Se é verdade que o “Bando dos 4 Pintos” (ainda este número 4 ... mágico) e as consequências do seu terrorismo, nos obrigam a fazer desta Gloriosa Tribuna que é oantitripa, um Tribunal de Memória e Verdade, que ilumine as trevas que as bestas lançaram sobre o nosso Desporto, ainda assim, não vi escrito, em lado nenhum, que não posso falar de Futebol., sobretudo se for para escrever do futebol de que eu gosto.
De futebol em geral, claro, do futebol “plasmático”, na poltrona e com a Família, ou da Festa que é ir a um grande estádio, do futebol espectáculo industrializado ou do convívio de “solteiros contra casados”, enfim, de um qualquer dos inúmeros aspectos deste desporto magnífico que é O Futebol.
Do futebol que chega a ser poético quando interpretado pelos mágicos Puskas, Gento, Pélé, Cruyft, Beckenbauer, Maradona e, acima de todos, o nosso Pantera Negra, Eusébio da Silva Ferreira, ou é simplesmente maravilhoso quando bem jogado por atletas “normais”.
Do futebol inesquecível das grandes Equipas como o Real dos anos 50, o Benfica dos anos 60, o Ajax dos anos 70, Os Magriços de 66, a Canarinha de 70, a França de 82, ou o futebol mais simplesmente emocionante com que a nossa Equipa eliminou o Nápoles, em dois belos desafios.
Do futebol verdadeiramente inenarrável e indescritível (só visto!) como o do 3 a 2 com que vencemos o Barça na Final dos Campeões, dos 5 a 3 à Coreia em 66, dos 4 a 1 do Brasil à Itália em 70 e dos 3 a 2 que a Itália lhes “devolveu” em 82, ou o futebol simplesmente espectacilar como os 4 a 4 com o Bayer, os 6 a 3 ao Sporting e mesmo o dos 4 a 3 ao Paços ou, até e se não tivesse havido uma grosseira deturpação da Verdade Desportiva (no “penalty” não assinalado sobre o Di), o da meia final da época transacta para a Taça de Portugal (se não concordam ... conspirem!).
Em síntese, eu adoro um bom desafio de futebol, de preferência se jogarem alguns grandes talentos, mas sempre, acima de um nível mínimo de qualidade, se se defrontarem duas equipas de 11 atletas, que disputem o jogo e o resultado com “Fair Play” e desde que, sendo respeitadas as regras, haja Verdade Desportiva.
Não, não estou a pensar em “vitórias morais”: quando falo em Verdade Desportiva (VD), quero dizer que o resultado só pode ser feito pelas duas equipas em presença e não, nunca, pelos supostos Árbitros, nem por incompetência, quanto mais por dolo intencional a uma (ou às duas) partes.
Enquanto a FIFA e o “International Board” parecem teimar que o “erro” da Arbitragem é como que um “condimento” que dá maior interesse ao futebol, eu ... discordo (ainda que esse erro favoreça o Glorioso). Discordo porque o futebol já tem mais do que os bastantes elementos de aleatoriedade (a bola na trave, o ressalto, o erro humano dos atletas, etc.), mais do que a suficiente complexidade táctica e mais do que a necessária componente de risco, para garantir que cada desafio é irrepetível de resultado imprevisível e até ... ao fim!
Exemplos? A maioria dos desafios em que é respeitada a VD!
Para falar, só, de exemplos em finais da Champions, pensem na derrota, nos descontos, do Bayern com o ManU, no jogo Liverpool vs Milan, ou ... na última final. Aliás, eu não consigo entender porque raio de razão exigimos aos Juízes decisões ponderadas e baseadas em todas as peritagens necessárias e com recurso a todas as tecnologias da criminalística forense, para depois, aos Árbitros, só exigimos decisões imediatas e ... sem recurso a tecnologias, que as há (ainda não existiam na final de 66 entre a Inglaterra e a Alemanha), que poderiam erradicar o erro humano.
Portanto, o futebol de que eu gosto NÃO é o mesmo do que gosta o Sr. Blatter!
Mas estaríamos menos mal se só estivessemos confrontados com o futebol do Sr. Blatter: com Árbitros competentes e impolutos, o erro humano que falseia a VD, é pouco mais que raríssimo e, por isso, insuficiente para desprover o futebol do seu carácter desportivo.
O nosso caso é, desde há décadas e dramaticamente, bem diferente: aqui, o Futebol ... foi ASSASSINADO!
Estou-me nas “popetintas” para o que têm dito, aos Juízes de Gondomar, os mais ou menos aziados bois peritos. Mais ainda, estou-me a borrifar para as escutas telefónicas e para os seus ridículos e neorealistas conteúdos.
Eu sou Actuário! Eu sou Mestre em Cálculo de Probabilidades e em Inferência Estatística (além de “navegador”, claro, ahahah)! Eu posso provar, em bases científicas, que os erros dos Bois NÃO SÃO ALEATÓRIOS! Há anos que a longa série de erros é INTENCIONAL, DOLOSA e envenenou, até à morte, o nosso futebol
Isto já não é futebol! Isto tem nome e todos o conhecemos: chama-se excremento de Polvo e, ainda que suceda em campos relvados, além de outros antros, nada tem a ver com o Desporto. NADA!
As comentadeiras prostituídas, porque avençadas, pariram os chamados “critérios largos”, como quem cose um trapo e na tentativa de, por baixo, esconderem a realidade. Mas o farrapo não esconde nem a ponta da careca do D. Cor(no)leone e já tresanda de se lhe ter chegado perto.
Os Bois do apito, esses que, cuidadosamente formados, classificados, promovidos e seleccionados, ao longo de décadas, garrotearam a VD com o farrapo dos “critérios largos”, podem ver-se, quando têm os “bónus” da UEFA, a arbitrar de acordo com as Leis do Jogo e errando pouco mais que os verdadeiros Árbitros, aqueles de que se pretendem travestir.
As várias gerações de olarápios que temos visto escarrar nas Leis do Jogo e ofender a nossa inteligência de Homens Livres e Dignos, ora permitindo o Andebol (7 casos num só desafio, vejam no youtube), ora aplaudindo o que eu chamo de Rugbol (de que são exímios o Bruto Alto e o Tou Nele), ora teletransportando por dezenas de metros os locais das faltas, ora escamoteando-as, ora inventando-as, umas vezes permitindo, até, a invasão de campo por todos os suplentes em simultâneo e, noutras, fugindo de atletas agressores, etc, etc e sempre sem o mais leve pingo de carácter, esses não têm nada a ver com o Futebol do Sr. Blatter, esses são abastados, apastados, aleitados, achocolatados, afrutalhados e outros “ados” pelo Bufa da Bosta.
Ok, ó “navegador”, tens razão: eles estragaram o nosso futebol, mas ...
Mas ... porra nenhuma, que vai levar anos a limpar a enxurrada de imundície que produziram!
Se temos a capacidade de formar atletas que se destacam nas ligas mais competitivas, se temos técnicos que vencem lá fora, porque raio de razão as nossas competições internas desceram ao nível anticompetitivo actual?
Sempre tivemos grandes estádios de futebol e boas assistências, temos 3 diários desportivos para 10 milhões de habitantes e estão os estádios às moscas excepto quando joga o Benfica?
Clubes falidos e com salários em atraso, não são coincidência: o Polvo, que pariu a Liga e tomou de assalto os principais fluxos financeiros gerados pela “Indústria”, chafurda a seu bel-prazer na insolvência de 80% dos clubes. Chafurda e ... vive dela!
Esganada a Verdade Desportiva, pela olarapiagem, pela falta de transparência e de independência financeira, a coberto dos mérdia e satelizado o Histórico Sporting Clube de Portugal, o Polvo já confunde o ódio mortal que tem ao Benfica com o seu próprio instinto de sobrevivência, já se autoflagela na ilusão de ter um minuto de “glória” por anunciar um “contrato em cinco minutos” (5 – 1 = .... 4!) e por ter um "Profe" que, um dia, deu a ilusão de, talvez, ter sido Benfiquista.
No seu estado actual, o Polvo já se afoga no excremento que gerou, já não se satisfaz com o seu ódio de sempre e autoflagela-se desbaratando recursos (financeiros e humanos) para interferir na rivalidade minhota. Fundamentalista no seu vácuo de valores e confrontado com a vertigem do seu fim, o Polvo vai querer levar consigo para as profundezas, tudo e todos, até os cadáveres da Verdade Desportiva, do Futebol Português e de algumas outras Modalidades (das com apitadores), na esperança de ferir o Glorioso, nem que seja só de raspão.
Escrevo-vos do país que viveu um dos sistemas mais abjectos da história contemporânea – o Apartheid. Este país, imenso e lindíssimo, que o Apartheid destacou de todo o continente, pelo melhor e pelo pior, venceu as previsões mais trágicas pela mão de um Homem invulgar, um verdadeiro Mahatma – o Vôvô Nelson Mandela, exemplo vivo de todos os nossos Valores (e, por isso, Benfiquista com toda a certeza).
O “milagre” da Democracia e do Desenvolvimento da Rep. da África do Sul, tão bem traduzido na frase emblemática “it’s impossible”, resultou de uma batalha de Valores, com Valores e pelos Valores, só sendo possível pelas mãos dessa Grande Alma que é Mandela.
A comparação entre o final do Apartheid e a actual situação do nosso futebol, surge, diante de mim, como ... natural, imediata e necessária.
Também, no nosso caso, não há alternativa ao Benfica e cumpre-nos esse papel na História! Por mais impossível que pareça, vai ser possível.
Por isso eu escrevo: é impossível!
Viva o Benfica!