quinta-feira, julho 5

O Bom, o Mau e o Cornão

Salve Benfiquistas!
O Bom

É sempre triste ver um dos nossos partir. O Henrique Viana é um actor que este vosso muito admirava, pelos seus inigualáveis desempenhos no cinema, na televisão - e fica a mágoa de nunca o ter visto no palco.

Onde quer que esteja, como sói dizer-se, um grande bem-haja para ele.

O Mau

O mau é um “clássico” do baralho. Não há estudioso da máfia tentacular que não conheça o nome de Luciano D’Onófrio, notório ex-empresário de futebol ligado à vara e (ainda) vice-presidente do Standard de Liège. Com a devida vénia ao Jornalista Paulo Anunciação, reproduzo aqui um episódio colorido da passagem deste indivíduo pelo futebol português.

Entre as polémicas protagonizadas por D’Onófrio no nosso país, o destaque vai provavelmente para a acusação de corrupção e suborno subscrita por outro belga, o jogador Cadorin. Em 1986, o avançado do Portimonense revelou que D’Onofrio lhe prometera 500 contos e uma transferência para o FC Porto [outra técnica “clássica” do fóculporto, e utilizada até hoje: veja-se o fpc-Rio Ave da época transacta...] ou um clube de Itália ou da Suiça se Cadorin provocasse um penálti no início do jogo Portimonense- FC Porto (o FC Porto, curiosamente, acabaria por perder esse jogo – com um golo marcado por Cadorin.) [ afinal sempre havia “nexo na casualidade” – que o diga o Estrela!]


“Ora o que é que isso nos interessa agora?” grunhe a vara. É tudo uma questão de método, criaturas. O método do criminoso repete-se por onde passa.

Ficai sabendo, se não sabíeis já, que o Luciano amigo foi condenado por um tribunal do 1º Mundo (França) a uma pena de prisão efectiva por ter lesado o Olympique de Marselha “em 22 milhões de euros através de um sistema de comissões fraudulentas pagas à margem das transferências de jogadores.” Pois é, criaturas, agora já sabeis de onde surgiu o “prejuízo consciente” no clube da Taça Toyota...

Ao fim de muitos anos a apoiar conscientemente uma pandilha criminosa, os adeptos do grémio começam a entrever o reverso da medalha, o preço, quanto mais não seja em vergonha, das “facilidades” passadas.

O Cornão

E o cor-não? Cor-não é o novo equipamento das equipas às riscas. O Anti baptizou, está baptizado.

Cumprimentos Respeitosos do Marquês plebeu