a sua persistência e determinação.
Quanto ao assunto da TV, havia quem se interrogasse como é que um director de um canal televisivo aceitou que lhe colocassem a “canga”, permitindo que a ex-actual-e-sabe-se-lá-mais-o-quê de Giorgio e de outros em outros tempos, fosse “pivot” de um programa televisivo.
Mas a verdade é que ninguém se pode esquecer que “Palermo” tem destas coisas, ou não se estivesse perante um mundo mafioso em que os “compromissos” são para cumprir sob pena de consequências muito graves e perigosas represálias.
Este episódio dos convites-fantoche, muito badalado em “Palermo”, continuava e continua a ser o tema principal de conversa da corja corrupta.
Sempre em surdina, há um manifesto desagrado, generalizado, entre os adeptos do FCBatota e na corja, sobre o papel da fulana, que depois de ter sido escorraçada, ter dormido intencionalmente com o inimigo e ter feito mais algumas “raviangas”, voltou pela porta grande, perdoada, bem recompensada e bem remunerada, prostrando de joelhos, muitos daqueles que em tempos lhe fizeram a folha com os calores das noites e vingando-se friamente daquela que a destronou e que durante bastante tempo ocupou o lugar de primeira dama. Tanto é assim, que só para apartamento e carro foi qualquer coisa como mais de quinhentos mil euros. É obra!
A corja corrupta, atónita e aparvalhada só pergunta:
- Como é possível o Giorgio andar metido em buracos outra vez?
E continuando,
- Já não bastava o livro daquela “putéfia” intelectual do “alternanço” que pôs a nu os seus podres e os do FCBatota, só faltava mais esta “rata sábia” a virar também doutora da faculdade da Etar de Conturmil ou do Instituto de “Sociologia” da Santos Poisada!!!
Agora, Filó, promovida a doutora de comunicação de pacotilha pelos reles lacaios, lambe-botas e branqueadores de Giorgio, novamente com os cordelinhos nas mãos, também ela fez o que outros lhe fizeram – escorraçou a “matilha” dos calores da noite que a vexou e humilhou. Ela não lhes perdoou, e Giorgio em clara fase de decrepitude, vivendo desesperadamente um dilema existencial, vergado pela vergonha dos escândalos e das denúncias das suas contínuas patifarias e das suas belicosas e fedorentas intimidades, aceitou o jogo sem tugir nem mugir, tentando com isso apagar a sua faceta mais negra, indelevelmente gravada para sempre na sua vida doentiamente obstinada e tumultuosa!
Até quando?
É a pergunta que corre nos “mentideros” de “Palermo”.
Mas a degradação é tanta e tão evidente, que não admiraria nada que as “societàs” e todas as mascambilhas decorrentes deste antro viciado e corrupto, se transformem em mais um bordel rasca como aqueles onde Giorgio em tempos se estatelou e se esbodegou totalmente, com toda a pandilha a prostituir-se de toda a maneira, desde presidentes e generais, a reles polícias e criminosos impunes!
Bem, mas adiante pois estava na hora da estreia do programa.
“Tailleur” azul, adequado ao momento, com o casaco desenhado de forma a realçar um busto rechapado, tendo preso na lapela da sua aba esquerda, um broche discreto e suave, mas “muito bem feito”, “ex-libris” das primeiras damas mais recentes do FCBatota, mais um “look” importado das diversas recauchutagens que frequentou e frequenta, aí estava ela, pronta para entrar no ar.
O bom dia da praxe, uma nota breve, introdutória do porquê do magazine, e, para aliviar a tensão, a passagem do filme de animação sobre a história da teia que o FCBatota urdiu ao longo de trinta anos, cujo título é – “Um cartola e três pintos – Part I”. Referência ao galardão conseguido por este filme – primeiro prémio “corrupção” no festival de cinema de “Palermo”.
Já o programa estava no ar há algum tempo, quando Giorgio di Bufa vindo dos habituais “trabalhinhos”, se refastelou num largo sofá da sua nova vivenda, ladeado pelo cão e pelo gato, com o papagaio lá longe, de atalaia, não fosse o diabo tecê-las e o seu pescoço ficar retorcido pela ira do dono.
Giorgio, muito atento à prestação da sua ex-actual-e-sabe-se-lá-mais-o-quê, mastigava umas “alcagoitas” para entreter, não desgrudando da pantalha.
Sempre era uma estreia como vedeta da TV e para as primeiras impressões estava a “sair-se bem das cascas”. A aposta, mais uma vez era sua, testando também mais uma vez, o director do “Palermo Canal”, confrontando-o humilhantemente com a sua condição de camaleão vermelho, o que realmente é uma qualidade mimética de quem pressupostamente deveria assumir-se como verdadeiro defensor de uma causa que tanto apregoa!
Mas adiante.
O programa decorreu dentro da normalidade esperada, não sem que houvesse algumas interferências próprias deste tipo de directos, com o “Emblastro” a aparecer de surpresa e constantemente atrás da apresentadora, com uma foto da “outra” numa mão e o mais recente livro do seu reclamado pai na outra, a chamá-los de papá e mamã!
Um momento inesperado de humor, mas também o momento com maior share durante o programa, com Filó quase a desmaiar!
No final, esperavam-na os repórteres e jornalistas das revistas cor-de-rosa e de mexericos.
Todos e todas se acotovelavam para disparar as perguntas que levavam na manga. Assim, uma já velha “amiga” de Giorgio e sua conhecida de outros “carnavais”, mais afoita, “linda” como os amores proibidos, atirou-lhe viperinamente:
- Filó, a tua maquilhagem está um estrondo, e disfarça bem!
Mas porque é que tens um olho negro inchado e outro azul escuro?
Filó, ainda surpreendida com aquela presença e com tão acintosa e maldosa pergunta, fez uma pausa, e palidamente, sorrindo, logo a seguir respondeu, com o director do canal televisivo a seu lado:
- Sabes, filha? Tudo isto é…é…uma questão de “cultura”!
O programa seguinte foi adiado, até ao total restabelecimento da sua douta e culta protagonista.
Daqui a três semanas há mais…
GRÃO VASCO
Já com um alto cargo no “staff cultural” do FCBatota, Filó tinha acabado de aceder ao pseudo convite do “Palermo Canal” para ser “pivot” de um novo magazine televisivo cujo título bombástico iria logo dar que falar na Trypalândia – “Desonra em Palermo”.
Após uma longa e amarga travessia do deserto, na penúria, sujeita a vexames inimagináveis, como o desterro na Mouraria ou o lugar de mera balconista, aí estava ela em grande, super recauchutada, bicasada e novamente primeira dama do FCBatota, preparada para esfolar grossa nota, pois agora, de volta aos círculos do poder corrupto, tinha “aceite” com toda a pompa, o ridículo e servilista convite, feito por um pintaínho qualquer, para Directora do recentemente criado, Bureau Cultural de FCBatota. Convém salientar, que depois da capela, dos bruxos, videntes e proxenetas, das casas de putas clandestinas, das imobiliárias fantasma, das condenações por corrupção, dos escândalos financeiros, dos perigosos cadastrados como homens de escolta de Giorgio e dos “emblastros”, externos do Conde Ferrara, um bureau cultural no clube vinha mesmo a calhar.
Bem visto, sim senhor!
Para Filó era realmente um importante cargo, perfeitamente adequado aos seus pergaminhos intelectuais, adquiridos no tempo em que o “affaire” com J. Malhadeiro lhe proporcionou tamanho grau de sapiência, conhecimento e “treino” que lhe permitiram retornar à casa donde tinha sido escorraçada por Giorgio di Bufa, e apresentar assim, insuspeitas e reconhecidas credenciais mais que suficientes para ser doutorada “honoris causa” pela Universidade de “Palermo”.
Numa simples retrospectiva, este último episódio foi a aplicação prática do que aprendeu em muitos anos e anos de vivência com Giorgio e sua trupe, em “Palermo” - embarcou no navio do amor com um assumido vermelho, vingando-se a bom vingar das “surras” com que quase diariamente era brindada. Com uma “cajadada” mandou dois coelhos abaixo – duas violentas alfinetadas, uma em Giorgio e na sua mórbida obsessão anti-vermelha e outra no seu velho orgulho, o FCBatota. Ambos, Malhadeiro e Filó, fizeram durante algum tempo a dita “vendetta” a Giorgio, que sempre que surgia uma oportunidade, não tinha nunca, nenhuma contemplação para os humilhar e rebaixar em praça pública. Uns autênticos proscritos através de mais uma impiedosa “fatwa” de Giorgio di Bufa, pois os “segredos de alcova” sempre são e serão “segredos de alcova”, e aí, Malhadeiro ter-se-á banqueteado deliciosamente.
Estes caminhos ínvios e a ironia do destino foram tais, que com o declínio de Giorgio, atolado até ao pescoço em escândalos de corrupção, com revelações da sua intimidade conjugal e outras, e numa vergonha total de uma guerra de sexos mal comprada e sem fim, e com o habitual sexto sentido, “feeling” feminino e um comportamento felino de Filó, a situação inverteu-se completamente a favor desta fêmea guerrilheira, que viu assim premiada a sua persistência e determinação.
Quanto ao assunto da TV, havia quem se interrogasse como é que um director de um canal televisivo aceitou que lhe colocassem a “canga”, permitindo que a ex-actual-e-sabe-se-lá-mais-o-quê de Giorgio e de outros em outros tempos, fosse “pivot” de um programa televisivo.
Mas a verdade é que ninguém se pode esquecer que “Palermo” tem destas coisas, ou não se estivesse perante um mundo mafioso em que os “compromissos” são para cumprir sob pena de consequências muito graves e perigosas represálias.
Este episódio dos convites-fantoche, muito badalado em “Palermo”, continuava e continua a ser o tema principal de conversa da corja corrupta.
Sempre em surdina, há um manifesto desagrado, generalizado, entre os adeptos do FCBatota e na corja, sobre o papel da fulana, que depois de ter sido escorraçada, ter dormido intencionalmente com o inimigo e ter feito mais algumas “raviangas”, voltou pela porta grande, perdoada, bem recompensada e bem remunerada, prostrando de joelhos, muitos daqueles que em tempos lhe fizeram a folha com os calores das noites e vingando-se friamente daquela que a destronou e que durante bastante tempo ocupou o lugar de primeira dama. Tanto é assim, que só para apartamento e carro foi qualquer coisa como mais de quinhentos mil euros. É obra!
A corja corrupta, atónita e aparvalhada só pergunta:
- Como é possível o Giorgio andar metido em buracos outra vez?
E continuando,
- Já não bastava o livro daquela “putéfia” intelectual do “alternanço” que pôs a nu os seus podres e os do FCBatota, só faltava mais esta “rata sábia” a virar também doutora da faculdade da Etar de Conturmil ou do Instituto de “Sociologia” da Santos Poisada!!!
Agora, Filó, promovida a doutora de comunicação de pacotilha pelos reles lacaios, lambe-botas e branqueadores de Giorgio, novamente com os cordelinhos nas mãos, também ela fez o que outros lhe fizeram – escorraçou a “matilha” dos calores da noite que a vexou e humilhou. Ela não lhes perdoou, e Giorgio em clara fase de decrepitude, vivendo desesperadamente um dilema existencial, vergado pela vergonha dos escândalos e das denúncias das suas contínuas patifarias e das suas belicosas e fedorentas intimidades, aceitou o jogo sem tugir nem mugir, tentando com isso apagar a sua faceta mais negra, indelevelmente gravada para sempre na sua vida doentiamente obstinada e tumultuosa!
Até quando?
É a pergunta que corre nos “mentideros” de “Palermo”.
Mas a degradação é tanta e tão evidente, que não admiraria nada que as “societàs” e todas as mascambilhas decorrentes deste antro viciado e corrupto, se transformem em mais um bordel rasca como aqueles onde Giorgio em tempos se estatelou e se esbodegou totalmente, com toda a pandilha a prostituir-se de toda a maneira, desde presidentes e generais, a reles polícias e criminosos impunes!
Bem, mas adiante pois estava na hora da estreia do programa.
“Tailleur” azul, adequado ao momento, com o casaco desenhado de forma a realçar um busto rechapado, tendo preso na lapela da sua aba esquerda, um broche discreto e suave, mas “muito bem feito”, “ex-libris” das primeiras damas mais recentes do FCBatota, mais um “look” importado das diversas recauchutagens que frequentou e frequenta, aí estava ela, pronta para entrar no ar.
O bom dia da praxe, uma nota breve, introdutória do porquê do magazine, e, para aliviar a tensão, a passagem do filme de animação sobre a história da teia que o FCBatota urdiu ao longo de trinta anos, cujo título é – “Um cartola e três pintos – Part I”. Referência ao galardão conseguido por este filme – primeiro prémio “corrupção” no festival de cinema de “Palermo”.
Já o programa estava no ar há algum tempo, quando Giorgio di Bufa vindo dos habituais “trabalhinhos”, se refastelou num largo sofá da sua nova vivenda, ladeado pelo cão e pelo gato, com o papagaio lá longe, de atalaia, não fosse o diabo tecê-las e o seu pescoço ficar retorcido pela ira do dono.
Giorgio, muito atento à prestação da sua ex-actual-e-sabe-se-lá-mais-o-quê, mastigava umas “alcagoitas” para entreter, não desgrudando da pantalha.
Sempre era uma estreia como vedeta da TV e para as primeiras impressões estava a “sair-se bem das cascas”. A aposta, mais uma vez era sua, testando também mais uma vez, o director do “Palermo Canal”, confrontando-o humilhantemente com a sua condição de camaleão vermelho, o que realmente é uma qualidade mimética de quem pressupostamente deveria assumir-se como verdadeiro defensor de uma causa que tanto apregoa!
Mas adiante.
O programa decorreu dentro da normalidade esperada, não sem que houvesse algumas interferências próprias deste tipo de directos, com o “Emblastro” a aparecer de surpresa e constantemente atrás da apresentadora, com uma foto da “outra” numa mão e o mais recente livro do seu reclamado pai na outra, a chamá-los de papá e mamã!
Um momento inesperado de humor, mas também o momento com maior share durante o programa, com Filó quase a desmaiar!
No final, esperavam-na os repórteres e jornalistas das revistas cor-de-rosa e de mexericos.
Todos e todas se acotovelavam para disparar as perguntas que levavam na manga. Assim, uma já velha “amiga” de Giorgio e sua conhecida de outros “carnavais”, mais afoita, “linda” como os amores proibidos, atirou-lhe viperinamente:
- Filó, a tua maquilhagem está um estrondo, e disfarça bem!
Mas porque é que tens um olho negro inchado e outro azul escuro?
Filó, ainda surpreendida com aquela presença e com tão acintosa e maldosa pergunta, fez uma pausa, e palidamente, sorrindo, logo a seguir respondeu, com o director do canal televisivo a seu lado:
- Sabes, filha? Tudo isto é…é…uma questão de “cultura”!
O programa seguinte foi adiado, até ao total restabelecimento da sua douta e culta protagonista.
Daqui a três semanas há mais…
GRÃO VASCO