quinta-feira, abril 15

"Iscas de fígado à Benfica"

Quando ontem me ofereceram a edição do jornal “A Bola”, não imaginava que o protótipo da boçalidade e do sectarismo anti-Benfica – Eduardo Barroso - tivesse tido tanto tempo para verter desastradamente o tinteiro, borrando e inquinando cada vez mais um espaço que lhe deveria merecer mais elevação e respeito.
Foi mais uma “intervenção cirúrgica” mal sucedida, que o atira para os patamares mais baixos da crónica desportiva. Como sempre, lá veio com a lengalenga do costume sobre o seu ódio de estimação – o Benfica que tanto o atormenta, o Benfica que lhe provoca intensas dores de cotovelo, o Benfica que faz com que ele, estùpidamente, exiba a sua índole de adepto de futebol grosseiro e incendiário com o rótulo de miserável anti-Benfiquista.
Mas quanto mais leva naquela “mona” sectária e provocatória, menos emenda tem, e com uma desfaçatez lagartinóide, alude ao Benfica e aos “The Beatles”, como os quatro de Liverpool.
Há algo que lhe tem turvado a visão.
A alta graduação da cerveja de Munique – 12.1 - que há um ano encharcou as suas goelas e o seu cérebro, ter-lhe-á provocado tamanha bebedeira crónica que o homem já não consegue distinguir um arruaceiro de relvado – João Pereira – e um insurrecto de balneário – Ismailov – de um grande senhor do futebol e voz de comando do Glorioso – Luisão.
Quando acabei de ler aquele arrazoado mesquinho de uma pequenez atroz, imaginei Eduardo Barroso, Costinha, Carvalhal, Salema Garção, Nuno Dias, Dias Ferreira, Oliveira e Costa, Bettencourt, e mais uns quantos calimeros da côr-do-ranho, na “Cova do Bichano”, uma tasca nojenta nas catacumbas de Alvalade, à luz de uma Luz que os cega, a mamarem cada um, “duas iscas de fígado à sul-americana”, a emborcarem à fartazana a tal Munique 12.1, arrotando alarvemente uma azia severa e já bêbados que nem uns cachos, a contarem pelos dedos até 26!
Tenham vergonha!

GRÃO VASCO