terça-feira, novembro 11

A banalidade de um "aperto"

Hoje, numa capa de jornal vinha isto:


São apontados dois nomes como responsáveis pelo tal "aperto" ao jogador do Estoril.
Abrindo o link desta notícia (ver aqui) dizem que:

"O médico Nélson Puga e o treinador adjunto Rui Barros foram dos mais ativos no apertão a Tozé no final do Estoril-FC Porto."

Como?
Foram dos mais activos?!?
Mas afinal quem lá estava?
Quanto são precisos para dar um aperto a um matulão como o Tozé?
E o que significa serem os "mais activos"?
Numa escala de actividade quem fez o quê no túnel?
Estas questões podiam ser todas consideradas pertinentes, mas não passam de banalidades sobre um caso banal...
Repararam na desvalorização que o jogador fez disto? Pois, banalidades...
Pelos vistos o "calor do jogo" veio substituir o calor da noite para justificar o que acontece naquele clube...


PS.- Até hoje não vi nenhuma referência a este caso na página online (na edição em papel não sei porque não vi) do jornal aBola. Fiquei altamente surpreendido! Mas hoje descobri que andam ocupados com outras coisas:

"Quaresma novamente cheio de estilo"

Isto sim, é (novamente) uma notícia importante, um assunto que todos querem ver aprofundado, um exemplo do jornalismo que se pratica por essas redacções fora!