segunda-feira, fevereiro 20

A comunicação social e os árbitros

Ontem em Braga mais do mesmo, ou seja, desde que a equipa do Canelas Gaia foi ao centro de treinos dos árbitros em Gaia ameaçar uns quantos as arbitragens têm sido absolutamente miseráveis e vergonhosas.
Os jornalistas deste país são o que são...
Quando houve um atentado contra jornalistas em França muitos se apressaram a demonstrar toda a sua solidariedade para com os atingidos. Quem não se lembra deste slogan:


Mas quando seria preciso e importante demonstrar essa solidariedade no seu próprio país há quem se encolha... aqui não há solidariedade nem com os árbitros ameaçados nem mesmo com os colegas de profissão atingidos com roubos e intimidações. Já repararam que praticamente todos os meios de comunicação social se estão pouco cagando com os colegas do Correio da Manhã que foram vítimas da escumalha azul e bronca neste julgamento mais recente do velho gágá? Nem uma palavra, nem um gesto solidário, nem um obrigar a que se fale do assunto, nem um boicote ao clube dos agressores, nada!  E com os árbitros passa-se o mesmo, onde ameaças (famílias incluídas), visitas a locais de trabalho e escola dos filhos, tudo isso é ignorado e branqueado. Cada vez me convenço mais que esta jornaleirada amestrada cumpre a máxima de "quanto mais me bates mais gosto de ti"...
E depois há os especialistas:


Pegando na parte final, pois, quando é a favor do Tricampeão a análise é sempre muito complicada...
Quanto ao golo aparentemente bem anulado, apenas deixo esta imagem:


Aparentemente esta classe jornalística devia falar mais do colegas de profissão (e não só) agredidos e ameaçados e falar menos de futebol...

Comentários (7)

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"A culpa nem é tanto do cabecilha da claque portista. É do Estado que fecha os olhos a situações ridículas e mina a sua autoridade.

Multiplicam-se as notícias do património e da vida repleta de luxos do cabecilha da claque dos azuis-e-brancos, sem que nenhum rendimento declarado justifique – ou permita justificar – tal ostentação. As revelações em causa não são novas nem chocam ninguém. Imóveis, negócios de restauração e carros de luxo são há muito referências associadas àquele que é conhecido como ‘Macaco’ e que evidenciou, esta semana, mais um traço de personalidade e carácter: o receio de uma comunicação social livre e independente.

Mas, se não me choca o facto de o ‘Macaco’ ostentar uma vida de luxo ou de recear órgãos de comunicação como o CM ou a CMTV, o que me perturba?

Na verdade, o que me custa verdadeiramente é ver um Estado que persegue sem dó nem piedade os pequenos contribuintes e prefere fechar os olhos às grandes manifestações de fortuna.

E não me venham falar da lei e da Constituição. Desde 2001, pelo menos, que o sistema fiscal português permite fazer correcções e ajustes àqueles que ostentam riqueza claramente desproporcional ao rendimento que declaram. Então, perguntar-se-á, por que razão nada acontece em casos como este? É, na verdade, uma questão de prioridades e coragem política. Os vários poderes preferem comprar uma podre paz social a um real exemplo de firmeza e autoridade. Ao fazê-lo, mesmo sem se aperceberem, deixam os cidadãos perplexos: como pode valer a lei da selva para os contribuintes comuns e a lei mole do colarinho branco para outros? Será que vale a pena enfrentar ostensivamente o Estado de Direito e os seus princípios?

Esqueçam o futebol, as claques e as cores. Sejamos capazes de nos reunir, de norte a sul do País, em torno de valores básicos de cidadania. E, se compreensivelmente muitos têm medo de o fazer ou de o afirmar, que assuma o Estado essa nobre tarefa: reconduzir todos aqueles que se acham acima da lei ao seu lugar próprio. Quem se ri do Estado de Direito está a gozar com todos nós.

(...)"

André Ventura, in Correio da Manhã
Mais um roubo. Já vamos em sei lá quantos consecutivos a prejudicar o Benfica e a beneficiar o clube das putas do norte.

Por quantas jornadas mais isto irá continuar?
MAIS UM ROUBO AO BENFICA NA PEDREIRA ,VERGONHOSO ,vergonhoso
Pelos jornais desportivos podemos avaliar a imoralidade da classe jornalística actual, que divulga as famosas 'fake news' a mando de quem lhe paga mais e segundo a cor da respectiva camisola. Nas escutas do Apito Dourado vimos como o F. C. Porto tinha (e tem) um exército de jornalistas a soldo. É por isso que os órgãos de informação merecem cada vez mais o desdém das massas. Há muito que não dou um tostão a ganhar aos jornais. Quando quero saber notícia de futebol venho ao Antitripa. E o que se passa na bola passa-se na política, na economia e em tudo. O jornalismo está descredibilizado.
No contexto da Lei 11 – Fora-de-jogo, aplicam-se as seguintes definições:
"mais perto da linha de baliza adversária" significa que qualquer parte da sua cabeça, corpo ou pés se encontra mais perto da linha de baliza adversária do que a bola e o penúltimo adversário. Os braços não se incluem nesta definição.
mais um jogo em que fomos roubados (1 golo mal anulado, 2 ou 3 penáltis, amarelos perdoados, expulsões perdoadas, jogadas de ataque interrompidas porque o gatuno não quis dar lei da vantagem), e o benfica não se queixa, não faz nada, até o treinador foi cumprimentar o árbitro responsável pela sua suspensão... assim não há esperança
Com as suas omissões, o seu silêncio envergonhado(?), e a sua falta de solidariedade para com a sua própria classe, se vai mantendo o reino da perfídia, da insensatez e da vergonha encapotada.
E, entretanto, a (des)informação vai tomando conta da pasquinada e dos outros órgãos de informação, para tentar iludir muitos papalvos que continuam a acreditar piamente 'na verdade a que temos direito'...
Como se isso fosse possível nos dias de hoje...

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