Temos tido o desprazer de ver figurar neste blogue os comentários de um certo MeteMouros.
Ora, não é hábito darmos destaque a esta ou aquela amiba palrante - também porque o destaque exige distinção, e as amibas não se distinguem em nada, nem se distinguem umas das outras. Esta táctica do rebanho (ou vara) é particularmente útil na definição de estratégias (o Pastor colectivo decide), no estabelecer de consensos (o neurónio colectivo decide), e no atirar de petardos (o focinho colectivo confunde).
Mas como há algum mérito na novidade, decidi chamar o MeteMouros ao pódio dos animais. MeteMouros, num comentário entretanto higienizado, grunhiu qualquer coisa como “Oinc, oinc, na Europa nunca precisámos de árbitros, oinc, oinc”.
A estratégia do MeteMouros, como a de muitos mentirosos em série, é a de ir debitando merda a ver se cola. Infelizmente para eles, neste blogue só mesmo a verdade é que cola, o resto (Calabote, etc) é devolvido à fronha de quem o atirou.
No rebate desta mentira óbvia, o vosso marquês plebeu vai recorrer simplesmente a um artigo publicado no International Herald Tribune há já dez anos, nomeadamente a um parágrafo “sumarento” que diz:
Fernando Barata, a hotelier who once presided at the Farense club, has named names. He cited the 1984 Cup Winners Cup semifinal, charging that Pinto da Costa bribed Ion Igna with $50,000 to smooth Porto's victory over the Scottish team Aberdeen.
Deixo aqui o link para o artigo:
http://www.iht.com/articles/1997/01/15/soccer.t_4.php
1984? Suborno a um árbitro numa semi-final europeia?
Não é por acaso que Sir Alex Ferguson, que era então treinador do Aberdeen, afirmou muitos anos depois que o Porco comprava os títulos no supermercado. Este, como o agricultor de Palmela, sabe do que está a falar.
E vocês, MeteMouros & Cia., também sabem?
Cumprimentos Respeitosos do Marquês