Cá andavas alancado à impunidade dada ao grémio do putedo que te pagava. Os árbitros fechavam os olhos às tuas inúmeras tropelias por medo de retaliações na altura das classificações. Os urros da manada nas bancadas punham-te a vaguear nas nuvens convencendo-te que cá em terra de tuga é fácil ser jogador de futebol. Enfim eras um rei em terra de cego.
Aí é outra dança. Irás aprender o que é ser jogador de futebol. Não, não é a dar uns toques na bola, isso qualquer brinca na areia lá do sertão é capaz.
Aí os árbitros não brincam nem pensam na puta que lhe vão meter no quarto à noite, e na altura que cometes faltas, cospes nos teus adversários ou defendes bolas com a mão eles não fingem que não vêem.
Aí até o clube te pode castigar por conduta anti-desportiva grave como cuspir num adversário (cá o máximo que o grémio do putedo te fazia era dar-te umas palmadinhas nas costas e depois riam muito enquanto reviam o DVD da(s) jogada(s), típico da parolada azul-merda).
Aí irás sentir a verdadeira aficción e estes não são como a manada . La aficción um dia põe-te no alto da torre, e no outro dia manda-te de lá abaixo sem contemplações. Bom, diga-se de passagem que ainda nem subiste o primeiro degrau dessa torre e nem sei se aguentarás a pressão para conseguires lá chegar. É que a turbe madridista torceu o nariz mal puseste um pé no Santiago Bernabéu. Partes desde logo em desvantagem e assim terás que provar a centuplicar que és um jogador de futebol e não aquela amostra do mesmo que a manada te fez acreditar que eras.
Em Espanha serás bienvenido o entonces puta que parió, percebeste ó palonço?
Ah, esqueci-me de te informar. O Scolari rebolou-se a rir!