Trago cá este assunto (é favor clicar no título), não que seja novidade, muito menos que seja surpresa para alguém, porque o país inteiro sabe que com a colectividade criminosa as "coisas" são arquivadas/resolvidas graças a uma "frutinha de dormir", ou trocando uns favores, ou por uns "cobres" ou até através (ironia das ironias) do mesmo tratamento "à bexiga".
É óbvio que poucas pessoas (bem, se falo em pessoas estou automaticamente a excluir os adeptos do fóculporco) duvidam do "dedo" do pintelho nas costas nesta agressão. Afinal foi esse pobre desse vereador (ou ex-vereador) da câmara de Gondomar que denunciou as irregularidades na câmara, e, por arrasto, tudo o resto que deu origem ao apito dourado. Ja se sabe que é o estilo deles: saloios armados em mafiosos. Só dá para rir.
Mas na realidade, o que me levou a trazer esta notícia foi este parágrafo delicioso:
"E O DRAGÃO QUE RECEAVA O MAIA
Foi na mesma época do título europeu que teve lugar a maioria dos episódios que ligam Pinto da Costa ao ‘Apito’. O caso mais paradigmático acontece na semana em que o FC Porto recebe o Maia, da Liga de Honra, para a Taça de Portugal, em Dezembro de 2003. Um escalão e 23 lugares classificativos separavam os dois emblemas, mas, ainda assim, o líder portista não deixou de telefonar a Pinto de Sousa, na altura presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, de forma a garantir que o árbitro do jogo seria do seu agrado. Uma prática habitual ao longo da prova nessa época. Pinto de Sousa sugeriu o algarvio Nuno Almeida e Pinto da Costa anuiu. “É um bom árbitro”, disse, também agradado com a presença do assistente Paulo Januário: “Está bem, ajuda!”. Pinto de Sousa defendeu em tribunal que falava sempre com os outros clubes, mas as escutas contrariam-no. "
HAHAHAHAHAHA, são ou não são a maior vergonha deste país?
Corrompem, agridem, pagam viagens a árbitros, em vez de decidirem os jogos e as competições dentro de campo e com os jogadores, decidem por telefone e com putedo, manipulam castigos e classificações de árbitros, inscrevem matulões (leandrões) como se fossem putos, enfim... é um rol de "qualidades" que nos obrigam a dizer: eis o fóculporco.
Mas eu só gostava de saber uma coisa: os que apoiam/defendem/veneram estes andrades corruptos, sejam os labregos dos adeptos, sejam os jornaleiros marionetas, conseguem olhar-se ao espelho sem vomitar?