Sim, para quem ainda não percebeu, a campanha mais reles, mais triste e mais complexada de que o futebol português tem memória, vai alternando nos seus protagonistas: umas vezes calha ao Inácio, outras ao Bruno, às vezes calha ao Jorge, e desta vez calhou ao Octávio.
A boa notícia é que as declarações do homem vieram na imprensa escrita, pois diz quem viu/ouviu que o discurso do Octávio foi quase imperceptível. Vá se lá saber porquê...
É muito fácil desmontar estas campanhas rascas de gente ainda mais rasca.
A estratégia de acusar os outros daquilo que eles fazem está tão batida que só uns poucos atrasados mentais ainda a engolem.
O Octávio foi aquele individuo que perante as imagens indesmentíveis de uma (de muitas) agressões protagonizadas por um jogador do seu clube, pura e simplesmente disse que aquilo não era cotovelada, mas sim uma "extensão do braço". Quase que bastava isto para atestarmos da sua credibilidade...
Falar da comunicação dos outros quando se tem um presidente pago para escrevinhar quase diariamente no Facebook é ridículo.
Falar dos árbitros quando se é flagrante e escandalosamente o clube mais beneficiado é patético.
Falar num jogador do Setúbal que não jogou contra o SLB, enquanto o União da Madeira poupou meia equipa em Alvalade, e enquanto Rio Ave e Marítimo poupam jogadores para poderem jogar contra o SLB é deprimente.
Mas a cereja no topo do bolo para se perceber que o Octávio quase que mete pena (eu disse quase...) ao prestar-se a esta figurinhas encontrei nesta frase (ver aqui o discurso completo):
"Temos a melhor equipa, a que joga mais, a que respeita mais. A nossa equipa empatou com o Tondela e nós não dissemos nada."
Como? Não disseram nada?!? Depois deste triste espectáculo dos tristes