sexta-feira, maio 22

A ALOPÉCIA DE COLLINA

Quando ontem ouvi as declarações deste antigo árbitro internacional, hoje membro do Comité de Arbitragem da UEFA, confirmei mais uma vez o belo regabofe que é o “corporativismo” dos “apitadeiros”, quer cá no burgo, quer internacionalmente.

Confesso que nunca me deixei impressionar pelas arbitragens de Collina. Talvez a sua luzidia careca sobre os seus olhos em vôo orbital extra terrestre fosse muito impressiva nos ecrãs televisivos e significasse um cartão preventivo para muitos jogadores. Para mim foi mais um árbitro elevado à condição de todo poderoso pelo proteccionismo e corporativismo muito próprios desta classe ao mais alto nível, e pelo próprio perfil fisionómico que apresentava e apresenta.
Uma alopécia que foi um autêntico trampolim para um mediatismo que lhe proporciona assistências e audiências na procura louca e incessante da fórmula mágica para a melhor mais eficaz liderança.
Achei de certa forma um paradoxo a roçar o ridículo, transformar-se um “juiz” de futebol que obviamente tem de decidir no momento, num “líder”.
Mas líder de quê?
Das equipas e dos seus respectivos jogadores? Ou de um simples trio de arbitragem?

Vem isto a propósito das declarações convenientes e “politicamente correctas” que fez em relação aos árbitros portugueses e a essa luminária vaidosa e presunçosa que tem por apelido “Benquerença”.
Terá por acaso conhecimento da escandaleira que envolveu a maioria dos árbitros portugueses da primeira categoria e outros de segundo plano, indiciados no mega processo apito dourado?
Terá conhecimento das suspeitas, indícios, acusações, muitas delas bem fundamentadas em escutas telefónicas, e posteriores condenações, com que essa trupe tem sido contemplada?
Terá conhecimento de todas essas mascambilhas que colocaram o nosso futebol e o grémio da Fruta Corrupção & Putedo, na lama, levando muitas figuras com peso internacional a falar em batoteiros e títulos comprados no supermercado?
Seria prestar um grande serviço à verdade, enviar para este alopécico um “dossier” completo sobre esta matéria, para não voltar a dizer as barbaridades e asneiras sobre quem não merece tão pouco, credibilidade absolutamente nenhuma e que se passeia impune de apito na boca.
Para vosso conhecimento junto documentação muito interessante sobre este assunto.

2009-05-21 in site da APAF
Num seminário subordinado ao tema ´Liderança e Tomada de Decisões sob Pressão´, Collina garantiu conhecer bem a arbitragem nacional e discordou da ideia de que os juízes portugueses não têm capacidade para dirigir jogos em grandes competições internacionais.
Collina deu o exemplo de Olegário Benquerença, um dos internacionais portugueses, que qualificou como ´um árbitro conceituado na Europa´, para reforçar o valor da arbitragem nacional.

19/09/2007 in Blog da Bola
Olegário Benquerença era um árbitro de mediana qualidade numa altura em que no quadro da arbitragem nacional existia a condição de árbitro pré-internacional, ou seja, aqueles que se perfilavam para subir ao mais alto escalão. Apesar de Olegário Benquerença não fazer parte desse quadro, inesperadamente e para surpresa de toda a gente, lá estava ele insígnias da FIFA ao peito. Foi um escândalo, logo superado, porque á boa maneira portuguesa, ninguém deu explicações para a promoção. Os árbitros são normalmente promovidos a internacionais no final de cada ano civil e não no início dos campeonatos. Mas, todos os anos, há curso de arbitragem antes do início do campeonato, normalmente feito em Leiria. Sabe-se lá porquê?Nesse ano, Michel Vautrot, nessa altura membro do Comité de Arbitragem da FIFA foi um dos convidados para o curso de árbitros feito em Leiria, terra de Olegário.Durante esse curso foi visível o nível de alta confiança que existia entre o árbitro português e Michel Vautrot, um homem polémico e com grande poder na arbitragem mundial, hoje menos, devido a escândalos ligados à homossexualidade.No final desse curso, Michel Vautrot deu uma entrevista a um jornal desportivo português no qual dizia que para além de tudo o mais, um árbitro internacional deveria ser alto, elegante e que falasse muito bem inglês.Ora, Olegário Benquerença enquadrava-se nesse figurino e mesmo sem ser pré-internacional, foi promovido para a alta-roda da arbitragem, enquanto que os pré-internacionais ficavam de boca aberta.Foi com toda a certeza por causa disto, que há uns meses atrás, o ex-árbitro auxiliar, internacional, Devesa Neto, após uma bocas mandadas por Olegário a seu respeito, veio a terreiro deixar o aviso: “Eu sei como ele foi promovido a internacional. Ele que não me faça falar disso.” Devesa Neto ficou sem resposta.Olegário Benquerença, nunca foi um árbitro de consensos e de facto não tem qualidade reconhecida para estar na elite da arbitragem da FIFA.

20/06/2007, entrevista de Pedro Proença ao Record
Sobre o facto de Vítor Pereira ter chamado batoteiro a Olegário Benquerença no curso de Viseu:
- “Foi duro mas ninguém pode estar de acordo que se copie um teste escrito”.

19 de Abril de 2009 in blogue “O Calabote”
Quem não conhece a história deste "ex-comerciante" de Leiria?
Conhecido como benfiquista, mas... foi o FC Porto quem lhe deu a mão...
Quem não conhece os favores que, à conta de ajudar o FC Porto, lhe têm acontecido na vida, após ter encerrado um negócio (quase em falência) em Leiria?
Mas... a culpa destes malandros estarem a viver à conta do futebol é o senhor Victor Pereira.
Mais a quadrilha: Hermínio & Laurentino, Conselho de Disciplina, Lda.
Também este escroque, vive à conta daqueles que o nomearam... e sustentam no cargo.

24 de Nov de 2008, in blog “Sou Benfiquista”
Em termos de Arbitragens deixo aqui umas palavras ditas por um senhor do seu nome Olegário Benquerença numa palestra em Leiria na ESEL (Escola Superior de Educação de Leiria) intitulada de "Também é difícil ser árbitro", sem mais demoras aqui vai:

"Parece difícil mas não é fácil"
"Não é o difícil do jogo, mais pau menos dedo não é por aí" (ambas as frases sobre faltas)

disse outra cena qualquer por ter deixado o carro na rua, "ladrão não é roubado".

Sobre a equipa técnica dele: "Somos o trio maravilha, dentro do campo somos maus mas cá fora somos muito bons".

A melhor:
"Desde pequenino era do Benfica e o meu maior ídolo era o Chalana, até chorei quando ele partiu a perna, mas um dia em que fui arbitrar um jogo do Benfica o Chalana fartou-se de me chamar nomes, a partir daí put* que pariu o Benfica e o Chalana".



Caros Companheiros tirem as vossas conclusões, desde Collina até ao “apitadeiro” de Leiria.

GRÃO VASCO