quinta-feira, fevereiro 14

GLORIOSO

Temos a exposiçao do Benfica no Parlamento Europeu.
Quanto a mim nao se trata de vaidade ou de desviar atençoes, dos resultados desportivos menos conseguidos.
Esta exposiçao, para além de mostrar uma história riquíssima, traduzida nas variadissimas "epifanias" expostas, vem realçar, se para tanto fosse necessário, o carácter universalista do Clube que se transformou em religiao.
Era imperioso pois, que esta exposiçao acontecesse, na medida em que o Benfica é um Clube do Mundo.
E nada melhor que o Centro Político da Velha Europa.
Mesmo assim, é muito limitada no espaço esta Exposiçao, é que o Benfica galgou fronteiras, e já nao é necessário haver um Português (e estao espalhados pelos cinco continentes), para se falar Benfica.
Na heróica conquista do último título foi o Benfica que uniu os 5 continentes. Que outro clube está em condiçoes de fazer isto?
Nenhum.
Os "nao portugueses", conhecem muito bem o Clube do Povo em Portugal.
O Glorioso, que nasceu de um conto de fadas, cresceu, ultrapassou o imaginável e como tudo o que nos transcende, criou à sua volta uma aura de misticismo, que gera amores e ódios.
De raíz essencialmente popular, o Glorioso é a encarnaçao do que caracteriza o ser humano: a vontade de se superar a si próprio.
E é nesta faceta humana que o Glorioso se impoe, como nenhum outro.
E como nao podia deixar de ser, temos na nossa praça, vários "fazedores de opiniao", que subjugados pela grandeza da Águia, se poêm em bicos dos pés, para tentar beliscar este Colosso.
Claro que nao o conseguem.
E se, conseguem arrebanhar uns quantos ditos adeptos Benfiquistas, é porque nao sao verdadeiramente adeptos: se nao, que lhes fica bem, apodarem-se a si mesmos, de Benfiquistas.
É que há muitos que interpretam mal ou têm um sentido distorcido da questao.
É que vao à Catedral ver um jogo de futebol, quando deveriam ir a um Templo adorar os seus deuses.