sábado, fevereiro 8

Fernando "salva" os joelhos

quem tem cu tem medo



"Dragões confirmam renovação de contrato com Fernando"

E claro, assim qualquer "problema" físico, pessoal ou familiar é ultrapassado. Nada previsível...


Tudo normal, tudo em paz, e viva o jornalismo sério, isento e de investigação que é praticado neste país!

E por falar em jornalismo sério, atentem bem ao artigo que encontrei ( não se sabe bem o porquê do mesmo, mas claramente não parece encomendado) e digam lá que não é maravilhoso ter amigos nas redações:

"Ricardo Quaresma vendeu durante anos ilusões, encantou plateias e, agora, compra com suor o seu lugar numa equipa necessitada do seu talento ainda escondido. Sobra-lhe entretanto o poder de carregar o ataque azul e branco para cima das linhas recuadas do adversário, a capacidade de desorientar as defesas e de fazer estremecer guarda-redes. E tem-se notado. É a nobreza de um artista em reconstrução. 
Mais do que à procura da aura perdida, o mustang persegue desenfreadamente os caminhos que o podem fazer regressar ao futuro. Com a vontade e os minutos que está a acumular em campo, não deverá demorar muito a voltar a ser tão espetacular e influente como já foi no FC Porto, entre as épocas de 2004/2005 e 2007/08. Última temporada em que foi o segundo melhor marcador, a seguir a Lisandro, com um total de 11 golos. O seu melhor registo no dragão. Agora soma dois. 
Mas, para o jogador, o golo não é o mais importante nesta fase em que pretende recuperar tempo perdido, ritmo competitivo e a confiança de quem desconfiou da sua contratação. Desde que se estreou, com o Benfica, na Luz, o extremo tem acumulado minutos e está em crescendo. Começou no clássico a jogar pouco mais de meia hora [ver quadro] como suplente utilizado, mas, nos últimos três desafios, alinhou em dois a tempo inteiro e no último (Estoril) 83 minutos. Mais o valor acrescentado de um golo. 
Para quem foi operado ao joelho direito em junho do ano passado e em oito meses apenas alinhou numa partida, pela equipa B do Al Ahly, dos Emirados Árabes Unidos, não podem os portistas exigir mais. Nem o próprio jogador. Para que este, sem pressão, possa (re)despertar - do, ainda só lado generoso e solidário - para a magia e colmatar a enorme necessidade do treinador; e há também a necessidade do jogador de ter uma última oportunidade de poder acabar, mais cedo ou mais tarde, em grande e num grande clube como o FC Porto. Necessidades mútuas a aguçar o apetite de Paulo Fonseca e o engenho de Quaresma. 
Os resultados e as exibições do coletivo não melhoraram com o número 7 na equipa portista, mas sem ele talvez a esta hora os dragões estivessem bem pior... A verdade é que depois de Ricardo Quaresma chegar ao FC Porto o lugar numa das alas é legitimamente seu e não se sabe muito bem como será quando, por motivos alheios à sua vontade e do técnico, falhar um jogo."

A vocês não sei, mas a mim por pouco não me vieram as lágrimas aos olhos.
Com craques destes na comunicação social, quem precisa de craques dentro de campo?