O futebol português é mesmo especial

Mas é um "especial" do género de como é costume referir quem sofre de limitações mentais.

No clássico do Artur do passado domingo houve de tudo um pouco. Já sem falar no estado em que ficou o olho do Mitroglou, e na reincidência de faltas do André, que só levou amarelo ao fim de meia dúzia, tivemos isto:

Golpe de karaté que nem sequer dá direito a cartão amarelo:

Wrestling puro que nem sequer dá direito a um cartão amarelo, que seria o segundo:

 

Ontem no WC ficamos a saber que duas não-faltas dão direito a dois amarelos e respetiva expulsão, e logo à meia hora de jogo, não vá o diabo tecê-las:



Ainda diz o Manel, e com toda a razão:

"Hoje foi preciso mais do que o Sporting para o Nacional sair daqui vencido."

Pois é, meu caro Manel, mas se não fosse assim os lagartóides ainda não tinham ganho um jogo sequer em casa. Se desta vez não houve o penaltyzinho da ordem, foi preciso pôr onze contra dez com mais de uma hora para jogar.
Se não fosse mais este empurrão, o "jornal dos lampiões" (como alguns "especiais" gostam de lhe chamar) não podia fazer esta capa:

No domingo um jogo que devia ter sido 9 contra 11 não o foi. Ontem um jogo que devia ter sido 11 contra 11 também não o foi. Mas siga! O que interessa é o minuto dos líderes! Quem diria que a "bíblia dos lampiões" não conseguiria esconder tanta alegria depois desta jornada?