terça-feira, outubro 7

Martins Indi - o exemplo

Este novo carroceiro jogador do futebol corrupto do porto pode ter escolhido a profissão errada, se calhar devia praticar um qualquer desporto de combate, se bem que aqui pode contar com a sempre prestável e conivente arbitragem portuguesa (e com o branqueamento habitual dos jornaleiros quando se tratam de assuntos relacionados com a corrupção), mas há uma coisa que ninguém pode acusar este jogador - de falta de gratidão:


Assim sim! Um exemplo para os seus colegas, treinador e direcção. É tão lindo que eu até fiquei com uma lágrima no canto do olho. Claro que não é novidade o Proença abraçar jogadores azuis e broncos, mas este parece ser mais sentido do que os anteriores. Quem ficou com uma pontinha de ciúme não foi só o árbitro auxiliar à esquerda na foto, foi também o Manuel Mota que apitou o jogo em Paços onde também perdoou um penalty flagrante por cotovelada deste mesmo Indi dentro da sua área. Esquecimento ou ninguém sacou a foto?

Voltando à frase do Sérgio Conceição no final do jogo:



Acho que não podemos encarar isto como se fosse "chover no molhado", como se fosse uma verdade que todos sabem mas que ninguém faz nada para contrariar, como os jornaleiros amestrados encaram isto, ou seja, como uma banalidade. Não é preciso coragem para assinalar penalty no Dragay no último minuito, basta isenção, seriedade, não consumir fruta de dormir, não aceitar viagens e jantaradas, não ir a casa de quem preside o clube que vamos apitar nos dias seguintes. Quer dizer, o Proença não tem coragem para aplicar as regras, mas depois tem cara-podre para andar a distribuir abraços... não, caro Sérgio, o que falta ao Proença não é coragem, é mesmo vergonha na cara.