sexta-feira, fevereiro 9

Da Boca do Porco

Salve Benfiquistas, em guarda suínos!


A crise do FC Porto tem também que ver com uma errática e lastimável política de aquisições que, por cada grande jogador que consegue, acrescenta meia dúzia de banalidades.”


... escreveu Miguel Porco Tavares no diário desportivo A Bola.

Caríssimo Miguel, por quem teria com certeza a maior estima não fosse a sua cegueira animalesca e por demais risível,

Há que elogiar, quanto antes, a franqueza - ou o descuido? - de mencionar a palavra C, seguida de merda e de “tem também”. Isto porque o Miguel sabe que a C tem também” mas “não tem ”; aliás, a Ctem sobretudo” a ver com o que o Miguel gosta pouco de lembrar. Adiante...

Quer parecer a este marquês plebeu que a gestão desportiva da vossa pequena pocilga deixa muito a desejar em mais do que um aspecto. A chegada constante de Sokata é um dos problemas, mas também há o busílis das saídas.

Enquanto ser glorioso mas realista, não posso deixar de aplaudir o brilhante negócio que foi a transferência de um certo Diego Ribas da Cunha para o grémio maior de Bremen. O negócio satisfez ambas as partes, já que os “hanseáticos” ficaram com o futuro melhor jogador da primeira fase da Bundesliga e os “suélgicos”, esses, livraram-se de um mero médio por apenas um milhão a menos do que o haviam comprado. É obra.

Rivalizando com Ribas, está o negócio McCaco, ou McCoco, McSoco, como for do vosso agrado. O talentoso cafre foi despachado por 3.7 milhões de euros para o clube da rosa vermelha. What a bargain!, terão exclamado não poucos ingleses, já que o avançado, melhor marcador do Blackburn, é o quinto mais prolífico em toda a Premier League. Por 3.7 milhões?

E para que a conversa não se alongue demasiado, deixo para outra ocasião o relato dos feitos de Vennegoor por terras escocesas. Gostaria apenas de sublinhar, em jeito de conclusão, o quanto admiro a capacidade e intuição suína para as transacções desportivas quando não há cucos no clube destinatário. De facto.

Cumprimentos Gloriosos do Marquês e... bons negócios, cambada!