quinta-feira, janeiro 3

O PRESÉPIO...DE PORTUGAL

Nao pude deixar de relacionar o Apito Dourado com a época que atravessámos.
Os corruptos nao deixaram de se movimentar a fazer as suas "compras", bem como quem de direito nao deixou de preparar os "cozinhados", leia-se soluçoes. E mantém-se tudo em banho-maria, para ser servido convenientemente na altura certa.
E tenho muito medo que tudo fique na mesma.
Reparem num "pequeno" pormenor:
Aquando da viagem de Apito da Bosta à Galiza para tratar da venda de um jogador para o Corunha, a Judite aproveitou cobardemente a sua ausência para lhe revistar a casa. Nao se faz. Adiante.
E o que encontrou? Nada de especial. Nem um documento, o cofre aberto(???????????) e embrulhos com prendas para uma série de famosos, dos quais nao nos disseram os nomes. Porquê?
Como tenho a mania de dizer que nada acontece por acaso e, até relaciono coisas muito díspares, relacionei o Presépio com o Apito Dourado. Pode lá ser? Vejamos:
O Menino Jesus, é o Apito da Bosta - tal como o recém nascido, é o centro das atençoes, inocente, é incapaz de fazer uma acçao menos própria. E pode peidar-se à vontade.
S. José, tal como o retrata a história religiosa, será como a nossa Justiça - nem fode nem sai de cima.
A Virgem Maria será a Carolina Salgado. Adora o "menino" mas nao lhe perdoou as traquinices.
Os Reis Magos, que vao todos em adoraçao ao "menino", só que neste meu presépio, sao bem mais de três - desde valentins, apitos de sousa, árbitros eu sei lá. Mais adoradores(clientes) que o barbeiro ao sábado.
O Burro e o Boi sao o Pidá e o Macaco, com o bafo aquecem e protegem o "menino".
Os pastores é o zé povinho adormecido, que ainda se deixa iludir e vai em peregrinaçao adorar o "deus-menino".
Estou meio a brincar mas o caso é mesmo sério.
É que já nao bastam os jornalistas a fazer a cabeça às pessoas. Um pouco por todo o lado, vao aparecendo personalidades a desculpabilizar o Peideiro.
Santos Neves (nem sei como), diz em A Bola : (...) neste último(Apito Dourado)que a Justiça civil e a desportiva, nao se atreva(m) a vir dizer-nos que, afinal, nada de especial se passou.
Só espero que o anjo (Mizé Morgado) seja mesmo o anjo da guarda e, nunca adormeça, para continuar a "acordar" os pastores adormecidos.